Também conhecida com a capital do meio oeste, Joaçaba é uma cidade interessante em vários aspectos, não apenas por estar geograficamente localizada próxima a tríade Tchozina (Fraiburgo, Videira e Caçador) é uma cidade que chama a atenção por várias coisas, é praticamente a Nova York Tchozina, com modelo de desenvolvimento econômico bastante interessante. A expedição foi bem curta, mas foi o suficiente para gerar alguns textos e ideias das quais relato abaixo.
Chegada
Quando você chega na cidade, já vê (logo de cara) o senhor Frei Bruno que vê você também, fica ali só negaciando do alto do morro.
Esse Frei é representado por uma estátua gigante, num ponto central com vista para todos os barrancos da cidade, que é onde tudo acontece. Até onde eu ouvi dizer, esse tchô era capaz de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Será? Que colocassem duas estatuas então interligadas por tirolesa, iria ficar no mínimo massa para caramba! Eu voltaria pra visitar!
Tamanho da cidade
A cidade não tem muito espaço então, existem muitos prédios, alguns em cima do morro são praticamente arranha-céus. Não duvido que da altura do rio até o topo deles não seja mais alto do que os prédios de Nova York.
A cidade parece uma ilha e é uma aventura chegar lá. Não basta vencer apenas os morros, você também precisa atravessar os rios por pontes bem altas sobre os rios do Peixe e do Tigre. Carcule só quando os imigrantes chegaram, a peleia nos matagal?
A igreja
A catedral no centro da cidade é muito bonita e imponente vale a pena a visita. Queríamos subir na torre, pra dar uma negaciada lá de cima, mas acho que é proibido. Pensamos em escalar, mas aí já seria muito empenho. Fica pra próxima!
A economia
Apesar da cidade ser bem pequena, ela parece ser o dínamo econômico da região, um lugar onde os negócios são feitos e os trabalhos de maior valor agregado acontecem. Seja nas universidades, centros médicos e em algumas indústrias, sim a indústria gera bem mais riqueza do que produtos agrícolas. Esse parece ser o foco econômico então está fora disso é repassado as cidades vizinhas.
Treze Tilhas
Veja, se você quiser algo relacionado a turismo então eles recomendam que você a Treze Tílhas (ao lado), se você quer um dormitório para no outro dia trabalhar em Joaçaba, a recomendação é Herval do Oeste (do outro lado do rio). Desculpa gente, esse foi um bullying regional que ouvi lá, estou apenas reproduzindo.
Lacer
Se quiser desconectar do mundo e ir para um lugar mais tranquilo pode ir a Lacerdópolis, não há homicídios lá desde 1523, também conhecida por “LACER”, bem mais chique. Uma das fotos é uma cachoeira que encontramos.
Tangarex
Outro lugar legal aproveitamos para visitar foi o morro agudo em Tangará. O por do sol lá e imperdível, confiram as fotos. Em resumo, acredito que é um modelo de Joaçaba é interessante, mas difícil de ser replicável.
Luzerna
Cidade linda, querida organizada e só ali quetinha no meio do caminho escondidinha no meio dos barrancos para preservar uma das melhores qualidades de vida do mundo, e com umas cachoeiras fora da casinha também. A propósito, é um polo de inovação com diversos projetos aprovados na área das engenharias. A piazada ali é fogo nos estudos. Há, o seminário deles é uma experiência para a vida, não deixe de visitar com seus filhos.
A piazada
Com relação ao povo dessa terra, o que posso dizer é que a influência cultural sobretudo italiana e alemã pode ser sentida tanto na aparência e sotaque do pessoal como também na visão de mundo.
O nível de vida dos habitantes é muito alto, talvez seja um dos melhores da América latina, porém há casos berrantes de desigualdade social, mas isso é coisa que está no DNA do país.
Notei há um senso crítico maior com relação aos problemas da região do que o pessoal de Fraiburgo. A galera do Frai é mais do deixa assim que tá bão já! Mas:
Acredito também que coerção social (pressão) por status, imagem, sobrenome e etc é maior do que lá Frai. Por exemplo, se a sua família construiu uma reputação gigante durante 50 anos na cidade e se você sair de chinelo de dedo na rua. A reputação já era, varandinhas com um chimas arrepiam na fofoca. Game Over. Nem pra ajudante de garçom de gandula presta mais.
Isso é minha impressão, talvez morando um tempo lá eu mudaria totalmente minha opinião.
O sotaque
O sotaque é firme e forte, bem tchozino e não tão gaúcho como o pessoal do litoral de Santa Catarina acha. Além disso, uma coisa interessante que ouvi dizer é que na estação de trem de Herval do Oeste teve uma piazada que criou um novo idioma totalmente artificial chamado Hervalês o qual mistura o ucraniano, polonês, português, italiano e outras línguas, interessante neh? Ainda existem algumas pessoas que falam…O Fato é tão interessante que vai virar filme, neste link há mais informações – http://www.diariodovalesc.com.br/noticias.php?id=850
Por hora é isso até a próxima expedição tchozedinhos!
Olha, eu achei isso na internet:
http://meiooeste.blogspot.com.br/2014/07/hervales-o-linguajar-que-herval-fez.html
Achei muito bom , gostei sou de Lacer mas Moro aqui em jba , só faltou falar do carnaval e q as estradas já são quase irrelevante devido quase todos os poderosos terem aeronaves 😍💪😂😂