O contestado futebolístico foi um evento histórico mundial que aconteceu no Brasil em 2013. Foi caracterizado pela luta do governo brasileiro contra seus habitantes por força do capital e influência cultural estrangeira no país. Neste conflito houve a desapropriação dos sertanejos que viviam num raio de até 15km para cada lado dos estádios da Lumber (maderera responsável pela comercialização do futebol no planeta). A falta de informação e o fanatismo dos sertanejos provocou sérios confrontos entre os próprios caboclos e principalmente com o governo, o qual não provia nem hospitais e muito menos a parte mais importante da educação humana, o bom senso. Muitas ideias criativas foram perdidas se não totalmente extintas nesse conflito devido a altura dos gritos de gol que afogavam até os mais estudados e formadores de opinião dos sertanejos. O conflito durou certa de 4 anos e foi um dos primeiros eventos da história mundial a apresentar a inovação do uso de gás lacrimogênio contra civis desarmados, nem facão estes usavam.
Hoje, 100 anos depois, as estradas de ferro e os estádios que causaram todo o problema não são utilizados. Na cidade de Caçador, em Santa Catarina, foi criado o museu do contestado com os principais artigos da guerra, incluindo partes do campo e as traves utilizadas na final copa de 2014 o grande símbolo de pujança econômica da época. Fica a lembrança e as cicatrizes desse evento da historia do país junto com as lições aprendidas e a reforma dos símbolos nacionais, pois, mais uma vez se comprovou que não é possível tirar a cresça de uma nação sem colocar outra no lugar sem e machucar muita gente.
Interessante Joni, parece bem futurista mesmo, um coisa que sempre digo quando falo do Contestado: para muitos ela/ele foi apenas uma guerra do passado, as pessoas que a/o estudam e muitas que falam dele/dela, só percebem aquela epopéia como uma fotografia velha no álbum, cheia de memórias de uma época espetacular. Mas digo sempre e sempre, que o Contestado não terminou, que a Guerra dura cem anos, são cem anos em Guerra, pois na região do Contestado, sobremaneira, a planaltina, em média, 40% da população vivi na miséria, isso hoje, em 2013. Luto para que, em 2113, isso seja apenas memória museológica e não mundo real. Se verificares, na tua Frai, tais índices são iguais a todo o Contestado. Acho que chega de ver o Contestado como algo idílico e fantástico, para ver os que, nele, passam fome, isso faz 101 anos! Eu vivo o Contestado real, dos pobres que ontem vibraram com o jogo da infeliz e rica seleção brasileira, eles, que faz 101 anos, lutam para viver, ser, existir e fazer parte do Brasil – eles que lutaram pelo direito de ser brasileiros. Eles, que viram ser erguido o primeiro estádio de futebol com capital estadunidense, que do Contestado, serviu como modelo de estádio e escoamento para o Maracanã, este agora remodelado, numa segunda fase de existência. Viva o Contestado real! Devemos ultrapassar as fotos feitas apenas para dizer quem mandava, quem dominava, que humilhava e deprezava a raça pobre e preta, que, de fato, era a dona das terras do Contestado. Todas as imagens que já vistes do Contestado, são apenas o olhar dos que venceram e os trataram como animais. Se Santa Catarina e o Paraná fossem menos arrogantes, o Contestado terria vivido uma positiva transformação nestes últimos anos – mas a soberba político-conservadora-rica-fina desde dois povos (PR-SC), são a prova daquilo que te deixa indignado no Contestado.