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Autor revelado

Tchozinhos e tchozinhas,

Boa noite, depois de toda polêmica. Fiquei muito feliz em descobrir finalmente o autor das fotos da geada no Lago das Araucárias. Uma curiosidade pessoal minha de anos. Seu nome é Marcos Alves Scofield. Fiz todo o possível para ter certeza do material e evitar mais bolor. As provas foram bastante convincentes, tanto do aspecto técnico como das argumentações e até o conhecimento que tenho das câmeras Sony.

Se alguém tiver mais alguma dúvida ou qualquer ou coisa relacionada aos fatos, eu largo a toalha, não curti de ser juiz nessa situação toda, não tive intenção nenhuma de denegrir nenhuma imagem, mas sim atrelar o crédito corretamente à pessoa certa e que se manteve em silêncio todos esses anos. Foi com a ajuda da galerinha do seguidora do blog que isso se tornou possível. Importante salientar que é o fato de que são tantas pessoas que tiram fotos no lago que às vezes os resultados podem ser parecidos, enganos acontecem, uma boa gestão das fotos e pelo menos 2 backups são sempre uma boa recomendação.

Aprendi com este episódio semi jurídico que na área de direito “não existe vácuo”. Isso vai ao encontro do que já senti muito quando vim morar para Florianópolis, lugar onde as pessoas pensam mais nos seus direitos do que seus deveres. Sempre senti que no Frai as pessoas comuns tendem a se preocupar mais com suas obrigações do que seus direitos. Talvez esteja errado, mas é o sentimento que prevalece desde de sempre em minha vida.

Sinceramente, acho que as autoridades de Fraiburgo deveriam dar um prêmio por essas obras, sem elas este blog não teria existido, eu não teria feitos vários amigos no exterior e o Frai não teria tido o impacto que teve no mundo cibernético nos últimos anos. Temos que apostar mais em nossas obras que compõe o patrimonial intangível de nossa região.

Bom é isso! Viramos a página e vamos aproveitar as super fotos. Fica sinceros meus parabéns ao Marcos! Obrigado de verdade por ter acordado cedo naquele Frio caiporinha do Frai, ter compartilhado esses momentos que viajaram o mundo e sobre tudo por ter guardado todos os arquivos com zelo. Além das fotos abaixo – seguem estas no Facebook – https://www.facebook.com/marcosalves.scofield/media_set?set=a.313528972445408.1073741832.100013649226077&type=3&comment_id=313530605778578&notif_t=comment_mention&notif_id=1501206616324315

 

 

 

Uma foto em busca de seu autor

Olá pessoal,

Esse é um dos artigos mais tristes que escrevo neste projeto sobre Fraiburgo e sua cultura desde o seu início. Já explico o porquê e peço sua ajuda.

Estes dias fui informado de que a foto abaixo do Lago das Araucárias estava concorrendo a mais um prêmio de fotografia. Até aí muito legal, a foto é belíssima, tudo deu certo, o ângulo, a luz e tudo mais que uma foto de alto padrão necessita. E aí o que aconteceu Tchô? O que me deixou brabo é que pela 3ª vez estão tentando se apropriar da autoria desta foto que até hoje é desconhecida e faz tempo que venho buscando o autor.

Lago das Araucárias, inverno de 2004. Autor desconhecido, possíveis autores, enviar originais na resolução original sem as edições para o blog.

A história da jaguarinha

Primeira aparição

A primeira vez que ví esta foto, foi no inverno de 2004 quando ainda existiam as correntes de email, época ainda que as redes sociais estavam engatinhando. Quando negaciei a sequência de fotos, fiquei tão maravilhado que comecei a guardar tudo que via de bonito em Fraiburgo, principalmente para matar a saudades, muita gente saí do Frai e sabe que o Frai não saí deles. Esse foi o meu caso.

Na época essa e outras fotos foram a única forma de mostrar Fraiburgo para meus conhecidos, principalmente fora do Brasil, que não acreditavam que nosso país era caipora de frio. Até conhecerem esta foto o país era só sol, praia e calor, não que isso seja ruim, mas era incompleto.

A imagem abaixo é um print de um e-mail com as imagens originais de 2008 anexadas (texto ofuscado em azul).

Entrada nas redes sociais

As fotos saíram do e-mail e trafegavam livremente pelo Orkut, mas todas as vezes, sem a informação da autoria para que se pudesse dar os créditos. Na época que estava morando na Holanda, comecei a reunir fotos de Fraiburgo no perfil do Orkut. Concomitantemente comecei também a escrever a wikipedia do Frai em inglês, holandês e alemão. Nossa como o tempo passa.

De volta ao Brasil, comecei a transferir as fotos do Orkut para o Facebook, na minha conta pessoal, criando o álbum abaixo que hoje está privado.

Aprendi a fazer algumas melhorias nas fotos como, contraste, brilho e etc. Bem básico, carculem que nessa época não existam todos os filtros do instagram e etc. Deu uma trabalhera, mas valeu a pena porque queria deixar o Frai tão bonito quanto os outros países deixam (principalmente os ricos) nos fazendo até pensar que só o que é de fora é bonito. Depois dos ajustes publiquei a jaguarinha e essa foi a versão que todos conhecem hoje e que tem sido copiada infinitamente, mas infelizmente, ainda sem o verdadeiro autor da obra. 

Com o crescimento de acessos no Facebook pessoal, resolvi criar de fato este blog que vocês estão lendo, este foi o primeiro post – http://lanofrai.com.br/blog/2011/08/

Se não acreditam, podem fazer um teste, indo Google imagens e na busca reversa, onde é possível subir esta imagem e localizar em toda a rede uma semelhante. Todas elas serão apontadas para a foto mais original e com maior resolução, no caso vem aqui para o blog.

Como resolver o bolor?

Bom pessoal, é relativamente fácil. Avisem seus amigos, sobre estas informações! Denunciem a autoria indevida em publicações aleatórias da internet, isso pode até causar problemas para elas por ser um crime na legislação do Brasilzito.

Se alguém souber da origem destas fotos e têm como provar com os documentos originais na resolução original em que foram tiradas, me avisem. Lembrando que  as fotos terão que ser iguais ou com maior resolução do que as que tenho aqui guardado, do contrário peço que denunciem a utilização indevida da autoria desta imagem.

O que é achado, pode ser roubado sim, isso é uma coisa braba que temos que começar a ensinar nossas crianças de alguma forma.

O dia que descobrir quem foi de fato o tchô ou tchoa por trás da câmera, vou publicar aqui com certeza! É um mistério pra mim também, porque ela é simplesmente fantástica assim como o Frai topinho! Bola pra frente para que não caiam mais butiá dos borso!

Boa noite gente!

Bom descanso pra todos!

Coma alimentar e a bardosice tchozina

O tchô exagera na mistura de pinhão com quentão, entra em coma alimentar por dois anos. Abre os zóio, é inverno e está dando uma geada jaguarenta lá fora.

O médico vem atender o paciente e avisa.

– O tchô, faz 2 anos que tá aí em coma, quer levantar?

O tchô responde:
– Viu, da pra ficar mais 5 minutos?

Descrição do Frio de Fraiburgo – FRIOBURGO

Fraiburgo é uma cidade que fica a aproximadamente 1.100 metros de “altitude”, fato este que obriga que seus habitantes tenham 1.100 metros de “atitude” para usar ao dormir no inverno jaguarinho:
– 4 cobertas de tipos variados de peso e tecido
– 2 pijamas compridos forrados
– 1 japona bem do tipo
– 2 meias de lã
– 1 gorro de lã de ovelha siberiana
– 1 cachecol de 4,5 metros
– 2 lençóis térmicos de casal (um para parte inferior e outro superior)
– 2 garrafas de refrigerante de dois litros com água quente esquentada com rabo quente.
– e 1 par de lentes de contato forrada com pele de ovelha sueca loira.

Friage em Fraiburgo

Pesquisas científicas verificaram se a pele das pessoas típicas da região tchozina (meio oeste de Santa Catarina) seria mais espessa (grossa) do que de indivíduos típicos de outras regiões do país. A especulação surge da possibilidade de haver mutações genéticas causadas pelo frio rigoroso que vive sobre essa região durante 10 meses ao ano e a capacidade da espécie de resistir às condições climáticas. Os resultados preliminares apontam apenas para diferenças no sotaque. Novas pesquisas serão elaboradas para avaliar se o sotaque influência positivamente na resistência à friage.

O Frio de Fraiburgo

É preciso dizer categoricamente e sem medo de contradições que: “O frio em Fraiburgo não é apenas uma questão de usar duas meias em cada pé ou vestir duas calças, é uma questão de multiplicar isso por 2 e ainda sair reinandinho do frio. Tamémmmm é corrê prá lagartiá no sol se espixando até a alegria de viver retornar ao esqueleto tchozino”.

Oração do “Senhor da Neve”

Texto capturado nos ecos do Facebook. Créditos ao professor e artista Renato Goetten.

Oração do “Senhor da Neve”

Obrigado “Senhor da neve” por ter nos mostrado que mesmo no inverno, pode haver poesia, pode haver beleza, pode haver magia…

Obrigado “Senhor da neve”, por ter feito de nós adultos – crianças novamente; e das crianças – crianças verdadeiramente…

Obrigado “Senhor da neve”, por ter realizado o sonho dos meus filhos, dos filhos de todos os pais, e dos pais de todos os filhos…

Perdão “Senhor da neve”. Perdão por não sermos capazes de podermos fazer com que todos os seres pudessem apreciar a sua alva doçura. Pois, para alguns ainda falta o básico, o necessário, o minimamente indispensável para que pudessem olhar o céu e enxergar a neve, e não apenas o frio – espelho do gelado coração humano.

Senhor da neve