Estava falando pelo celular agora pouco com meu sobrinho de 5 anos, que mora no Frai, e no meio da conversa comecei a falar em Holandês. Ele ficou meio ressabiado e mandou uns “o que? que?”
I was just speaking on the phone with my 5 year-old nephew, who lives in Fraiburgo. Suddenly during the call I switched the language of Fraiburguese to Dutch. He stopped talking to me for a little while and started questioning “What?” “What?”
Não tendo resposta, se bandiô pra chamar a mãe na base do grito – Manhê não tô mais ouvindo nada!
Getting no answer at all, he promptly went to his mom crying out laud.
English not available yet . Sorry 🙁 coming soon 🙂 – well not really
Oi tchozedinhos, peço desculpas pela demora em escrever a segunda parte da missão Econômica Holandesa no Brasil. Os dias tem sido de muitas decisões e pressão aqui em Desterro Capital. Bom, que foi essa missão? E o que isso tem haver com Fraiburgo? O que está acontecendo entre Brasil e Holanda?
A Holanda, apesar de seu tamanho super mini e ainda zipada (aproximadamente 3 vezes menor que Santa Catarina e com uma geração de riquezas 15 vezes maior), ela está sempre entre os 5 países que mais investem no Brasil. Alguém ai sabia que a Philips, Shell, Unilever são Holandesas?
Em resumo a missão consistiu de um baita esforço (maior da história) dos dois países, a nível de estratégia nacional, para a ampliação do comércio e outras relações bilaterais como educação, pesquisa e etc. Em Fraiburguês poderíamos dizer que esse é um evento pra aligeirar os tchô a fazer mais “briques”. Assim, seguiram uma regra universal dos negócios:
“Quando algo ou alguma coisa precisa ser feita ligeiro” – fale direto com o chefe – Ai no meio disso tá o Tchozinho como empresário e embaixador do ensino Holandês no Brasil, representando a galerinha já foi eu irá estudar na Holanda num projeto que se chama HANBRASIL (explico isso melhor depois).
Tchozinho, porque Brasil e Holanda “percisam” fazer mais briques?
Porque são duas economias e culturas extremamente assimétricas. Ou seja, é como se morássemos em uma ilha que só tem maçã e eles em uma que só banana. Para aumentar a variedade da “comidagem” e a qualidade de vida dos dois é preciso nadar até no outro lado para trocar as coisas. A tendência de todo mercado é encontrar um equilíbrio entre as partes. O que impede que esse equilíbrio seja total são os impostos, custos de transporte, diferenças culturais, leis, religião, língua e milhões de outros fatores. No caso do Brasil e Holanda o desiquilíbrio é grande porque de um lado o Brasil é um monstro gigantesco cheio de recursos naturais e jogadores de futebol “semi-anarfas”. Por outro lado a Holanda desprovida de recursos naturais, mas com uma base tecnológica de produtos e serviços de alto valor que pode ajudar o Brasil a crescer de modo mais sustentável e rápido. Abaixo fiz uma pequena tabela comparativa não criteriosa mostrando o contraste dos países.
Semanas puxadas e com muitos acontecimentos na vida do Tchozinho. Dentre eles a missão econômica Holandesa ao Brasil. Os próximos posts vou me dedicar aos assuntos da Holanda, pois vira e mexe, me perguntam qual a minha relação com este país e o que isso tem haver com o Frai. O objetivo é dar uma perspectiva pessoal, principalmente aos tchozinhos e tchozinhas em formação, sobre quais são os desafios da nova economia, a qual se caracteriza por ser cada vez mais internacionaliza, multidisciplinar, multiétcnica, multireligiosa, multiblablabla e vários outros multis que inevitavelmente impactam na qualidade da educação e cognição de cada indivíduo.
After busy days, in the coming weeks I will endeavour myself to write a bit more about the Netherlands and the Dutch economic mission that was held in Brazil in nov-2012. Firstly I will give a quick overview on what do I have to do as Fraiburguese with the kingdom of the Netherlands. Firstly I will give a quick overview of my history as a Fraiburguese with the kingdom of the Netherlands.
Encontro com o embaixador em Brasília – Meeting with the Dutch ambassador in Brasília Tchozinho do Frai – Marcelo Chiminazzo (São Paulo) – Kees Rade, Embaixador da Holanda – Marina Cavalcanti (Pernambuco) Emly Costa (Ceará) – Paulo Mendes Glória (Espírito Santo)
Quando vivia no Frai sempre quis saber como era o mundo lá fora mas as informações eram sempre escassas e desconectadas além das barreiras linguísticas. A cultura do cada um por si e do soma zero (quando um ganha e outro perde) ainda é bastante presente na cultura tchozina, mas já isso já foi muito pior. Tenho a impressão, pouco a pouco, a galerinha está começando a ver como é importante desejar o sucesso de todos, pois quando um ganha, todos ganham com a geração de novas oportunidades.
When I used to live in Fraiburgo, I always wondered how would be the world abroad, but information was scarce and disconnected, needless to mention the language barriers. The culture that always predominated in Brazil was the sum zero one (if one wins someone has to lose). However, in recent years I have the feeling that this is changing rapidly towards a more winning-winning one. So the objective of these writings is to give some useful information to young students who will face much more internationalized world. In this sense, my introduction of the Dutch internationalized mind-set is my contribution.
Segue um pequeno manual para aqueles que tem curiosidade sobre a língua Holandesa ou Fraiburguesa, útil para aqueles e que um dia ainda vão acabar tendo que se aprofundar em alguma delas. Ao contrário do que muitos pensam, o foco de estudo e trabalho na Holanda não foi o idioma em si, mas sim os temas de “gestão empresarial”, “gestão do conhecimento”, “tecnologia da informação” e “inovação”. No entanto, acredito que é muito difícil compreender as dimensões destes assuntos sem um prévio conhecimento da cultura, da história e do contexto de cada região onde as organizações são geridas. Até existem algumas teorias interessantes na área de neuro-economia que ajudam a compreender a racionalidade ou irracionalidade humana durante a tomada de decisão, porém estas idéias ainda não são tão fáceis de se utilizar. Logo, não há escapatória, é preciso entender o jeitão de cada povo começando pela sua base (idioma) porque com a globalização e extensão dos mercados, esse tipo de conhecimento será cada vez mais necessário.
A tabela abaixo é resultado de várias dores de cabeça tentando fazer sentido das conversas em holandês. Até então não vi nenhum livro falando essas variações semânticas do “ja” holandês. Para o tchozinho era muito estranho ouvir conversas que pareciam lutas de Karate cheios de Iá!!! Iá, Iá Iá….(o jota se pronuncia como a letra “I” de igreja) Engraçado que nem os próprios holandeses eram conscientes disso. Basicamente é preciso estar atento a intonação e ao contexto.
Agradecimentos aos amigos que tiveram muita paciência com o tchozinho: Menno Holtkamp, Silvie Pothof, John Donker and (Dini and Henk Bosman). Agradecimento a Mariani Oliveira pelas expressões de incredulidade Fraiburguenses “Capazzz”
Dear Dutch and international friends, it is quite some time I am back to Brazil but I am still in touch with the Dutch culture even being so far. Since I was in there, I had some troubles making sense of Dutch conversations therefore I decided to write down what means “ja” and then I expected it would somehow facilitate the communication with the Dutch, who, in most cases, are not yet fully aware of the wide variation of “ja” just by the changes of voice tones. I dedicate this work versão 2 to the ones who had the patience to explain what they did they mean :). Acknowledgements to Menno Holtkamp, Silvie Pothof, John Donker and (Dini and Henk Bosman).
Holandês (Dutch)
English / Inglês
Fraiburguese Fraiburguês (erudito)
1- Ja (yá)
“Yes”
Sim
2 -Ja (yá)
“Sure” or in combination “ja vel”
De certeeeeezaa tchô!
3 – Ja (yá)
“Tell me”
Digue
4 – Ja (yooaahh)
When you ask someone “Did you like it” Then he says: “yooaah”. Then it means “yes, it was ok”. But not great.
Quando alguém pergunta: Gostou? “Tá bom assim ta bom” confirmação de níver de qualidade aceitável, nada matador.
5 – Ja (yá)
That’s ok – To something that has a little better quality than the one that received a yooaahh”
Tá beleza! um pouco melhor do que aquilo que ganhou um yooaah
6 – Ja (yá)
“Yeah” I am listening or
I can hear you
“aham” sim to escuitando!
7 -Ja (yá)
“Yeah” I’m not listening
“Aham” Não to te escuitando e nem dando valor!
8 – Ja? (yá?)
Really? (using a high tone)
Dependendo da intensidade pode assumir 3 níveis: 1 – Sério tchô? capaazzzzz! 2 – Sério tchô? bem capaizz! 3 – Sério tchô? Mas bem capaizz mesmo! só pra cabeça, dzulivre!
9 – Ja ja (yáaaaa yá)
I don’t believe you!
“ihh tá me trovando!”
10 – Ja ja ja – (yá-yá-yá)
Karate chops (very dangerous) True story hehe
Golpes de karate (perigoso)
11- Ja (pronounced like yoooo)
“So So” or “yes kind of” As a foreigner I can say it sounds very nice but further research is needed on this.
“Mazomeno isso” ou “to falaannndo home” ou um “óie que ééééé”.