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Fraiburguês (demonstração de uso)

Tchozinhos e Tchozinhas,

O Lá no Frai se abstém (se nega loco) de perguntar se vocês já ouviram as expressões da imagem abaixo, no entanto mas porém entretanto todavia existem muitas pessoas que mesmo sendo visceralmente bardosas, ainda não conhecem o significado de sua própria existência.  Por este motivo sublime, deixamos o link aqui para explicações mais aprofundadas sobre o tema “Entendendo a palavra Bardoso“. Compartilhe! Dúvidas, ideias, deixe seu recado li de baxo do post! 

Saudações tchozinas já com saudades do Frai!

Holandês para Catarineses / Dutch for internationals

Tchozinhos e Tchozinhas,

Segue um pequeno manual para aqueles que tem curiosidade sobre a língua Holandesa ou Fraiburguesa, útil para aqueles e que um dia ainda vão acabar tendo que se aprofundar em alguma delas. Ao contrário do que muitos pensam, o foco de estudo e trabalho na Holanda não foi o idioma em si, mas sim os temas de “gestão empresarial”, “gestão do conhecimento”, “tecnologia da informação” e “inovação”. No entanto, acredito que é muito difícil compreender as dimensões destes assuntos sem um prévio conhecimento da cultura, da história e do contexto de cada região onde as organizações são geridas. Até existem algumas teorias interessantes na área de neuro-economia que ajudam a compreender a racionalidade ou irracionalidade humana durante a tomada de decisão, porém estas idéias ainda não são tão fáceis de se utilizar. Logo, não há escapatória, é preciso entender o jeitão de cada povo começando pela sua base  (idioma) porque com a globalização e extensão dos mercados, esse tipo de conhecimento será cada vez mais necessário.

A tabela abaixo é resultado de várias dores de cabeça tentando fazer sentido das conversas em holandês. Até então não vi nenhum livro falando essas variações semânticas do “ja” holandês. Para o tchozinho era muito estranho ouvir conversas que pareciam lutas de Karate cheios de Iá!!! Iá, Iá Iá….(o jota se pronuncia como a letra “I” de igreja) Engraçado que nem os próprios holandeses eram conscientes disso. Basicamente é preciso estar atento a intonação e ao contexto.

Agradecimentos aos amigos que tiveram muita paciência com o tchozinho: Menno Holtkamp, Silvie Pothof, John Donker and (Dini and Henk Bosman).  Agradecimento a Mariani Oliveira pelas expressões de incredulidade Fraiburguenses “Capazzz”

Dear Dutch and international friends, it is quite some time I am back to Brazil but I am still in touch with the Dutch culture even being so far. Since I was in there, I had some troubles making sense of Dutch conversations therefore I decided to write down what means “ja” and then I expected it would somehow facilitate the communication with the Dutch, who, in most cases, are not yet fully aware of the wide variation of “ja” just by the changes of voice tones. I dedicate this work versão 2 to the ones who had the patience to explain what they did they mean :). Acknowledgements to Menno Holtkamp, Silvie Pothof, John Donker and (Dini and Henk Bosman).

Holandês (Dutch) English / Inglês Fraiburguese Fraiburguês (erudito)
1- Ja (yá) “Yes” Sim
2 -Ja (yá) “Sure” or in combination “ja vel” De certeeeeezaa tchô!
3 – Ja (yá) “Tell me” Digue
4 – Ja (yooaahh) When you ask someone “Did you like it” Then he says: “yooaah”.  Then it means “yes, it was ok”. But not great. Quando alguém pergunta: Gostou? “Tá bom assim ta bom” confirmação de níver de qualidade aceitável, nada matador.
5 – Ja (yá) That’s ok – To something that has a little better quality than the one that received a yooaahh” Tá beleza! um pouco melhor do que aquilo que ganhou um yooaah
6 – Ja (yá) “Yeah” I am listening or
I can hear you
“aham” sim to escuitando!
7 -Ja (yá) “Yeah” I’m not listening “Aham” Não to te escuitando e nem dando valor!
8 – Ja? (yá?) Really? (using a high tone) Dependendo da intensidade pode assumir 3 níveis:
1 – Sério tchô? capaazzzzz!
2 – Sério tchô? bem capaizz!
3 – Sério tchô? Mas bem capaizz mesmo! só pra cabeça, dzulivre!
9 – Ja ja (yáaaaa  yá) I don’t believe you! “ihh tá me trovando!”
10 – Ja ja ja – (yá-yá-yá) Karate chops (very dangerous) True story hehe  Golpes de karate (perigoso)
11- Ja (pronounced like yoooo) “So So” or “yes kind of” As a foreigner I can say it sounds very nice but further research is needed on this. “Mazomeno isso” ou “to falaannndo home” ou um “óie que ééééé”.

Seca no Frai / Fraiburgo’s drought problem

Nesses últimos dias Fraiburgo está linda, as árvores coloridas e as temperaturas agradáveis (por lo menos por enquanto). Abaixo está o carro de um tchô comprometido com os pedidos da comunidade para evitar o esbanjamento de água (desperdício). Não pude deixar de compartilhar. Antes da foto a frase tinha um errinho de Fraiburguês na palavra “PARTE”, faltava o acento agudo no “R”. Agora, olhando com mais calma notei que ainda está faltando um acento circunflexo “^”. O Fraiburguês culto, foneticamente falando, permite que algumas palavras tenham duas silabas tônicas como em “paRtê – “quaNtÔ” – “verdAdÊ” e assim por diante. Piazada, vamos cuidar dos desperdícios! Chega de tomá banho hehe opa, nem taNtô!

Those days we have had amazingly beautiful days in Fraiburgo, however this is coming at high costs. The city is now facing drought problem. In this way, people have are becoming aware of their own water consumption. Hence I took this pic which says that “I am taking part on the campaign to avoid expending water for cleaning it”.

O canto do Bem-te-vi / The singing of Bem-te-vi

O choque cultural dos tchôs que saem de Fraiburgo para para o litoral de Santa Catarina, onde se fala o Manezes,  é grande e afeta a todos. 

The culture shock for anyone coming from Fraiburgo to the cost of Santa Catarina is huge and affects everyone including the birds that sing differently here:

Traduzir “saudades” é fácil, tenta traduzir “Bardoso” / Only in Portuguese.

Apesar de ser um conceito facilmente utilizado e interpretado pelas pessoas “fraiburgófonas” (falantes do Fraiburguês),  “Bardoso” é uma das palavras mais difíceis, pelo menos até agora,  de traduzir do Fraiburguês para o Português, pois é um termo que remete a um estado de espírito profundo, um jeito de ser ou estar bastante comum e sem uma palavra equivalente no universo lingüístico conhecido, nem “manhoso(a)”, “dengoso(a)”, “mandrião(ona)” ou mesmo “teimoso”, juntos se equivalem a um “bardoso” bem pronunciado e contextualizado.

Pois bem, Bardoso é um adjetivo. Ex. “O piá é bardoso” ou “piá bardoso”. Raramente se vê este adjetivo flexionado no plural. Ex. “Vocês são uns bardoso”. Bardoso se refere ao sujeito do tipo tchô, tchoa (bardosa), piá ou menina que tem preferência à posição horizontal ou escorada em alguma coisa para evitar, sempre que possível, a fadiga. Estes indivíduos são otimizadores de recursos físicos por natureza, gerando quase um estilo de vida atônomo. Má vamo se combiná, quem de tanto não gostaria de levar uma vida bardosa?

Diferentemente de “dorminhoco(a)” que não se usa no diminutivo (dorminhoquinho(a)), existe o “bardosinho e a bardosinha” para indivíduos (pessoas ou animais) de pequeno porte ou muito dengosos. Ex. Um tchô pode identificar o mais preguiçoso de uma ninhada como o bardozinho – “Ó tá vendo que aquele bardozinho alí?”. Ainda, o antônimo (oposto) de bardoso é “atentado”. Ex. “Home do céu, aquele piá é atentado… dzulivre…”

Bardosos tem as seguintes características existenciais:

– Auto-estima elevada, que pode ser confundida com falta de vergonha;
– Surdez seletiva que permite ouvir apenas o que se quer e bloquear chamados;
– Preguiça ou desinteresse de fazer alguma coisa que foi ordenada;
– Jeito manhoso e dengoso (alguns casos), podendo até ser chamado de “jaguarinha” (essa é outra palavras difícil de explicar)

Bardoso não existe nos dicionários mais abrangentes da língua portuguesa, se acharam me avisem! Etimologicamente falando, o que parece, no entanto, é que antes ser definitavamente incorporado ao idioma de Fraiburgo, ele já era usado como adjetivo para os cavalos (baldoso), mas como em Fraiburgo tudo que tem “L” vira “R” temos também  (culpa = curpa, malvado = marvado, folgado = forgado) e assim por diante.

De sua origem, até onde sei, existem duas frentes.

Primeira,
Eu lembro que meus primos diziam para não deixar o cavalo (petiço) comer o mato enquanto ele estivesse nos esperando, se não ele iria ficar bardoso (mal acostumado). Bardoso é alguém com barda, “não de barda para não ficar bardoso”. 

Segunda,
O termo é usado para identificar qual cavalo trabalha menos e faz mais pose quando precisa puxar a carroça. Com o tempo o cavalo bardoso percebe que se ele parar de fazer força o outro cavalo fará o esforço compensatório para dar conta do trabalho, ao passo que ele só faz pose e caminha normalmente. O tchô que os coordena, por sua vez, precisa ficar de olho para o rendimento da carroça. Isso serve também para os gestores de empresas que precisam gerenciar suas empresas por indicadores ara detectar o bardosismo na empresa, o que em alguns casos pode ser contagioso.  Em resumo, “bardoso é um sujeito que não se sujeita”.

Seguem alguns exemplos contextualizados:

Tentando tirar alguém da cama sem sucesso:

– “Mazé um bardoso mesmo”. Em resposta, o bardoso(a) apenas vira pro lado e continua capotado.

Negociado um grupo de trabalho na universidade.

– Vocês vão pegar o tchô tal (notoriamente bardoso) para o grupo de vocês.
Resposta
– Mas pare home!!! esse tchô é muito bardoso – Largue mão!!!

Mais exemplos? só no Frai mesmo…

Finalizando, ainda existe também o verbo “bardozear”. Ex: “Estávamos só bardozeando”
e o advérbio “bardozamente”. Ex: Eles caminham bardosamente ao redor do lago”.

 

The Fraiburguese Dialect 04 – O Dialeto Fraiburguês 04

From the last visit to the Fraiburgo, I dived again into its popular culture and ended up absorbing more information that I could cope with. So I still need some time to digest everything. Anyway, when I was talking to my nephew of 4 years old, who understands only Portuguese and Fraiburguese, I changed my accent to the one from Florianópolis and he suddenly changed his face and said “Stop uncle Joni, I don’t understand English” 🙂 That was so funny and real at the same time. This shows a bit how different that accents can be in speed, intonation and so on.
Nesta última visita a Fraiburgo acabei absorvendo tanta informação que está sendo um luta para destrinchar tudo, ainda vai um tempo para digerir tanta coisa, mas mesmo assim vamos lá. Quando conversava com meu sobrinho 4 anos que já se comunica muito bem em Fraiburguês, mudei o sotaque da conversa para o Manezês de Floripa e ele prontamente, após uma cara de estranheza, respondeu: “Pare tio, eu não intendo inglês”. Foi pra acabá 🙂 Realmente as diferenças são grandes tanto em sonoridade como em velocidade, mentalidade e uso de termos.

On the other interactions I had with average people, including highly specialized Fraiburgueses speakers, I could map many many new and old expressions. Sometimes, the sequence Fraibuguese words was so intense and fast that I could not even had the time to write down. Of course, some people didn’t feel like speak a lot, but after some biers, things have changed towards a fun game of cultural self-discovery. Well, bellow is the fourth page of the Fraiburguese random official dictionary.
Nas outras interações que tive, com pessoas mais especializadas no uso do Fraiburguês, pude mapear mais uma boa porção de novas e velhas expressões. Claro que as vezes a sequência era tanta que quase não tinha tempo para anotar no caderninho. Também aconteceu de algumas pessoas ficarem ressabiadas de falar, mas depois das cervejas não teve quem não entrasse na brincadeira de auto descobrimento cultural. Bom, segue a quarta página do dicionário aleatório do Fraiburguês oficial.

English Brazilian Portuguese Fraiburguese – Fraiburguês
Tell me Diga Digue
To vary Variar Vareiá
Ex. Isso vareia de lugar pra lugar.
Making a mess Fazendo bagunça Bagunciando
Money Dinheiro Tutu, tufo, barão e pila
Ex. Tá co tufo tchô
To annoy Irritar Sarniá. O piá ou a menina que sanieia é amplamente conhecido como “sarna”.
Ex. Mas é um sarna veio, não tem o que fazer dai fica aqui sarniando a gente. Vai achar um lote pra carpí…
To calm down Ficar tranquilo Sossegá o facho
Ex. Piáááá, pare de sarniá e sossegue o facho.
On the run Em fuga Ó por aqui – Pra capturar esse termo não foi fácil, ele quase que “ó por aqui”. Foi difícil até para entender o significado mesmo entendo a frase.
To reprehend Repreender Dar um pito
Ex. A gente tava tudo facero quando um tchô
chego e deu um pito ne nóis…Dai nóis ó por aqui
 Salary  Salário  Faz me rir (esse me fez rir mesmo hehehe)
Source/Fonte: LANOFRAI.COM.BR
Contribution for this edition / Colaboradores dessa edição:
Ivadir dos Santos (my father/ meu pai), Marcos Xavier e Laís Frey.

Mapa dialetal de Santa Catarina – Santa Catarina’s dialectal map

Falando com as pessoas sobre a cultura de Santa Catarina, é muito comum ouvir algo dos manezinhos do litoral e da cultura gaúcha do resto do estado, a qual eu discordo prontamente porque apesar do chimarrão o meio oeste de Santa Catarina está voltado muito mais para o Paraná do que para o Rio Grande. Isso pode ser melhor demostrado com o mapa qualitativo dos sotaques Catarinenses. A propósito, gostaria de agradecer as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para chegarmos neste mapa.

If you talk about the Santa Catarinian culture it is very likely to hear about the strong influence of Portuguese fisherman in the cost and the gaucho culture in the rest of the estate. The latter case it is not necessarily true in many ways and that is what I want to demonstrate by a qualitative dialectical map below.

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 Ao invés de dividirmos o estado em dois, devemos olhar para ele como o estado Brasileiro que apesar de pequeno é o mais culturalmente diverso. Como resultado temos uma economia diversificada a ponto de ser o único estado que poderia existir autonomamente em relação aos recursos naturais e humanos.

In short, instead of dividing the state in two parts, people should bear in mind that although Santa Catarina is one of the smallest Brazilian states, it is the most culturally diverse. As a result, it has the most diversified economy in the country being considered the unique state that could exist autonomously.

Eu tentei desenhar esse mapa porque antes de me mudar para Florianópolis para dar continuidade aos meus estudos, eu não esperava sofrer choques de realidade tão grandes. É impressionante como as coisas podem mudar quando pulamos de uma área dialetal para outra. Na capital tive que aprender na marrar não apenas o conteúdo das disciplinas da universidade, mas também uma outra língua e ainda me adaptar com uma mentalidade diferente em relação a vida, trabalho, descanso, investimentos e etc.

I made this map because before my departure in 2001 to further my studies in Florianópolis, I wasn’t aware about the cultural shocks I would get by just crossing those different regions. It is crazy, but it is real. Besides the normal study workload at the university I also had to learn another language and adapt myself to a completely different mindset towards life, work, leisure, investments and so on.

A área vermelha é onde os tchôs e as tchoas estão no comando. Logicamente Fraiburgo está no epicentro do dialeto Fraiburguês. Vale notar que, em algumas partes, ele deixa de ser puro ao mesclar-se com o dialeto serrano de Lages e gringonês do oeste. Ainda, este sotaque está vinculado ao estado do Paraná até chegar em Curitiba como um R bem forrrrrte e a letra “E” de “gentE” sendo pronunciado como “E” e não como “I”.  Sim, algumas palavras são emprestadas dos gauchês, mas mesmo assim não se utiliza por exemplo a palavra “Guri”. O correto é usar “piá ” ou “tchozinho” e assim vai…

Logically Fraiburgo is at the epicentre of the Fraiburguese dialect, which goes up north. It has some merging influences with the “Lageanês” (light blue) and the “Gringonês” (Green) but it is still predominantly self-contained. From my perspective, this region is much more connected to the state of Paraná and its capital Curitiba than to the state of Rio Grande do Sul where the gaucho culture prevails and what people claim that we tend to be gauchos.

No extremo oeste (verde), existe uma tremenda influência da colonização Italiana que chegou ao Brasil falando uma série de dialetos italianos que nem eles podiam se entender antes de usar o português. Nesse pedaço de chão a gringaiada aprendeu o português dando vida ao “gringonês” que funciona muito bem. Na outra área verde, no sul do estado, a colonização é também predominantemente italiana, mas dizem que não utilizam o gringonês puro de Chapecó. Por alguma razão desconhecida meus amigos de Criciúma, Tubarão se negam a falar comigo usando seu sotaque nativo de lá. Resultado, enquanto eu não visitar o lugar e ouvir o sotaque deles pessoalmente este dialeto é indeterminado.  

In the westernmost part of the state we have strong Italian colonization and of course a strong Italian accent, which I call “Italo-Portuguese or Gringonese”. The word “Gringo” means foreigner. It is important to mention that many Italians came speaking different Italian dialects in the way they could not even understand each other before using Portuguese. The green area in the south is also Italian, but I still don’t know how they speak. As far as I am concerned, they have a different accent from the other green area. My friends from there refuse to talk to me with their original accent I don’t know why. For the time being it is classified as unidentified.

Pulando agora para a galera da área azul. Essa região é onde a cultura alemã com seu jeitão compassado deu origem a um português teutônico muito interessante, principalmente nas cidades de Timbó, Pomerode e Benedito Novo.  Se tiverem a oportunidade de falar com alguém de lá, peça para eles falarem a seguinte frase. “Cara, comprei um jeep cara.  É um  LandRover novinho que eu uso só pra tacar nos areião” (Contribuição do Gedson Jung).

In the blue area we have a predominant German colonization that also added its contribution to change the Portuguese language, creating a sort of Teutonic Portuguese. Note that there is a clear separation from the red zone, which is somehow related to the mountains that divide these two peoples.

Finalizando, o sotaque da costa (Barriga Verde) é um português de pelo menos 500 anos. Barriga verde é um termo usado para designar os catarinenses de um modo geral no Brasil, porém, dentro de Santa Catarina esse termo é usado para o pessoal do litoral. O sotaque barriga verde tem as seguintes características:

  •  Soa cantado
  • É muito rápido
  • Frases curtas são repetidas
  • É engraçadíssimo
  • A conversação acontece um tom acima do tom normal.
  • O tom desafina para cima no final das frases longas.
  • As vogais tem um som diferente, meio fanho. Este som junto com o aumento do tom da fala da um efeito de “vogal tunada” especialmente em Florianópolis.
  • A letra “R” segue o padrão francês.
  • O verbos no tempo passado são – Cortasse – Trabalhasse – falasse , e etc.
  • Infelizmente, está entrando em extinção devido as massas migratórias e motivos econômicos.

Bom pessoal, não deixem de comentar sobre suas experiências com relação a esse mapa para que a próxima versão seja mais precisa, eu vou continuar prestando atenção nas próximas mudanças pois é um tema no qual sou fascinado.

To conclude, the yellow accent is a 500 years old Portuguese from Azores island. The remarkable characteristics are:

  • It sounds like bird singing,
  • It is very fast
  • They repeat a lot the short sentences
  • It is very funny
  • It runs one tone higher than the normal way of speaking.
  • It gets out of the tone at the end of the sentence.
  • It is slowly dying out due to economic and migration reasons, which is said.