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Fraiburgo 1960-2007
Se compararmos Fraiburgo com as milenares vilas da Europa que ninguém consegue mudar a não ser as guerras periódicas, o Frai parece uma caixa de areia num lugar de paz, sempre mudando e evoluindo de acordo com as necessidades e imaginação dos tchozinhos(as), com um detalhe importante, sem muita briga, invasão, bombas nucleares e etc. Nota-se também que o Frai em 2007 já tinha uma forte tendência a se auto-colorir. Esperamos continue sendo sempre assim por muitos, muitos e muitos anos :). Talvez hoje Fraiburgo já seja uma das cidades mais coloridas do Brasil.
Comparing the to the ancient towns and villages in Europe, where nothing changes for centuries (except when wars strike). Fraiburgo is like a sandbox ready to modelled at will in a rather quick fashion in a peaceful region. Something that I noticed when going abroad, specially in Europe is that the feeling of the world “old” for us means at maximum of a 100 years but then looking at other civilizations this is like a cute baby city in this world and we liked that.
Ainda, como tchozinho no exterior, uma das coisas que notei é que temos uma persepção diferente do significado da palavra “velho” ou “véio”. Para nós, alguma construção véia tem lá seus 100 anos no máximo. Na Europa, por exemplo, há construções de 400, 500, 600, 1000 anos e muito se gasta para manter do jeito que sempre foi. Dizem que a Europa, depois dessa crise toda, vai assumir um papel mais histórico do que econômico no mundo e ai está um ponto no qual acredito muito no Brasil e na nossa capacidade quase genética de lidar com as mudanças, imprevisibilidade e a necessidade constante de criação. Todos estes são fatores fundamentais dos novos modelos de negócios de empresas de tecnologia e inovação com alto retorno financeiro. O que nos falta é entendermos mais sobre nós mesmos, criando nossa própria identidade, porém é um esforço coletivo gigantesco que cabe as novas gerações fazê-lo.