Author Archives: tcho

Abbey Road – UK vs Arnoldo Frey Road – BR

O dia que o Brasil bateu a economia do Reino Unido :). O que vale é o estilo… Parabéns meninas!

The day Brazil has beaten the Britsh economy :). Sorry for the joke it was not taken on purpose it happened by chance 🙂

Um Feliz natal do “LánoFrai” / Merry Christmas from “LanoFrai”

Galerinha,

Gostaria de desejar um feliz natal a todos e agradecer pelas contribuições, discussões, risadas e tudo mais que aconteceu nesse primeiro ano do blog “Lá no Frai”. Aprendi muito com vocês (desculpem não citar nomes) e espero que outras pessoas também sintam-se motivadas a estudar, entender e descrever coisas interessantes sobre esse pedacinho do mundo que causa saudades nas pessoas independentes de onde elas estejam…

Um grande abraço

Joni

Dear all,

I wish everyone a Merry Christmas and thank all for the contributions, discussions, laughter and everything else that happened in the first year blog “Lá no Frai”. I hope that you will some day take the opportunity to step in this land, but in the meantime I will do my best to keep posting curiosities and ramdom things about it. All in all, thank you very much for your attention!

Greetings from Fraiburgo, Santa Catarina, Brazil.

Joni

Artesanato Fraiburguense / Local handcraft

Artesanato Fraiburguense / Local handcraft

Uma linda casa em tempo de natal / A cute house during Xmas time

Fraiburgo tem muitas casas bonitas, mas uma delas se destaca pela sua simplicidade, tranquilidade, proporcionalidade, estética e vários outros adjetivos que ligam o sentimento e ser e estar em Fraiburgo. Pra mim esta talvez seja umas das melhores amostras de como são ou pelo menos eram muitas construções nesta região. Se esta casinha falasse, não tenho dúvidas que teria um sotaque Fraiburguês lindo de ouvir. Também, apesar de pequenos os detalhes de natal, eles não passaram desapercebidos. Parabéns aos donos pelo capricho e por deixar esse mundo um pouco mais bonito, simples e sem muralhas.

Fraiburgo has many beautiful houses, but one stands out for its simplicity, tranquillity, proportionality, esthetics, and several other adjectives that connect the feeling of being in Fraiburgo. For me it is perhaps one of the best samples of how many buildings are or were in the region. If this box would h speak, it would have a strong cute Fraiburguese accent. Also, despite its small christmas ornaments, they did not passed unnoticed. Congratulations to the owners by leaving this world a little prettier and without great walls.

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Segue os comentários de Evanderson Marques recebidas no facebook que monta mais um pouquinho da história do Frai. Obrigado pela contribuição Evanderson.

Galera, esta é a residência do Sr. Mário Antônio Marques o primeiro policial militar do Frai, na época que o Frai ainda não era Frai… O seu Mário Policia como é conhecido no Frai ainda ajudou na construção do Clube Fraiburguense, do Estádio Macieirão, da primeira casa de alvenaria do Frai e foi também o primeiro juiz de Futebol da cidade, já foi jardineiro da Prefeitura Municipal de Fraiburgo e do Hotel Renar. A pessoa responsável pela decoração é a Sra. Maria das Dores Marques. Esta é uma parte da História da Minha Família, Obrigado Vô Mário e Vó Maria por serem Tão Importantes para a Construção deste maravilhoso município.

Traduzir “saudades” é fácil, tenta traduzir “Bardoso” / Only in Portuguese.

Apesar de ser um conceito facilmente utilizado e interpretado pelas pessoas “fraiburgófonas” (falantes do Fraiburguês),  “Bardoso” é uma das palavras mais difíceis, pelo menos até agora,  de traduzir do Fraiburguês para o Português, pois é um termo que remete a um estado de espírito profundo, um jeito de ser ou estar bastante comum e sem uma palavra equivalente no universo lingüístico conhecido, nem “manhoso(a)”, “dengoso(a)”, “mandrião(ona)” ou mesmo “teimoso”, juntos se equivalem a um “bardoso” bem pronunciado e contextualizado.

Pois bem, Bardoso é um adjetivo. Ex. “O piá é bardoso” ou “piá bardoso”. Raramente se vê este adjetivo flexionado no plural. Ex. “Vocês são uns bardoso”. Bardoso se refere ao sujeito do tipo tchô, tchoa (bardosa), piá ou menina que tem preferência à posição horizontal ou escorada em alguma coisa para evitar, sempre que possível, a fadiga. Estes indivíduos são otimizadores de recursos físicos por natureza, gerando quase um estilo de vida atônomo. Má vamo se combiná, quem de tanto não gostaria de levar uma vida bardosa?

Diferentemente de “dorminhoco(a)” que não se usa no diminutivo (dorminhoquinho(a)), existe o “bardosinho e a bardosinha” para indivíduos (pessoas ou animais) de pequeno porte ou muito dengosos. Ex. Um tchô pode identificar o mais preguiçoso de uma ninhada como o bardozinho – “Ó tá vendo que aquele bardozinho alí?”. Ainda, o antônimo (oposto) de bardoso é “atentado”. Ex. “Home do céu, aquele piá é atentado… dzulivre…”

Bardosos tem as seguintes características existenciais:

– Auto-estima elevada, que pode ser confundida com falta de vergonha;
– Surdez seletiva que permite ouvir apenas o que se quer e bloquear chamados;
– Preguiça ou desinteresse de fazer alguma coisa que foi ordenada;
– Jeito manhoso e dengoso (alguns casos), podendo até ser chamado de “jaguarinha” (essa é outra palavras difícil de explicar)

Bardoso não existe nos dicionários mais abrangentes da língua portuguesa, se acharam me avisem! Etimologicamente falando, o que parece, no entanto, é que antes ser definitavamente incorporado ao idioma de Fraiburgo, ele já era usado como adjetivo para os cavalos (baldoso), mas como em Fraiburgo tudo que tem “L” vira “R” temos também  (culpa = curpa, malvado = marvado, folgado = forgado) e assim por diante.

De sua origem, até onde sei, existem duas frentes.

Primeira,
Eu lembro que meus primos diziam para não deixar o cavalo (petiço) comer o mato enquanto ele estivesse nos esperando, se não ele iria ficar bardoso (mal acostumado). Bardoso é alguém com barda, “não de barda para não ficar bardoso”. 

Segunda,
O termo é usado para identificar qual cavalo trabalha menos e faz mais pose quando precisa puxar a carroça. Com o tempo o cavalo bardoso percebe que se ele parar de fazer força o outro cavalo fará o esforço compensatório para dar conta do trabalho, ao passo que ele só faz pose e caminha normalmente. O tchô que os coordena, por sua vez, precisa ficar de olho para o rendimento da carroça. Isso serve também para os gestores de empresas que precisam gerenciar suas empresas por indicadores ara detectar o bardosismo na empresa, o que em alguns casos pode ser contagioso.  Em resumo, “bardoso é um sujeito que não se sujeita”.

Seguem alguns exemplos contextualizados:

Tentando tirar alguém da cama sem sucesso:

– “Mazé um bardoso mesmo”. Em resposta, o bardoso(a) apenas vira pro lado e continua capotado.

Negociado um grupo de trabalho na universidade.

– Vocês vão pegar o tchô tal (notoriamente bardoso) para o grupo de vocês.
Resposta
– Mas pare home!!! esse tchô é muito bardoso – Largue mão!!!

Mais exemplos? só no Frai mesmo…

Finalizando, ainda existe também o verbo “bardozear”. Ex: “Estávamos só bardozeando”
e o advérbio “bardozamente”. Ex: Eles caminham bardosamente ao redor do lago”.

 

Reminiscências dos Natais Fraiburguenses / Reminiscences of Fraiburguese Christmas

Revirando o acervo da família, olha só o que surgiu…
Going through the photo collection of my family here’s what came up …

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Deu uma saudades profunda dessa época que a gente ia com os pais (em Fraiburguês “copai e camãe”) ver os barcos iluminados de natal no lago das Araucárias.

Essa era a feliz vida de piá nas redondesas do interior de Santa Catarina entre as décadas de 80 e 90… Hoje muita coisa mudou na cidade mas acredito que o jeito do pessoal lá no Frai continua o mesmo no final de todos os anos…. 

 A good remembrance of the time in which we went with our parents see the lighted Christmas boat in the lake of Araucarias.

That was a happy life around at the center of Santa Catarina in the middle of the 80’s and 90’s… Today, thigs have changed but the Fraibuguese people’s stereotype remains the same by the end of each year…

A Fraiburguese dreamer in São Paulo / Um Fraiburguense sonhador em São Paulo

Primeiro dia
– A cidade é grande e tem rios pretos plasmático que ninguém caminha nas suas margens. O dialeto é estranhU meuuuu 🙂 O pessoal aqui não entende a expressão “Dae Beleza?” eles usam “e ae beleza?” nunca pensei que isso pudesse fazer diferença…

First day
– The city is big and has strange black rivers in which nobody walks near by. The dialect is strange! The people get confused with our expressions like “hey what’s up = “Dae beleza” they say “E ae beleza? I never thought 2 letters would make so much difference.

Depois de tomar alguns ônibus, trens, metrôs e caminhar muito cheguei a algumas constatações:

  1. Aparentemente SP é maior do que Fraiburgo como mostra a figura abaixo.
  2. A USP é gigantesca, quase to tamanho de Fraiburgo a diferença é que em Fraiburgo não existe greve de estudante se não eles iriam todos pro laço.
  3. A arborização do campus é riquíssima e mesmo assim um estudante tentou matar uma árvore de uns 200 anos com seu carro de luxo mas perdeu, não tirou nem a casca da vítima e o carro de luxo virou uma lata velha. E se essa árvore fosse uma pessoa? Deve ser por isso que querem a PM fora, não ligaram pra ninguém a não ser para o seguro trazer o guincho.
  4. A arquitetura do prédio do departamento de arquitetura é surpreendentemente fantástico.
  5. Alguns projetos de ciclovias estão nascendo (muito bom) mas ainda há muitos motoristas como o carinha da USP.

After taking some buses, trains, metros and walk a lot I have come to the following assumptions:

  1. Apparently São Paulo é bigger than Fraiburgo as the picture below proves.
  2. USP  (Univeristy of São Paulo State) is almost of the size of Fraburgo, however the main difference is that in Fraiburgo there is no student strikes otherwise they would get their ass kicked by the police.
  3. The trees in the campus a great and have a huge  variety but when I was there a student tried to kill one of them of about 200 years with his luxury car. He lost the fight, the victim (the tree) was unscratched but his luxury car became a wreck. So what if instead of tree as person person? That must be why they want the the police on campus and make protests about it.
  4. The architecture of the building’s architecture department is surprisingly fantastic.
  5. Some cycling projects like cycle paths and so one got started (very good) but there are still many drivers that one who collided with the tree.

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Segundo dia
– “Ser um zé ninguém em São Paulo é moleza, agora tenta ser um em Fraiburgo pra ver se deixam…”

Second day
– “It is easy to be nobody in São Paulo, try to be one in Fraiburgo to see if they allow you…”

– “Porque as árvores e muros competem tão bravamente?” –  “São Paulo a terra da disputa”.
– “Why the walls and the trees compete so much?” – “São Paulo, the land of contests”.

Museo da língua portuguesa com arquitetura Britânica – Claro,  foram sempre aliados
– Será que aqui eles conhecem o Fraiburguês official?
Resposta
– No mapa de falares Brasileiros, o mais próximo do Fraiburguês,  foi um alemão de Pomerode falando “Tchau” em Francês!!! o que? É verdade…muito estranho.

“A língua é um mistério sobre o qual vale a pena debruçar-se e refletir” (sem autor)

A história, das estruturas e formas de uma língua é inseparável da história do seus falantes, e da história daqueles que herdaram, modificaram, e reciclaram ela ao longo do tempo…

Museum of the Portuguese language with British architecture – Yes sir, they were always alied…
– I am wondering if they have something about the Fraiburguese dialect…
Answer
– Not at all – the closest they got was an german accent from Pomerode which the guy was saying bye in French…very strange…

The history, structures and forms of a language is inseparable from the history of its speakers, and the story of those who have inherited, modified, and recycle it over time …


Terceiro dia
– O Fraiburguense saiu para caminhar com um papel e uma caneta para capturar insights – Sim, é possível ver a lua e o céu em SP…Perigoso? não pois ninguém rouba caneta, papel ou livros. Se tivessem interesse nisso não precisariam roubar pois estariam perdendo seu tempo criando coisas novas.
Third day
– The Fraiburguese went out for a walk with a piece of paper and a pen to capture new insights – Yes, it is possible to see the sky and the moon in São Paulo.

“Conhecimento não se troca – se constrói”
Knowledge you don’t exchange, you build it up”

Como tem gente estranha e diferente nessa AV. Paulista…aqui nem gêmeos são iguais…inacreditável – Muito massa, é inspirador! (Muito massa = mó legal) Muvuca em em Fraiburgo se chama entrevero de gente! 
Here at the AV. Paulista there are so many different people, not even tweens look a like…incrédible – I am loving it…


Quarto dia
– Enquanto não desenvolvermos um sistema informações que realoca as pessoas de maneira colaborativa para que vivam mais perto de seu trabalho, todas elas terão que se transportar de algum modo e se cruzar todos os dias nas ruas dos seus destinos. Enquanto esse dia não chega, o que nos resta é deixar as que sementes (ideias) voem com vento (internet) e encontrem terreno fértil no coração de pessoas que querem reinventar suas vidas, suas cidades e o mundo” Essa é a visão de Fraiburguense sonhador em São Paulo 2011 um lugar que ninguém mora perto como em Fraiburgo. Abaixo um video que traduzi e dublei porque achei muito inspirador. Ele conta a historia das ciclovias Holandesas e espero que possa servir para o desenvolvimento de Fraiburgo e de todo resto do país. Se gostar compartilhe!

Fourth day
– Until we do not develop a system that relocates people in a collaborative way to live closer to their work, they all have to commute and cross each other on the streets of their destiny. What remains is to let seeds (ideas) fly with the wind (Internet) and find fertile ground in the heart of people who want to reinvent their lives, their cities and the world ” A a dreamy vision of Fraiburguense Sao Paulo in 2011. Below is a video that tells the inspiring story of Dutch cycling and I hope they serve to develop Fraiburgo and all the rest of the country. If you like to share it! The English video is here  http://hembrow.blogspot.com/2011/10/how-dutch-got-their-cycling.html

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=l1a_USVlXSE]


Quinto dia
-E se todos esses prédios fossem flores?
Fifth day
– What if all these buildings were flowers?

– Jogar lixo no chão não é falta de educação – é a educação que tiveram…não é só aqui que recebem essa edução que se cristaliza num hábito.
– To throw the rubbish away is not lack of education, it is the education they have got and it is not unusual.

– Bairro da liberdade – Dizem que é o bairro dos japoneses mas tinha muito chinês e Koreano lá. Depois não querem que nós fiquemos confusos dizendo que são tudo a mesma coisa. A propósito, avistei uma moça cantando música japonesa em tons e rítimos áureos. Difícil não se apaixonar em poucos minutos de exposição ainda mais um fraiburguense indefeso.


Sexto dia
– Precisei desabilitar o módulo cerebral de reconhecimento de faces devido ao desgaste cognitivo e improbabilidade de encontrar conhecidos…Agora sinto que as pessoas parecem apenas bonecos de diferentes tamanhos, cores e sotaques. Me vejo como um deles, mas com um sotaque irreconhecível que parece ser do sul…
Sixth Day
– I need to disable the brain module responsible for face recognition to save cognitive energy. It is very unlikely you will find somebody known here…Now I have the feeling that people are just like dolls of different sizes, colors and accents. I see myself as one of them, but with an unrecognizable accent that seems to be from the south…


Sétimo dia
– Parece que tem carros 1.0 com businas 2.0 turbo! Em SP tudo é possílvio!
Seventh day
– It seems that the engine of the cars here are 1.0 while the horn is 2.0 turbo engine! In SP everything is possible!

Hoje descobri que os Paulistas não conhecem a palavra “Patrola”. Que estranho né, como as pessoas podem viver a vida toda sem saber disso? um símbolo eleitoral nacional 🙂 lá em Fraiburgo temos até a praça da patrola! hehehe que mundo…Tá ai na foto uma patrola bonitinha para os que não a conhecem!
Today I discovered that the people from São Paulo did not know the word “bulldozer”. How strange! How can people live their entire lives without knowing it? a national election symbol:) In Fraiburgo, for instance, we have the bulldozer square!  hehehe … a bulldozer picture for those who do not know it!


Oitavo e último dia
Aqui o idioma oficial é Corinthianês, amplamente utilizado nas ruas e avenidas por São Paulinos, Palmerenses e etc. As frases devem sempre começar e terminar como “meu” como “câmbio” nas conversas de rádio. A expressão “mano” é também muito utilizada mano, tá ligado mano? é curithiá mano! Também se fala “treta para um problema” ex. Que treta meu! A advérbio “muito” aqui é “mó”. Ex Mó legal meu! em português seria “muito legal” em lá em Fraiburgo seria “De legal, tchô”. Continuando, aqui se fala também “Rachar o bico” para dar risada de algo. Para um Fraiburguense isso soa com se você estivesse martelando o bico de uma galinha, pato ou sei lá…em Fraiburguês o equivalente é “se mijar de rir ou se partir” ex. Eles escuitaram (do verbo escutar) a anedota e tavam se partindo (se mijando de rir). Se usa bico em Fraiburguês para pedir silêncio “feche o bico, piá”.

Mudando de assunto, tenho notando que falar do transito é mais frequente do que dizer “bom dia, boa tarde e boa noite” e olha que o pessoal aqui é cortês, pelo menos os que conheci até agora (vou sentir saudades). Bom, hoje tá fazendo um solzinho com um pouco de frio e vou averiguar se eles sabem o que é “dar dar uma lagartiada” hehe

No English translation for this text which is related to Portuguese accents and very specific feelings and expressions.

De volta a tímida, despovoada e ingenua Santa Catarina, lugar onde as coisas parecem artesanais e os espaços em branco ainda existem no som, tempo e no espaço. De São Paulo sentirei falta do jeito cativante das pessoas e da Brasilidade sinestésica…
Back in the shy, naive and uninhabited Santa Catarina, where things seem to be crafted and there is still blank spaces between them, the same for the noise, time and space. From São Paulo will miss the captivating people and kinesthetic center of the Brazilian culture…


Xmas parade / Desfile de natal no Frai

Oi pessoal, algumas fotos acabaram de chegar do Frai pela turma do Hotel Renar.  Tomei a liberdade de republicá-las. Aqui vão as que me chamaram mais a atenção. O desfile deve ter sido sensacional com fogos de artifícios e tudo queria poder estar lá. É Fraiburgo chegando nos seus primeiro 50 anos. Será que isso vai virar tradição? Fonte  Facebook do Hotel Renar
Guys, some pictures from Fraiburgo just poped up on my facebook by means of the Renar Hotel staff so I decived to share the ones which sparked my attention the most. The parade must have been amazing with fireworks and stuff, Fraiburgo is almost turning 50 by the end of this month. Picture source Renar Hotel’s facebook.

Christmas Parade / Desfile de Natal By Renar Hotel


Christmas Parade / Desfile de Natal By Renar Hotel

Christmas Parade / Desfile de Natal By Renar Hotel

Christmas Parade / Desfile de Natal By Renar Hotel

The Fraiburguese Dialect 04 – O Dialeto Fraiburguês 04

From the last visit to the Fraiburgo, I dived again into its popular culture and ended up absorbing more information that I could cope with. So I still need some time to digest everything. Anyway, when I was talking to my nephew of 4 years old, who understands only Portuguese and Fraiburguese, I changed my accent to the one from Florianópolis and he suddenly changed his face and said “Stop uncle Joni, I don’t understand English” 🙂 That was so funny and real at the same time. This shows a bit how different that accents can be in speed, intonation and so on.
Nesta última visita a Fraiburgo acabei absorvendo tanta informação que está sendo um luta para destrinchar tudo, ainda vai um tempo para digerir tanta coisa, mas mesmo assim vamos lá. Quando conversava com meu sobrinho 4 anos que já se comunica muito bem em Fraiburguês, mudei o sotaque da conversa para o Manezês de Floripa e ele prontamente, após uma cara de estranheza, respondeu: “Pare tio, eu não intendo inglês”. Foi pra acabá 🙂 Realmente as diferenças são grandes tanto em sonoridade como em velocidade, mentalidade e uso de termos.

On the other interactions I had with average people, including highly specialized Fraiburgueses speakers, I could map many many new and old expressions. Sometimes, the sequence Fraibuguese words was so intense and fast that I could not even had the time to write down. Of course, some people didn’t feel like speak a lot, but after some biers, things have changed towards a fun game of cultural self-discovery. Well, bellow is the fourth page of the Fraiburguese random official dictionary.
Nas outras interações que tive, com pessoas mais especializadas no uso do Fraiburguês, pude mapear mais uma boa porção de novas e velhas expressões. Claro que as vezes a sequência era tanta que quase não tinha tempo para anotar no caderninho. Também aconteceu de algumas pessoas ficarem ressabiadas de falar, mas depois das cervejas não teve quem não entrasse na brincadeira de auto descobrimento cultural. Bom, segue a quarta página do dicionário aleatório do Fraiburguês oficial.

English Brazilian Portuguese Fraiburguese – Fraiburguês
Tell me Diga Digue
To vary Variar Vareiá
Ex. Isso vareia de lugar pra lugar.
Making a mess Fazendo bagunça Bagunciando
Money Dinheiro Tutu, tufo, barão e pila
Ex. Tá co tufo tchô
To annoy Irritar Sarniá. O piá ou a menina que sanieia é amplamente conhecido como “sarna”.
Ex. Mas é um sarna veio, não tem o que fazer dai fica aqui sarniando a gente. Vai achar um lote pra carpí…
To calm down Ficar tranquilo Sossegá o facho
Ex. Piáááá, pare de sarniá e sossegue o facho.
On the run Em fuga Ó por aqui – Pra capturar esse termo não foi fácil, ele quase que “ó por aqui”. Foi difícil até para entender o significado mesmo entendo a frase.
To reprehend Repreender Dar um pito
Ex. A gente tava tudo facero quando um tchô
chego e deu um pito ne nóis…Dai nóis ó por aqui
 Salary  Salário  Faz me rir (esse me fez rir mesmo hehehe)
Source/Fonte: LANOFRAI.COM.BR
Contribution for this edition / Colaboradores dessa edição:
Ivadir dos Santos (my father/ meu pai), Marcos Xavier e Laís Frey.

Marvelous Fraiburgo sunset at 7:40 pm / Espetáculo das 19:40 em Fraiburgo…

Today’s post is short but quite an amazing one, thanks to the sensitive eyes of Iole Dahmer, the citizen who took and shared today’s  sunset out of her window. I loved and felt like sharing it…Thanks Iole, we remote citizens miss these landscapes a lot!
O post de hoje é curto mas surpreendente, com um inexplicável por do sol capturado pela máquina e os sensíveis olhos da cidadã Iole Dahmer. Foto lá no bairro das nações em Fraiburgo. Se você também gostou, compartilhe…Obrigado Iole, essas coisas apertam o coração dos Fraiburguenses remotos…

From dreams to reality

Getting started showing the beauties of the Lá no Frai architecture style, I am going to present the “RENAR HOTEL”, which is one the most widely known building and a symbol of the city. By the way, how many cities in the world have a hotel as one of its main symbols? well, Fraiburgo is one of these few on the list. So why is that?

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To better understand this, the word “RENAR” is the combination of names of the brothers “Rene” and “Arnoldo”, who left Alsace after the first world war 1919 when their territory was given to France. One of the options for the Frey family, who could not speak French, was to start a new life from the scratch in Brazil. They are the founders of the city and responsible for laying  the foundations of contemporary Fraiburgo. In history books, these guys are considered to be some of the top entrepreneurs of the Southern Brazil, working hard and investing in a great verity of businesses such as sawmills, agriculture (specially apples), food processing and so on. Sometimes, I wonder what would be is the real extent of their contribution to the development of the whole region and the country since they succeeded in virtually every single project they initiated, which is an amazing and inspiring history. To have an idea, before their arrival, the area was called “Campo da dúvida” which means “The field of doubts” because nobody really knew that to do in that no man’s land.

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This hotel is the dream of Rene Frey who 32 years ago, despite many negative suggestions, started building this alpine-german building with a firm believe that Fraiburgo would become a prosperous land receiving its visitors from all over the country with the highest quality guess services. It seems he succeed once again.

The RENAR hotel is located hight above the Araucárias’ Lake and very close to the city center. From its windows you have an overlook of the town. I suggest this view in the winter time when the city awakes white and frozen, which is marvellous. Furthermore, in my opinion, this is more than a Hotel in the normal sense, because it also has flavours of a history museum in its walls, gardens, events, showing and guiding the tourists throughout the main elements that compound our multifaceted cultural inheritance. Most importantly, in there I assure you that you will hear the Fraiburguese dialect first hand and that’s is really cool. More pictures can be found at www.hotelrenar.com.br.

By Nivaldo Gomes