Arquivos da categoria: Pessoas

O gatchô do Tchô Quenorris!

Segue um flagrante do gatchô do Tchô Quenorris, o Fraiburguense mais famoso do oeste do universo. Tem que se defende tchozinhos(as) se não o bicho pega…

Segue a contabilidade do combate:

  • 2 “Veja bem”
  • 1 “Te ergo no soco, tchô”
  • 5 “Se ligue home”
  • 3 “Mas pare home”
  • 15 Pregadas de mão na raiz do ovido…
  • 2 Trupicadas 
  • 4 Arranhada na paleta
  • 3 Esfregada no lombo
  • 1 “Não se meta piá” combinado com raduquem (fenomenal) 
  • 1 “Se arranque daqui” e para finalizar um excelente  “ó por aqui” duplo twist carpado 🙂

 

Era isso tchozedinhos, ri muito escrevendo isso e espero que vocês tenham se dEvertido, não deixe de compartilhar e/ou dar um “curtir” na barra ao lado. Baixo deixo um formulário caso alguém tenha visto algum ou outro “gorpe” e queira descrever.  Valeu 🙂

Entrevista com o criador do fraicebook

Mark Tchozenberg comenta sobre Fraiburgo e o comportamento dos Brasileiros na sua rede social…

Reporter : Você recentemente fez duras críticas ao comportamento dos Brasileiros no fraicebook, você se arrepende da polêmica que causou?
MARK: De jeito nenhum, eu continuo achando que se deixarmos os Brasileiros soltos eles vão orkutizar, não só o fraicebooki, mas o mundo todo. Os Brasileiros estão usando nosso sistema como se estivessem dirigindo com 51 pontos na CNH, achando que podem sair atropelando os comentários de qualquer um a torto e direito. Aqui não é bem assim, nós criamos uma constituição no Fraicebook em 1988 onde cada usuário deve ser bloqueado da rede social por mau comportamento e tentativas de orkutização do espaço público.  Por isso não mudo meu pensamento sobre os Brasileiros.

Reporter: Mas você acha que há como mudar este comportamento tão típico do Brasil?

MARKI: Bom, veja bem… nem todos os Brasileiros são assim. É preciso considerar que tem muita gente honesta, engraçada e criativa que respeita as regras naquele país e que ainda fazem um excelente uso do Fraicebook. Um grande exemplo são os Tchô de Fraiburgo.

Reporter : Mark, o que você quer dizer com os “tchô de Fraiburgo”, o que é isso?

MARK: Ahh sim, desculpa. Esse é um termo novo até pra mim. Aprendi recentemente num dicionário de Inglês-Fraiburguês. Tchô se refere a um indivíduo (personagem) que vive na região da grande Fraiburgo em Santa Catarina – Brasil. Você que é Brasileiro deve conhecer essa cidade, não? Você é paulista por acaso? Fraiburgo é a terra da apple (maçã), do licor e da maçã do amor…dos dinossauros, do Tchô Quenorris, do caminhão enterrado, da Arnoldo Frey road.. do Michuim…da geada, do handebol, xadrez, volley, lago das araucárias, das cachoreiras escondidas, taquaroçu, butiá verdade…etc… não conhece mesmo?

Reporter : Infelizmente não conheço, mas lá no sul não é tudo gaúcho?

MARK: pois é, eu também achava que era, mas também, quem é que conhece o Brasil de verdade? Sorte que apareceu um blog bilíngue (português/inglês) dum tchó do Frai contando desse povo acolhedor de alma limpa, com uma cultura engraçada, meio própria… que não é nem gaúcha e nem mané (barriga verde). É interessante ver as coisas que eles compartilham no fraicebook muitas vezes. É esse tipo de comportamento antiorkutização que os Brasileiros deveriam ter no Fraicebook. Eles tem uma capacidade extraordinária de criar humor encima de qualquer coisa, possuem uma arquitetura própria, um dialeto nativo e expressões que só um tchô puro entende, um lago super massa no centro da cidade, cachoeiras nos arredores, gente bonita, o pôr do sol mais colorido do Brasil e principalmente estudantes desbravadores que se pinxam no mundo todo atrás de conhecimento, etc. É pra esse tipo de gente que nós do Fraicebook ainda mantemos esta rede funcionando no Brasil, mesmo apesar de todas as tentativas de orkutizacao dos brasileiros em geral. Pra mim Fraiburgo é umas das cidades mais bonitas do Brasil e a piazada lá e promissora…

Reporter: Mas você acha que Fraiburgo é mais bonita até do que São Paulo?
MARK: Você está de brincadeira, só pode! Comparar Fraiburgo com São Paulo, a cidade mais orkutizada do país é sacanagem…pelo jeitão dos Fraiburguenses na rede social eles vão tomar cuidado para, nas próximas eleições, não elegerem pessoas capazes orkutizar o lugarzinho deles. Isso é muito legal e seria bom se os demais Brasileiros copiassem essa ideia genial de não orkutização do mundo real. E você, vê se volta pro Brasil e vai conhecer melhor o teu país, nem que seja pelo orkut mesmo.

O Tchô mais bonito de SC

Então piazada, o Frai vem despontando em várias áreas e descobrindo novos talentos dia após dia. Neste final de semana o Diego Rafael Novicki foi eleito o tchô mais bonito do estado e a tchoazinhas foram a loucura. O Lá no Frai parabeniza este cidadão por revelar para o estado o que só nós fraiburguenses sabíamos “O Frai é terra gente bonita”. Lá no Frai é assim…  Parabéns piá….

Fonte – http://www.radiofraiburgo.com/noticia.php?id=1978

Diego Rafael Novicki 03/2012

Depoimento do Frai

Esses dias, apesar da correria, vi um lindo depoimento de quem viveu no Frai. Quem escreve é a Bianca Rothstein Ramos Lorini na foto com seu marido no parque de aventuras. Eles são de Porto Alegre.

[..]foi aqui nosso primeiro ano de casados, nosso primeiro lar (na rua dos banco como falam aqui), o Barney fez seus 3 primeiros anos aqui, nosso primeiro distrito…Aqui eu aprendi o que é um tchô, ouvir “mazome”, os piá, etc… Convivemos com pessoas maravilhosas, aproveitamos muito a culinária local, caminhadas no lago, passeios a cavalo e tantas outras coisas que vamos sentir mtas saudades… Vamos sentir saudades de todos vocês!! […] Amo Fraiburgbo, e as pessoas de lá. Olha que já morei em váaaaarios lugares do Brasil, mas além da cidade muito gostosa, as pessoas de lá são incomparaveis nunca vi gente tão hospitaleira!! O que eu escrevi foi bem pouco daquele lugarr.

Entendendo o logo Lá no Frai

1- Podem existir milhões de letras no mundo digital e analógico, mas este é o único “i” da história vestido de tchô, porque esse é Fraiburguense e tem seu próprio estilo. Os tchôs em geral são como todo mundo: comem, dormem, conversam, choram, sente falta, alegria, medo, orgulho e etc, porém eles também saracotieam, se espenieiam, ficam reinando, são infruídos, não se acadelam, se pinxam na água, atoram a fila, ficam atorados de fome, pregam a mão no ovido, se esgualepam, inticam os otros, acarcam os botões das coisas e assim por diante, a lista é longa…Uma observação importante, o elemento do tipo tchô ou tchoa não caracteriza uma raça específica. Exemplo, alguém desconhecido bate na porta da casa e a mulher atende, depois o filho pergunta…- mãe quem era aquele tchô que veio antes aqui em casa?

2 –  O Lá no Frai é um repositório de conhecimento (inter-disciplinar, multi-mídia, multi-cultural, multi-temporal e colaborativo) que trabalha fundamentalmente com a articulação e desenvolvimento do patrimônio imaterial Fraiburguense (cultura) que por sua vez, consideramos a maior fonte de riqueza de qualquer nação. Assim, porque a cultura está posicionada acima do instinto e da razão, um coração branco e puro foi implantando no tchozinho “i”, pois Fraiburgo foi criado por corações de tchôs, tchoas e tchozinhos ao longo dos tempos em meio a eterna luta inconsciente entre o sonho, realidade e o medo.

3 – O elemento do tipo tchô é mais valioso e representativo do que a maçã, pois ele já estava lá antes dela e lá continuará depois dela como em todas a história dos ciclos econômicos de exploração. Nesse sentido, o tchô só deixará de existir como esteriótipo se for convencido de que sua cultura não tem valor e então tomará coca-cola de canudinho, comerá pinhão enlatado e cantará músicas de outros idiomas sem saber o que elas dizem…

4 – O chapeuzinho significa a simplicidade e por esse motivo ele é feito com uma “{” virada. Ser simples nos permite enxergar as coisas com mais clareza e nos tornamos mais felizes com o que temos num mundo que caminha para a complexidade e a info-toxicação digital. Não há motivos de não sermos deste jeito em Fraiburgo…A posição meio torta do chapeu não só reflete um jeito desacorçoado (fraiburguense nunca desanima, desacorçoa) mas também um jeito curioso, engraçado e inocente de existir olhando para os lados…

5 – O globo se refere ao início de Fraiburgo e ao pensamento global dos habitantes pois esta é uma cidade filha da globalização. O simbolo também serve como homenagem aos vários Fraiburguenses que ultrapassaram barreiras financeiras, sociais, linguísticas e etc para serem reconhecidos por seu trabalho e produtos em várias partes do mundo…Parabéns piazada, e que venham cada vez mais…

A questão religiosa do Frai / The religion in Fraiburgo

Um tanto impressionado com a pressão religiosa em Fraiburgo…talvez porque em outras cidades ou países em que estive nos últimos anos, as pessoas não tenham o mesmo tempo livre pra ficar caracterizando (classificando) e puxando uns aos outros só pra conversar sobre isso. Assim como acontece com o cheiro da Facelpa (fábrica de papel), quem respira isso o tempo todo não percebe mas outros de fora sim. Espero que no futuro ainda seja possível passear pela cidade, tirar fotos e apreciar aquilo feito por Deus antes que as religiões existissem e começam delimitar o que é certo ou errado. Espero que Fraiburgo continue livre para que possamos curtir o que construído por mãos de Católicos, Luteranos, Espiritas, Ateus, Agnósticos, Michel Telonistas, Corinthianos, Gremistas, Colorados e X-com-bolinha. Se a globalização é algo irreversível é melhor a gente ir se acostumando com pontos de vista diferentes, línguas diferentes porque o mundo é grande e amplamente diverso…

Somewhat impressed by the religious pressure in Fraiburgo… maybe it ‘s because in the other cities or countries where I have been to it seems that people didn’t have enough time characterize one to another and keep talking non-stop about god. In the city we have a paper production industry that polutes the air bringing about a bad smell and those who breathe it all the time do not feel but the visitor do notice it sometiemes and the religious case is the same as this. I hope that in the future it will still be possible to wander around the city, take pictures and enjoy what has been made by God before any religion and what has been built by the hands of Catholics, Lutherans, Spiritualists, Atheists, Agnostics. If globalization is irreversible, that is something we’d better get used to different viewpoints because the world is large and widely diverse…

A diplomacia tchozina – negociação em Fraiburguês

Neste episódio, ocorrido lá no Frai em algum tempo não muito distante, vemos com clareza a natureza sendo desafiada por um Tchô destemido e valente. Seu provável nome “Alcides” mas que atende por “Arcide”.

Seu objetivo

Atravessar o rio mansinho a todo custo pois a honra é a mãe de todas as conquistas…

Seu lema:

Eu vô passa alí nem que eu caia lá pra baixo“.

Contexto

Chuva forte no Frai com transbordamento do rio mansinho. O perigo era grande e a imprevisibilidade também. Poucos são os Fraiburguenses que já viram o “rio mansinho” tão agressivo como neste dia. 

Resultado

Graças as habilidades diplomáticas e agilidade linguísticas do autor do vídeo, uma vida Fraibuguense foi economizada e a lei de Darwin contrariada. Parabéns ao Marcos pelo sucesso na negociação e obrigado por compartilhar esse retrato visual típico do ser Fraiburguense e do sotaque Fraiburguês (pegou até os tradicionais “Curicacas”). Não temos dúvida de que se outro dialeto fosse usado, o desfecho da história seria outro. Talvez o Arcide não se acadelaria e teria que ser resgatado pelos bombeiros lá pra baixo. Vai saber…

Segue o vídeo e a tomada de decisão gerencial tomada no minuto 3.15 hehehe.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=HuVR2W7krg0]

Mas de que jeitOO? – entonação na letra “O” e o “J” bem pronunciado. Boca em formato de sorriso tímido.

Tá bem loco para passá! = Estar com uma vontade acima da média de passar o rio! 

Daonde = De onde

O mais perigoso é a correnteza que tem ali – Nós também achamos seja isso.

Home – A palavra no final de várias sentenças para a conversa viva.

Mas dadepassá = É possível fazer a travessia.

Mas eu me tacava já na água ai home = Eu já estava em vias de entrar na água só não fui porque você me interrompeu “eu sou muito valente e você sabe bem disso e quero que as coisas fiquem bem claras entre a gente”

“Bamo conóis” = Vem com a gente.

“Vo botá na InternetÊ”   = Internet – Mesmo padrão de “CamionetÊ, kitinetTÊ, patinetÊ e etc”

“Capaes? “ = Sério?

A lei da palmanda vai vingar Lá no Frai?

A lei da “palmada” pode não afetar Fraiburgo. Lá no Frai ninguém nunca usou a palavra “palmada”, talvez até alguém tenha um dicionário Aurélio com ela, mas o fato é até o momento continua sendo uma coisa amplamente desconhecida.  Em vista disso, seguem as expressões mais próximas que usamos na laçoterapia dos piá bardoso:

“Vai já pro laço e/ou varinha”

 “O pau pega e não alivia”

“vai pra cinta”

“olha o chinelo”

“Te passo o chinelo já”

“Tapa na bunda”

E assim vai. No geral todas funcionam bem, tanto que aprendi a ler e a escrever :). Abaixo são mais algumas contribuições dos entusiasmados colaboradores fraiburguenses:

Agora fica a pergunta para reflexão, o Brasil não teria coisas mais importantes para discutir e decidir do que essa lei?