Estereótipos artísticos / Artistic stereotypes

Tchozinhos(as) vocês já ouviram a expressão “tão de arte” ? Já notaram que isso está sempre relacionado a algo ruim? Por que isso será?

Guys, did you know that we Brazilian relate bad actions or illegal stuff to arts?

The expression is “doing art”. For example, the mother says: I need to call back home to check how things are going. I think the are doing some sort of art”.   Therefore, wonder why museums, paintings and other artistic expressions don’t go yet beyond our boarders. The government is trying to invest more and more on our cultural development, but the culture that predominates, starting from our language is something hard to chance especially when it is deeply rooted even in our language.

I hope that this blog can open up a little bit some people’s mind specially the new students who will be traveling abroad in the future and will be in charge of understanding and creating arts artefacts. Perhaps this will helps us to chance this assumption that arts is bad and keep buy (without selling) cultural products.

Infelizmente em Fraiburgo e em 150% do restante do Brasil a arte é encarada como algo pejorativo, ruim e sem valor. A arte é um produto da fantasia, das ideias, emoções e das visões de mundo das pessoas e não está separada do processo de  geração de riquezas. Muito pelo contrário, a arte está na base (início do processo, a fagulha) de todas as mudanças macro econômicas que acontecem em qualquer região do mundo ao longo dos séculos. 

Por exemplo, foram as obras financiadas pelas elites romanas (italianas) e igreja católica que criaram a forma, o jeito, o estilo e até a cor dos olhos de Jesus conforme o que eles idealizavam a partir dos textos bíblicos. Ler um texto e criar uma imagem é um exercício fantástico de interpretação, de criatividade e intuitividade que pode mudar a paisagem mental que existe dentro da cabeça do povo, fazendo com que mudem o que fazem, como fazem e etc.

 Os países que mais valorizam sua história, arte e cultura, mais se aproximam de descobrir sua identidade cultural promovendo assim, mudanças muito mais rápidas em suas sociedades (em alguns casos até mudanças disruptivas). As nações aculturadas, por outro lado, focam-se primordialmente nas coisas materiais e imediatistas, comprando ao invés de vender artefatos de cultura.  Exemplo de consumo de arte é quando você assiste coisas como desenhos de ratos orelhudos que falam fino, patos falantes, heróis que salvam o mundo com a cueca encima da calça e assim por diante. Aproximadamente 12% do pib americano advém da indústria de cultura o que não parece ser um mal negócio.

 Abaixo coloquei um quadro com alguns tipos influentes de artes que achei na internet adicionando a versão Lá no Frai (apenas uma interpretação poderiam ser várias de vários autores). A visão Lá no Frai compreende um tchô com uma “cetra”ou estilingue, chapéu e uma mosca amaçãzada. Espero que novas versões ou pelo menos reflexões surjam para nos ajudar a entender melhor o que é pertencer a cultura do meio oeste do universo que não é gaúcho, nem alemão, nem italiano, nem caboclo, nem índio e sim uma misturança alucinante que ainda não foi estudada profundamente e por isso é difícil de caracterizar.

 Para quem pensa em estudar fora, dar uma viajada para conhecer outros mundos, recomendo dar uma pesquisada em cada um deles antes estilos e suas implicações de se bandiar, pois fica mais fácil interpretar as coisas das quais terão acesso nos museus, galerias, parques, cidades e etc. Quem sabe um dia vamos conseguimos atrelar expressões do português a coisas positivas do conceito arte, por que estar de arte é estar evoluindo. Mudar algo que está enraizado no próprio idioma é complicado mas não impossível tchô. Em breve vou disponibilizar algumas peças feitas por artistas da região. Fiquem ligados 🙂 

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