Tag Archives: tchozinho

Ensinando Holandês em Fraiburgo (aula 1) / Teaching Dutch in Fraiburgo (lesson 1)

Estava falando pelo celular agora pouco com meu sobrinho de 5 anos, que mora no Frai, e no meio da conversa comecei a falar em Holandês. Ele ficou meio ressabiado e mandou uns “o que? que?”

I was just speaking on the phone with my 5 year-old nephew, who lives in Fraiburgo. Suddenly during the call I switched the language of Fraiburguese to Dutch. He stopped talking to me for a little while and started questioning “What?” “What?”

Não tendo resposta, se bandiô pra chamar a mãe na base do grito – Manhê não tô mais ouvindo nada!

Getting no answer at all, he promptly went to his mom crying out laud.

Mum I can’t hear anything!!!” Continue reading

“Acordei o tchozinho tão cedo hoje que quando pulo da cama parecia um passarinho que caiu do ninho. Daqui a poco ele termina de fazer os tema de inglês, esse é meu piá véio”

Mensagem enviada por Tchô Quenorris via Ipad (Morro do Bugio) 27/04/2013

– Paiê – o hospitar do Frai é do Frai agora? Já dade ficá pestiado de novo?

– De certo que sim. De bão que foi antes do inverno tchozinho!

Dialogo da família Quenorris 15 de março de 2013.

Tradição Junina / Saint John’s party

As festas juninas no Frai são memoráveis, pois é o grande momento do ano onde todos os tchozinhos e tchozinhas vão celebrar a vida vestidos de tchozinhos e tchozinhas. Nesse sentido, a grande maioria das pessoas com quem converso lembram das tradicionalíssimas festas do colégio Gonçalves Dias com aquelas pescarias, prisões, espetinho, quentão, corrida de uns cavalinho num trubisco lá que não lembro o nome, fogos de artificio, friozão e etc. Agora, por incrível que pareça, não tenho fotos de tal festa. No entanto, aqui está um registro histórico marcante da festa junina do jardim “Pingo de Gente”, bem na época em que a minha galera ainda era galerinha! Saudades desse tempo. Reparem no equilíbrio das cores dos desenhos e com as roupas, na serragem no chão, nos olhares faceiros, na complexidade dos vestidos, na pose com mãozinhas na cintura da Carol (terceira da esquerda para direita). Não de deixar deixar de reparar como que a piazadinha se organizou na frente das prendinhas, que povinho organizado né tchô? O meu pai, lá na antiga “ArteCouro”, faturava alto na venda das botas da galera, só tenho dúvida se foi ele que fez aquela bota vermelha com ponta de metal altamente chique :). 

Kinda garden June Festival in Fraiburgo, also known as festa de São João for their part in celebrating the nativity of St. John the Baptist, takes place in the beginning of the Brazilian winter. These festivities, which were introduced by the Portuguese during the colonial period (1500-1822), are celebrated nationwide. How happy and organizied we are since at that age girls upa boys down…

Kelly Benetti Tonani Tosta, Patrícia Schneiker Lemos, Caroline Pirolli, Valesca Gomes, Burda Juliano, Cassia Dias, Nadielli Vinicio Stanguerlin Moraes, Rafael J. Deitos, Camila Biscaro Borges, Juliano Schneiker and Renata Costa. – Prof Nádia com o Estefan.

Entendendo o logo Lá no Frai / Understanding Lá no Frai logo.

1- Podem existir milhões de letras no mundo digital e analógico, mas este é o único “i” da história vestido de tchô, porque esse é Fraiburguense e tem seu próprio estilo. Os tchôs em geral são como todo mundo: comem, dormem, conversam, choram, sente falta, alegria, medo, orgulho e etc, porém eles também saracotieam, se espenieiam, ficam reinando, são infruídos, não se acadelam, se pinxam na água, atoram a fila, ficam atorados de fome, pregam a mão no ovido, se esgualepam, inticam os otros, acarcam os botões das coisas e assim por diante, a lista é longa…Uma observação importante, o elemento do tipo tchô ou tchoa não caracteriza uma raça específica. Exemplo, alguém desconhecido bate na porta da casa e a mulher atende, depois o filho pergunta…- mãe quem era aquele tchô que veio antes aqui em casa?

1 – There may be millions of letters in the digital world, but this is the only “i” in the history that is dressed of a TCHO type person, because this is Fraiburguense and has its own style. The Tchôs in general are like everyone else: eat, sleep, talk, cry, miss, joy, fear, pride, etc., but they also use dialectical verbs that distinguish them from the rest of the world

2 –  O Lá no Frai é um repositório de conhecimento (inter-disciplinar, multi-mídia, multi-cultural, multi-temporal e colaborativo) que trabalha fundamentalmente com a articulação e desenvolvimento do patrimônio imaterial Fraiburguense (cultura) que por sua vez, consideramos a maior fonte de riqueza de qualquer nação. Assim, porque a cultura está posicionada acima do instinto e da razão, um coração branco e puro foi implantando no tchozinho “i”, pois Fraiburgo foi criado por corações de tchôs, tchoas e tchozinhos ao longo dos tempos em meio a eterna luta inconsciente entre o sonho, realidade e o medo.

2 – This blog is a repository of knowledge (inter-disciplinary, multi-media, multi-cultural, multi-temporal and collaborative) working primarily with the coordination and development of the intangible Fraiburguense heritage (culture) which in turn, considered the largest source of wealth of any nation. Thus, because the culture is positioned above the instinct and reason, a white heart was implanted in The tchozinho “i” because it was created by Fraiburgo tchôs hearts over time amid the eternal struggle between the unconscious dream reality and fear.

3 – O elemento do tipo tchô é mais valioso e representativo do que a maçã, pois ele já estava lá antes dela e lá continuará depois dela como em todas a história dos ciclos econômicos de exploração. Nesse sentido, o tchô só deixará de existir como esteriótipo se for convencido de que sua cultura não tem valor e então tomará coca-cola de canudinho, comerá pinhão enlatado e cantará músicas de outros idiomas sem saber o que elas dizem…

3 – The element TCHO better represents Fraiburgo than the tradition apples by the fact because it was already there before the apple productions started and he/she sterioty will continue after the apple production is gone. In this sense, the TCHO only cease to exist as a stereotype if convinced that their culture has no value and decide to only drink Coke through a straw, and sing songs in other languages without knowing what they say…

4 – O chapeuzinho significa a simplicidade e por esse motivo ele é feito com uma “{” virada. Ser simples nos permite enxergar as coisas com mais clareza e nos tornamos mais felizes com o que temos num mundo que caminha para a complexidade e a info-toxicação digital. Não há motivos de não sermos deste jeito em Fraiburgo…A posição meio torta do chapeu não só reflete um jeito desacorçoado (fraiburguense nunca desanima, desacorçoa) mas também um jeito curioso, engraçado e inocente de existir olhando para os lados…

4 – The hat means simplicity, and for this reason it is done with a turned down “{“. Being simple allows us to see things more clearly and become more happy with what we have in a world that goes towards the complexity and electronic intoxication. Also it shows a way in which Fraiburguese people look tired and hopeless sometimes and also curious, funny and innocent looking sideways…

5 – O globo se refere ao início de Fraiburgo e ao pensamento global dos habitantes pois esta é uma cidade filha da globalização. O simbolo também serve como homenagem aos vários Fraiburguenses que ultrapassaram barreiras financeiras, sociais, linguísticas e etc para serem reconhecidos por seu trabalho e produtos em várias partes do mundo…Parabéns piazada, e que venham cada vez mais…

5 – The globe refers to the beginning of Fraiburgo and the global thinking of its people as this town is a child of globalization. The symbol also serves as a tribute to the Fraiburguese who have broken several barriers such as financial, social and linguistic ones to achieve their goals and be recognized by their work and products in various parts of the world…