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Lá musique Lá no Frai
Caros Galeritchôs,
Dear friends,
Last week we had the Lá Musique party in Fraiburgo and I had the opportunity to check this out to show a little bit how Fraiburguese people have fun :). I could spend hours writing my impressions, but the pictures can express a lot how it was, how it looked like (place and people) and stuff. The pictures below show how was this region of the party in the mid 30’s, where and when Fraiburgo was still caled Marchel Hindemburg due to the massive German colonization. I personally like the unique architecture of the party place which was built in the 90’s when the Steiner park was like a relaxing place for families offering and tranquil place with lakes, horse rinding, and other activities close to nature. I remember with “saudades” of this time, but live goes and goes and things change and change :). After that, now I am going to rest of the “Lá no Frai” project after a year of lot of fun and work. Hopefully I will be back in 1 or 2 months with more stuff to show of Fraiburgo “A place to be discovered”. Cheerio! Tot ziens! À bientôt!
Inicialmente, aqui vai uma resposta para uma pergunta recebida essa semana:
– Tchozinho, queria saber se você ficou esperando os piá em cima da cerca antes de ir pra festa.
Resposta
– Não, dessa vez eu tava de trator e peguei tudo os piá heheh
Bueno, de vorta ao Desterro, capital Catarinense, finalmente sobrou um tempinho para escrever e mostrar como foi o tão esperado “Lá Musique” lá no Frai. Então, como são as festas no Frai? Uma vez até me perguntaram no blog como é a vida noturna em Fraiburgo e vos digo que foi difícil de explicar. Geralmente, quando penso em vida noturna por lá, o que me vem a cabeça são os que passam a noite trabalhando na Trombini-Papelose-Facelpa (fábrica de papel que opera 24×7). Será que esse é um pensamento compartilhado?
Com relação à “Lá Musique” (do francês “A música”) , tinha muito tchô curioso para saber como seria e eu também. Alguns até me confessaram da ansiedade que sentiram esperando suas caronas em cima dos palanques das cercas (Jeito tchozino de esperar os amigos pra festa). Enfim, foi uma festa tranquila, com muita gente bonita e “devertida”. O clima não poderia estar melhor e a temperatura estava perfeita com um céu “estrelhante”. Basicamente, para quem não conhece, o Steiner é um sítio que fica no berço de Fraiburgo, na XV de novembro, em direção a Videira, antiga Colônia Marechal Hindemburgo. Para quem quiser saber mais desta região historicamente vital para Fraiburgo, recomendo os artigos publicados na internet pelo professor doutor, historiador, geógrafo e tchozinho “Marlon Brandt” (dá um google que já vai achar várias coisas). Abaixo uma foto de um de seus artigos.
A Florada do Frai informação falsa / The blooming of Fraiburguese flowers
O início da florada dos pêssegos no Frai é assim, espetacular! Parabéns ao tchô Douglase Gabriel pelo excelente trabalho e por compartilhar com a galera! São trabalhos assim que deixam a piazada orgulhosa desse pedacinho de terra brasileiro.
Sorry guys, this picture is not in Fraiburgo, it was mistakenly published without having a 100% confirmation. But it still looks nice and somehow similar to Fraiburgo.
The remarkable past
Dear Friends, Galeritchos
This picture was taken around the 1940’s when Fraiburgo was not even called Fraiburgo *Butiá Verde. Well, many things have changed ever since, but the core aspects remain the same such as the lake and the shape of some streets and our beloved chimney. At that time the economy was entirely based on sawmils. Click on the picture to enlarge it.
Depoimento / Testmonial – Letícia Xavier
Tchozinhos e Tchozinhas,
Como vocês bem sabem, Fraiburgo é um lugar cheio de talentos escondidos, não como o caminhão do Lau Melo (claro), mas o fato é que o Lá no Frai tenta, na medida do possível, valorizá-los. Abaixo vai um depoimento bastante harmonioso da Letícia Xavier que da sua perspectiva do que é, o que foi e o que será o Frai. O tchozinho aqui pede desculpas a autora pelos 6 ou mais meses de espera na publicação, mas o volume de trabalho está grande e o texto também merecia uma tradução feita com tempo. Parabéns Letícia.
Minha terra, meu chão / My land, my ground – Leticia Xavier
Fraiburgo minha bela terra. Que a cada dia, presencio o movimento de cada folha e o avançar do tempo, que enriquece cada vez mais, a beleza que é natural. Vendo situações cotidianas, me imagino daqui a alguns bons anos, brincando com meus filhos, nas ruas lindas daqui. Talvez não fique aqui para sempre, provavelmente o futuro me destine para onde possa eu ter outras oportunidades, ou Deus me leve para outro caminho, porém, jamais me esquecerei de quão feliz fui aqui.
Fraiburgo my beautiful homeland. The place where I witness the movement of each leaf and the advances of time that enriches the beauty that is natural in each thing.Seeing everyday situations, I envision some years ahead, playing on the streets with my kids.Maybe I won’t stay here forever. Perhaps the future brings me to a place, where I will have other opportunities, or even God takes me to another path. Either ways, I will never forget how happy and fulfilled was here.
“Utilidade pública” – Feirão do imposto Fraiburgo
Tchozinhos(as) de todas as galaxias estão convocados a participar do feirão do imposto (evento aprovado pelo Tchô Quenorris). Este evento visa trazer uma reflexão sobre o valor dos impostos no Brasil, os quais acarcam pra baixo a produtividade dos tchôs (de um jeito bem bicho feio).
– Participando do evento com seu Fraiburguês bem afiado.
– “Curtindo” a página do projeto para ficar informado do que está acontecendo – facebook.com/feiraofraiburgo
– Compartilhando esta informação.
Obs. O ato de compartilhar está informação ainda não está sujeito a impostos.
Saudações
Lá no Frai
Jardim das Araucaritchozinhas / Araucarias garden
Queridos Tchozinhos e tchozinhas,
Ainda não sei onde fica ou ficava esse jardim ou mesmo o autor desta linda foto disponibilizada pela POMAGRI – Porém, entendo que se ela foi aprovada pelo “Tchô Quenorris” então é de altíssima qualidade e por isso está sendo compartilhada para comunidade tchozinha! Viva as belezas do FRAI, a terra que se parece só com ela mesma 🙂
Dear friends,
Little by little I am gathering some really historically precious pictures of Fraiburgo. So far I don’t have much information about it like the autor’s name or the precise place of the date when it was taken (yet), nonetheless it deserves to be published and shared! Greetings from the snow cold Brasil that does not play much football but has many other interesting stuff 🙂
She says – “They wanted to paint their house with the same colour of mine – They won’t anymore”
Fraiburgo 1960-2007
Se compararmos Fraiburgo com as milenares vilas da Europa que ninguém consegue mudar a não ser as guerras periódicas, o Frai parece uma caixa de areia num lugar de paz, sempre mudando e evoluindo de acordo com as necessidades e imaginação dos tchozinhos(as), com um detalhe importante, sem muita briga, invasão, bombas nucleares e etc. Nota-se também que o Frai em 2007 já tinha uma forte tendência a se auto-colorir. Esperamos continue sendo sempre assim por muitos, muitos e muitos anos :). Talvez hoje Fraiburgo já seja uma das cidades mais coloridas do Brasil.
Comparing the to the ancient towns and villages in Europe, where nothing changes for centuries (except when wars strike). Fraiburgo is like a sandbox ready to modelled at will in a rather quick fashion in a peaceful region. Something that I noticed when going abroad, specially in Europe is that the feeling of the world “old” for us means at maximum of a 100 years but then looking at other civilizations this is like a cute baby city in this world and we liked that.
Ainda, como tchozinho no exterior, uma das coisas que notei é que temos uma persepção diferente do significado da palavra “velho” ou “véio”. Para nós, alguma construção véia tem lá seus 100 anos no máximo. Na Europa, por exemplo, há construções de 400, 500, 600, 1000 anos e muito se gasta para manter do jeito que sempre foi. Dizem que a Europa, depois dessa crise toda, vai assumir um papel mais histórico do que econômico no mundo e ai está um ponto no qual acredito muito no Brasil e na nossa capacidade quase genética de lidar com as mudanças, imprevisibilidade e a necessidade constante de criação. Todos estes são fatores fundamentais dos novos modelos de negócios de empresas de tecnologia e inovação com alto retorno financeiro. O que nos falta é entendermos mais sobre nós mesmos, criando nossa própria identidade, porém é um esforço coletivo gigantesco que cabe as novas gerações fazê-lo.