1- Podem existir milhões de letras no mundo digital e analógico, mas este é o único “i” da história vestido de tchô, porque esse é Fraiburguense e tem seu próprio estilo. Os tchôs em geral são como todo mundo: comem, dormem, conversam, choram, sente falta, alegria, medo, orgulho e etc, porém eles também saracotieam, se espenieiam, ficam reinando, são infruídos, não se acadelam, se pinxam na água, atoram a fila, ficam atorados de fome, pregam a mão no ovido, se esgualepam, inticam os otros, acarcam os botões das coisas e assim por diante, a lista é longa…Uma observação importante, o elemento do tipo tchô ou tchoa não caracteriza uma raça específica. Exemplo, alguém desconhecido bate na porta da casa e a mulher atende, depois o filho pergunta…- mãe quem era aquele tchô que veio antes aqui em casa?
2 – O Lá no Frai é um repositório de conhecimento (inter-disciplinar, multi-mídia, multi-cultural, multi-temporal e colaborativo) que trabalha fundamentalmente com a articulação e desenvolvimento do patrimônio imaterial Fraiburguense (cultura) que por sua vez, consideramos a maior fonte de riqueza de qualquer nação. Assim, porque a cultura está posicionada acima do instinto e da razão, um coração branco e puro foi implantando no tchozinho “i”, pois Fraiburgo foi criado por corações de tchôs, tchoas e tchozinhos ao longo dos tempos em meio a eterna luta inconsciente entre o sonho, realidade e o medo.
3 – O elemento do tipo tchô é mais valioso e representativo do que a maçã, pois ele já estava lá antes dela e lá continuará depois dela como em todas a história dos ciclos econômicos de exploração. Nesse sentido, o tchô só deixará de existir como esteriótipo se for convencido de que sua cultura não tem valor e então tomará coca-cola de canudinho, comerá pinhão enlatado e cantará músicas de outros idiomas sem saber o que elas dizem…
4 – O chapeuzinho significa a simplicidade e por esse motivo ele é feito com uma “{” virada. Ser simples nos permite enxergar as coisas com mais clareza e nos tornamos mais felizes com o que temos num mundo que caminha para a complexidade e a info-toxicação digital. Não há motivos de não sermos deste jeito em Fraiburgo…A posição meio torta do chapeu não só reflete um jeito desacorçoado (fraiburguense nunca desanima, desacorçoa) mas também um jeito curioso, engraçado e inocente de existir olhando para os lados…
5 – O globo se refere ao início de Fraiburgo e ao pensamento global dos habitantes pois esta é uma cidade filha da globalização. O simbolo também serve como homenagem aos vários Fraiburguenses que ultrapassaram barreiras financeiras, sociais, linguísticas e etc para serem reconhecidos por seu trabalho e produtos em várias partes do mundo…Parabéns piazada, e que venham cada vez mais…
Parabéns Sr. Homem de Ferro… fiquei sem palavras.