Em uma breve estatística, mais de 3 tchozinhos(as), em perfeita saúde e vontade de viver morrem nas estradas ou nos projetos de estradas do Brasil. A mensagem que vem lá da Nova Zelândia diz mais ou menos o seguinte em tradução livre
“Tchô vai degavar que outros tchôs podem cometer erros”
Linda e impactante mensagem escrita como se os motoristas estivessem dentro de um sonho…Esse post é dedicados aos tchozinho(as) enlutadas nos últimos meses…
Depois de uma longa pernada, vários tombos, trilha perigosa, chuva e quase perda da câmera chegamos a essa pérola no meio oeste de Santa Catarina, a qual é praticamente desconhecida, ainda mais se comparada a atores da globo e jogadores de futebol. O objetivo desse post é, assim como a grande maioria das publicações do blog, valorizar as riquezas escondidas na região aqui denominada tchozina por pura licença poética em homenagem aos tchôs e tchoas da região. Como estas quedas não tem um nome específico resolvemos chamá-la de tombo do tchô como forma de alertar a todos os visitantes sobre essa fascinante obra da natureza mas que também oferece muitos riscos. Ao final apresentamos a localização da cachoeira com o máximo de detalhes possíveis. Click nas imagens para aumentar o tamanho da visualização.
Antes de descrever qualquer coisa, aqui vão as notas de atenção.
– A cachoeira é tão fascinante como perigosa pois é onde todo o rio do peixe mergulha. É necessário muito cuidado, mesmo com experiência de alguns anos de trilhas em várias partes do mundo, esse é um dos lugares mais perigosos que já visitei principalmente a parte de baixo da cachoeira. – Não subestime a força da água, a irregularidade das pedras pode ser fatal – Use tênis com garras e sempre tenha as duas mão livres para caminhar sobre as pedras algumas são grandes – Como existem muitos tipos, formatos e cores de pedras não existe um padrão de como se deslocar entre elas a não ser ir com calma, analisando cada passo e sempre com o apoio das mãos. – Não há sinal de celular, vá em grupo. – Não jogue lixo nesse paraíso natural e se puder retire o que encontrar, isso não é para a sua segurança é para a segurança da vida do ecossistema. – Verifique as condições do clima, procure ir de 3 a 4 dias desde a última chuva. O rio do peixe assim como todos os demais da região ficam muito escuros com a chuva. Quanto mais água maior o risco.
Abaixo está a primeira foto foi encontrada na internet, a qual despertou a pesquisa pelo local, foram realizadas aproximadamente 3 viagens à Videira sem encontrar alguém que soubesse desse ponto, provando que a desinformação regional é grande. Ser tchô e não desfrutar da região tchozina é o prejuízo humano incalculável, uma espécie de pecado. Me parece que quanto mais civilizados nos tornamos, menos gratuita a natureza se torna. Esse comportamento econômico nunca mudará, nunca…
Por – Gerard Moss
Esta é uma vista da trilha inferior, decidimos não cruzar até o outro lado da margem porque as dimensões e quantidade de água podem enganar o tchô.
Vista da força das águas e a impossibilidade de enquadrar todas as cachoeiras na mesma imagem, é muita informação aos olhos, para quem presencia esse local é muita informação para todos os sentidos.
View of the Santo Antonio neighborhood by the end of the year 2013.
Vista em alta resolução da rodoviária em um final de tarde espetacular Lá no Frai tchÔ!!! Sim este é um ótimo lugar para um diz se fazer um baita mirante pra ver toda a cidade!
Here we celebrate the milenar indigenous culture of drinking mate…this is a good demonstration of what it means to belong to South America, whenever you come you will be invited to drink this friendship drink / Aqui nós celebramos a milenar cultura indigena do mate! Isso representa mais do que laços de amizade, isso é pertencer de corpo e alma à América do Sul com a bebida da amizade…