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Cachoeira Sbravatti / Sbravatti Waterfall

Tchozinhos e tchozinas,

Como prometido lá em dezembro, seguem algumas informações sobre a linda cachoeira escondida no caminho de de Curitibanos. Essa preciosidade é conhecida como cachoeira Sbravati. As fotos estão em preto e branco por que as cores estão reservadas aos aventureiros que irão lá conhecer isso de perto. Façam bom proveito e compartilhem suas experiências. Saudações tchozinas! 

Dear friends, between Fraiburgo and Curtibanos at the heart of the Santa Cantarina state you will find several kinds surprises on of them is shown below this is called Sbravatti waterfall.

Como chegar lá? How to get there?

Entre no maps.google.com cole essas coordenadas -27.146858,-50.608103 depois basta pedir para ele fazer o caminho até lá.   

Paste the following coordinates “-27.146858,-50.608103” on maps.google.com and voilá

Chegando no caminho

Chegando, vindo de Curitibanos para Lebon Regis

 

Chegada

Se visualizar algo assim, é hora de estacionar e se tacá no mato!

 

Trilha guiada pelos sons!

Trilha guiada pelo som da água!

 

Cachoeira preto e branco blog

Uma verdadeira preciosidade não? What a gifted region?

 

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Cachoeira Tombo do Tchô – Videira – SC – Lá no Frai expedition

Depois de uma longa pernada, vários tombos, trilha perigosa, chuva e quase perda da câmera chegamos a essa pérola no meio oeste de Santa Catarina, a qual é praticamente desconhecida, ainda mais se comparada a atores da globo e jogadores de futebol. O objetivo desse post é, assim como a grande maioria das publicações do blog, valorizar as riquezas escondidas na região aqui denominada tchozina por pura licença poética em homenagem aos tchôs e tchoas da região. Como estas quedas não tem um nome específico resolvemos chamá-la de tombo do tchô como forma de alertar a todos os visitantes sobre essa fascinante obra da natureza mas que também oferece muitos riscos. Ao final apresentamos a localização da cachoeira com o máximo de detalhes possíveis. Click nas imagens para aumentar o tamanho da visualização.

Antes de descrever qualquer coisa, aqui vão as notas de atenção.

– A cachoeira é tão fascinante como perigosa pois é onde todo o rio do peixe mergulha. É necessário muito cuidado, mesmo com experiência de alguns anos de trilhas em várias partes do mundo, esse é um dos lugares mais perigosos que já visitei principalmente a parte de baixo da cachoeira.
– Não subestime a força da água, a irregularidade das pedras pode ser fatal
– Use tênis com garras e sempre tenha as duas mão livres para caminhar sobre as pedras algumas são grandes
– Como existem muitos tipos, formatos e cores de pedras não existe um padrão de como se deslocar entre elas a não ser ir com calma, analisando cada passo e sempre com o apoio das mãos.
– Não há sinal de celular, vá em grupo.
– Não jogue lixo nesse paraíso natural e se puder retire o que encontrar, isso não é para a sua segurança é para a segurança da vida do ecossistema.
– Verifique as condições do clima, procure ir de 3 a 4 dias desde a última chuva. O rio do peixe assim como todos os demais da região ficam muito escuros com a chuva. Quanto mais água maior o risco.

Abaixo está a primeira foto foi encontrada na internet, a qual despertou a pesquisa pelo local, foram realizadas aproximadamente 3 viagens à Videira sem encontrar alguém que soubesse desse ponto, provando que a desinformação regional é grande. Ser tchô e não desfrutar da região tchozina é o prejuízo humano incalculável, uma espécie de pecado. Me parece que quanto mais civilizados nos tornamos, menos gratuita a natureza se torna. Esse comportamento econômico nunca mudará, nunca…

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Por – Gerard Moss

Cachoeira tombo do tcho

Esta é uma vista da trilha inferior, decidimos não cruzar até o outro lado da margem porque as dimensões e quantidade de água podem enganar o tchô.

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Vista da força das águas e a impossibilidade de enquadrar todas as cachoeiras na mesma imagem, é muita informação aos olhos, para quem presencia esse local é muita informação para todos os sentidos.

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O salto…/ The plunge…

O maior ícone da literatura alemã em todos os tempos “Johann Wolfgang von Goethe” escreveu em 1770 sua impressão da primeira vez que avistou a catedral de Estrasburgo na região da grande Freiburg na Alemanha dizendo:

“…quero olhar as coisas da melhor da melhor forma possível, escrever as sensações na memória e não deixar que passe nenhum dia sem colecionar algo novo. Isso é que da ao espirito a sua direção e a habilidade de colocar cada coisa em seu devido lugar com seu devido valor…”.

The main icon of the the German literature of all times “Johann Wolfgang von Goethe” once wrote in 1770 when he saw for the first time the cathedral of Strasbourg in the region of Freiburg in Germany saying:

“… I look at things as best as possible, to write the sensations in my minds to not let one day to pass by without collecting something new. This is what gives the direction to the spirit and the ability to put everything in its place with its proper value … “.

Clique na foto para aumentar / Click to enlarge

Depois de passar pela ponte feita com engenharia Tchozinha e caminhar uns 500 metros no meio do mato cheguei a grandiosa cachoeira “Salto Correntes”, um espetáculo de encher os olhos de qualquer um até do Goethe :).

After passing the bridge made by the Fraiburguese engineering I waked about 500 meters in the forest until I got to the the great waterfall “Salto Correntes,” a spectacle to the visitors’ eyes which would impress even mr Goethe.

Antigamente existia uma comunidade nessa região mas hoje é tudo mato. Para se chegar na cachoeira fui me guiando pelo barulho das águas, a trilha estava bem fechada, mostrando todo o poder de cicatrização da natureza. Infelizmente por falta de tempo e questões de segurança não pude me pinxá na água, pois estava sozinho e não conheço o local. Aparentemente, é possível brincar nos seus quase 100 metros de largura por 10 de altura, mas todo cuidado é pouco.

Previously there was a community in this region, but today is all woods. To reach the waterfall was leading me by the sound of water, the trail was well closed, showing all the healing power of nature. Unfortunately due to time constraints and security issues I could not pinxá in the water because I was alone and did not know the place. Apparently, you could play in its nearly 100 feet wide by 10 high, but not be too careful.

Depois da pernada e das fotos, fiquei ali sentado no meio do mato admirando essa riqueza natural tão próxima e ao mesmo tempo tão distante. Fiquei ali olhando ela com a mesma cara de quem assiste os fogos de artifício pensando e me perguntando, será que precisamos atravessar o mundo todo para enfim descobrir as belezas que nos rodeiam? É incrível como a água e o fogo tem esse poder de ativar as partes mais primitivas do cérebro e nos dar essa sensação de pertencimento ao mundo. Inclusive, quando trocamos o brilho da televisão numa sala escura pelo brilho da fogueira na noite, da pra se notar que suas frequências de luz muito parecidas. Não me surpreendo mais com o desligamento das pessoas na frente da televisão. Bom, era isso pessoal. Aproveitem para dar um pulo lá em Frei Rogério e conhecer mais da nossa linda região.

After the kick and the photos, I sat there in the woods admiring this natural wealth so near and yet so far. I stood there looking at her with the same guy who watches the fireworks thinking and wondering, do we need across the world to finally discover the beauty around us? It’s amazing how water and fire have this power to enable the more primitive parts of the brain and give us that sense of belonging in the world. Even when we change the brightness of the television in a dark room by the glow of the fire at night, to be noted that in their very similar frequencies of light. I do not surpriendo more with the shutdown of the people in front of the television.