Arquivos da categoria: Pessoas

Dia triste / Sad Day

Dia triste! Fraiburgo perde um de seus ícones da cultura tchozina! Segue o vídeo deste homem que, no seu jeitão simprão e sempre de bici, alegrou muita gente enquanto sua luz brilhou no Frai…Descanse em paz Mauro Loco! 

Fraiburgo has lost one of this its cultural icons. Mauro Loco, which means “Mauro the Crazy” a talent widely known for his simplicity, talent and his innovative bicicle.

Mauro loco 3

Saudade faceira Lá no Frai / Fraiburguese Happiness

Já sentiu saudades? Já ficou faceiro? Já teve um abraço que não pode descrever? 

Essa é a foto no Frai que melhor responde a essas questões. Lindas não? Lá no Frai é assim. (esquerda a Luiza, Maria Eduarda e a Adriana). Foto tirada por Lissania Santos.

Have you ever missed someone? Have you ever been incredibly happy? Have you ever had a hug in which you could not describe in words?

This picture is one of the best ways to answer these questions. Amazing isn’t it ? This was taken in Fraiburgo and the girls from left to right are Luiza, Maria Eduarda and Adriana. Foto taken by Lissania Santos.

Saudade Faceira

Como o Blog é produzido / How Lá no Frai is made.

Tchozinhos e tchozinhas do Brasil,

 

Tamo de vorta escrinhando mais sobre as coisaradinhas do Frai e com várias novidades (ptus… esse “Várias novidades” é muito clichê  – Favor desconsiderar, apesar de ser verdade).  Então, esse último mês foi um tempo bom pro Tchozinho largá mão do Lá no Frai, descansar um pouco e dar atenção para outros projetos, mais ou menos como num processo de desintoxicação mental.

Guys, back to Lá no Frai Project. I have rather been busy lately working on my professional life. Well, what I can tell about Fraiburgo this time? I have been out there sometime ago and noticed that I ended up working (mentally) way more then what I usually do here in Desterro. It is perhaps the reflex of changing contexts, however I found quite difficult to explain it to my friends or family who truly believe I am on vacation, holidays or whatever, which is note the case. All this Portuguese/Fraiburguese text below is an attempt too explain this and the dynamics of intellectual versus physical work and the chances that internet has affected this relations. Perhaps for being a countryside city it is natural that people get more attached to a physical activity to gain some sort of reputation but I am sure soon or later the differences will be come clear. Also, some people asked me how the blog is made. I reflected a bit and found a picture that can explain the overwhelming task of portraying my small and beloved home city, as a result, I hope more people in Fraiburgo start expressing they feelings and thoughts not only about the city about their own existence, we Brazilians are very bad at this.

Desde a última vez que estive em Fraiburgo, tive algumas impressões interessantes. Uma delas é que quando estou por lá, acabo trabalhando mentalmente muito mais do que em Desterro (vulgo Florianópolis), porém a galerinha de ambas as cidades, pensam que estou de férias ou só vadiando hehehe. Digo o seguinte, tenho dificuldades de expressar a diferença do trabalho intelectual, artístico e  filosófico em relação ao trabalho físico para construção reputacional. Ai vai uma visão tchozina sobre trabalhos criativos:

Continue lendo

Logística Tchozina na prática

Mais uma captura interessante do modelo de organização e pensamento tchozino. Modalidade, carregamento de palanque de concreto. Este método pode ser comparado com a modalidade de carregamento de motocicletas como neste neste link (Carregamento de motos estilo tchozino). 

Roger Biau, o pai da maçã Brasileira / The Father of Brazilian apples

C’est la vie! Missão cumprinda e hora de voltar para casa. Este post é uma singela homenagem do Lá no Frai ao ilustríssimo senhor Roger Biau, uma das maiores personalidades da história de Fraiburgo e talvez do Brasil, contribuindo fundamentalmente para o desenvolvimento da maçã neste país e no carácter sócio-econômico-arquitetônico do meio oeste catarinense. Sua moradia, o famoso “Castelinho”, um dia foi um sonho e hoje é um dos pilares do grande e mais promissor complexo cultural e turístico de Santa Catarina. Fica por nossa conta, Fraiburguenses do Frai e do restante do mundo, apreciar sua história de vida e aprender o que pudermos para continuar construindo uma cidade modelo, cada vez mais desenvolvida, bonita, organizada e justa para todos. Poderíamos pensar em uma estátua deste homem em algumas daquelas pequenas ilhas ou em algum outro ponto do nosso querido lago das araucárias?  Merci beaucoup Roger.

Guys, this French man “Roger Biau” is retiring of his life mission in Brazil when in 1963 he came to the middle of nowhere in the coutryside of Brazil to check the tecnical fiseability of large scale apple production in Brazil.  After years intense research and pioneering they were able to introduce Brazil apples to virtually the whole country. Now with 82 years old he is moving back to his beloved home coutry where the rest of his family is living and awaiting for his precious presence. We are extremely thankful of his achievements and life examples and hope we can learn more about it to continue working on the laborious development of this city. Thanks Mr. Roger of everything and best wishes for your new life in France, c’est la vie. 

Por Ana Cristina França

Tradição Junina

As festas juninas no Frai são memoráveis, pois é o grande momento do ano onde todos os tchozinhos e tchozinhas vão celebrar a vida vestidos de tchozinhos e tchozinhas. Nesse sentido, a grande maioria das pessoas com quem converso lembram das tradicionalíssimas festas do colégio Gonçalves Dias com aquelas pescarias, prisões, espetinho, quentão, corrida de uns cavalinho num trubisco lá que não lembro o nome, fogos de artificio, friozão e etc. Agora, por incrível que pareça, não tenho fotos de tal festa. No entanto, aqui está um registro histórico marcante da festa junina do jardim “Pingo de Gente”, bem na época em que a minha galera ainda era galerinha! Saudades desse tempo. Reparem no equilíbrio das cores dos desenhos e com as roupas, na serragem no chão, nos olhares faceiros, na complexidade dos vestidos, na pose com mãozinhas na cintura da Carol (terceira da esquerda para direita). Não de deixar deixar de reparar como que a piazadinha se organizou na frente das prendinhas, que povinho organizado né tchô? O meu pai, lá na antiga “ArteCouro”, faturava alto na venda das botas da galera, só tenho dúvida se foi ele que fez aquela bota vermelha com ponta de metal altamente chique :). 

Kelly Benetti Tonani Tosta, Patrícia Schneiker Lemos, Caroline Pirolli, Valesca Gomes, Burda Juliano, Cassia Dias, Nadielli Vinicio Stanguerlin Moraes, Rafael J. Deitos, Camila Biscaro Borges, Juliano Schneiker and Renata Costa. – Prof Nádia com o Estefan.

Tchozinhos globais e o sonhos Brasileiro

Dae piazada, bão que nossa? Nesse último mês as coisas estão bastante corridas, mas sem desacorçoar (no frai não se desanima, se desacorçoa) vou continuar escrevendo do Frai e para o Frai, o qual já estou com saudades.

Este post se trata da revolução que está acontecendo no Brasil já a algum tempo e que ainda provocará grandes transformações na maneira como vemos o mundo e atuamos nele. É um novo Brasil que está se descobrindo e nós todos do Frai estamos nesse barco chamado “o sonho Brasileiro”. Alguém já ouviu falar dele? ou então o sonho Americano? Pois é, fazem mais de 60 anos que geração após geração os Brasileiros se sentem recalcados por não conseguirem ser ou fazer igual ao que assistem nos filmes gringos…e não poderia ser diferente, assistir a realidade de uma cultura diferente e tentar aplicá-la na prática é mais ou menos como morder maçã de cera…o único jeito de sair desse dilema é ir lá fora plantar maçãs de verdade esperar, trabalhar e colher ou pagar por maçãs reais. Realidade e virtualidade hoje em dia  são coisas que que estão cada vez mais confusas e sonhar o sonho dos outros é muito mais…Por esse motivo tem uma galerinha que andou pesquisando qual é o sonho e os anseios dos jovens Brasileiros e os resultados são surpreendentemente visíveis. Em síntese:

Sem nenhuma grande figura heróica, essa geração é formada por vários micro-heróis, pessoas que influenciam positivamente a realidade ao seu redor. (vádebike.org).

 A nova geração de Tchozinhos globais que rejeita toda e qualquer tentativa de hierarquização social dentre outras coisas. Como exemplo deste choque de visões de mundo cito duas situações dentre muitas:

  1. O pai mostra com orgulho ao filho as fotos de animais que ele caçou e/ou árvores que derrubou – Os novos tchozinhos novos já se perguntam porque você fez isso, porque tem orgulho disso?
  2. O bacharel que se acha doutor forçando outras iguais a se sentirem subjugados – Essa metodologia de legitimação ou carteraço funcionou muito bem no Brasil desde sua concepção porque o povo sempre foi muito pouco instruído e a sociedade industrial necessitava de hierarquias. A nova geração, no entanto sabe, mesmo contrariando a lei, que doutor é somente aquele(a)  que passou pelo menos 5 anos fazendo um doutorado procurando, desenvolvendo e escrevendo ideias inovadoras em relação ao conhecimento humano universal. Quem aceitar chamar um bacharel de doutor aceita a subjugação.
  3. Antigamente os erros era esquecidos – Hoje os Tchozinhos em rede transmitem os erros com cliques repudiando os responsáveis. Como por exemplo temos o caso dos vereadores de Fraiburgo que VETARAM REAJUSTE SALARIAL DOS PROFESSORES mesmo com o executivo tendo dinheiro em caixa para pagar (Fonte: A Tribuna 3/4/12) . Os vereadores que votaram contra são: João Alvadi, Juliano C. Costa e João Albino de Barros. Segundo Vanderlei Luiz Primon tchozinhos devem anotar estes nomes fazendo toda e qualquer campanha contra qualquer a coisa a que se candidatem para o exercício na vida pública por ser um favor a vocês mesmos e ao município. O caso da votação do aumento de vereadores já foi publicado aqui no blog e vale a pena ser revisto neste link.

Perguntas:

Esse processo é reversível?

resposta = não.

Preciso de um partido político para provocar mudanças onde vivo?

resposta = também não!

Abaixo um documentário sobre essa nova visão de mundo –  “Viva ao sonho Brasileiro, sonho que se sonha acordado!”

[vimeo http://vimeo.com/30918170]