Arquivos da categoria: Dialeto

De Paris para Fraiburgo. A trajetória de vida de Pierre Nicolas Pérès

Oi galerichos!

No dia 14 de setembro de 2012, consegui uns minutos de conversa com o super entusiasmado e aventureiro Pierre Nicolas Pérès. Aproveitem o precioso vídeo, as dicas e experiências de vida desta pessoa. Espero que possam conhecer mais da história das pessoas que ajudaram a construir a nossa terra.

Se puderem, gravem vídeos dos seus conhecidos e não deixem que as histórias se percam no tempo! Nós estamos só de passagem, mas as nossas histórias talvez não.  E se puderem, estudem inglês, espanhol e francês, porque o mundo é grande!

Agradecimento especial ao senhorPierre Nicolas Pérès.

 

 

Quiz Tchozino

Quiz cultural tchozino. Valendo um abraço e um pedaço de servete seco:

A palavra “Cacaredo” é utilizada para expressar qual sentimento na região do contestado?

A) Vontade comer pinhão na chapa
B) Desejo profundo de se referir a alguém com índole, caráter, moral e ética comprovadamente inferiores a sua.
C) Medo e frio
D) Revolta braba.

Análise do termo “Amacetar”

Analisando algumas anotações do levantamento dialetal da região tchozina no ano de 2012, verifica-se que neste ambiente a piazada nunca esmaga os dedos, eles geralmente amacetam. E.g. — Viu, O tchô me acuda aqui. — Não posso, onte amacetei os dedo tudo na porta do carro loco véio!

Interpretação das expressões tchozinas

A arte de interpretar o sentimento humano atrelado a cada expressão tchozina é um trabalho de grande sensibilidade e dedicação. O resultado é a criação de valores compartilhados somente entre nós. Outros povos podem até achar parecido, mas parecido nunca é igual. Por esse motivo, todos os leitores aqui do “lánofrai” tem o direito vitalício de sempre carregar butiá nos borso para que estes sartem em momentos espantosos, também de poder se pinchárim na água quando tiver calor, de dizer “pióoorrr que não” ao invés de infelizmente ou “A de não!!!” ao invés de “isso é possível”. É uma função, mas antes de terminar ainda fica a dúvida, porque lá no Frai se usa o gerúndio no diminutivo para indicar ação em andamento de modo faceiro como por exemplo: Caminhadinho, estudandinho, trabalhandinho e etc? Enquanto refletimos chamem a piazada ligero que o pinhão tá servido!

Uso da palavra “suficiente”

Foi constatado que em Fraiburgo não se diz a palavra “suficiente” por exemplo: Já temos alimento suficiente. Lá no Frai se usa “que chegue”. Seguem alguns exemplos práticos: – “Não, não, já temo comidage que chegue” – “A piazada ganha brinquedo de tudo que é jeito, parece que nunca tem que chegue, é uma função que dzulivre”. – “3 garrafão de vinho já chega, né?” …. Mais exemplos? Escrevam abaixo! Um abraço tchozinhos(as)!

Questão 328 – Assinale a alternativa correta

Lá no Frai quando o tchô(a) está ficando doente, malexo ou pestiado, a expressão correta é:

(A) “O rapaz(moça) tem demonstrado pioras em seu quadro clínico”
(B) “As condições do paciente saúde estão se degradando”
(C) “O tchô(a) se arruinô dum jeito que home do céu”
(D) O estado de saúde do paciente indicam atenção.