Chegamos a 4 anos de vida, que coisa não? Quantas risadas e reflexões sobre nós mesmos nesse tempo todo? Quantos pinhões digeridos? Quantas vezes utilizamos a palavra “Viu, o tchô?
Um grande abraço a todos e viva à diversidade cultural do nosso país!
Para tudo tchô! Agora é hora da cultura alimentar tchozina. “Pinhão na grimpa!”. O processo foi excepcionalmente bem documento por Alexandre Gugelmin Lá do Frai! Nossa que locurage! Quem gostou ergue o dedo e compartilha essa preciosidade!
Esta fantástica foto não só apresenta o casamento de um jovem casal (Eduardo e Paola Ribeiro) em Fraiburgo, mas também retrata com excelência um dos processos de desenvolvimento mais importantes (pelo menos do meu ponto de vista) em todas as sociedades consideradas atualmente ricas. Este processo é o de re-significação das coisas. Então o que é isso e como funciona?
Bem, esse é um tópico jaguara de grande para apenas um único artigo, mas para quem vem acompanhando o blog talvez seja mais fácil de digerir. Basicamente a resignificação é o processo de criação de marca, que envolve uma profunda visão imaginária e artística sobre as coisas com o objetivo de criar valores intangíveis. Esses valores podem ser atrelados a partir de diversos meios, tais como imagens, histórias, heróis, músicas, jogos, outras coisas que, literalmente, ocupa as mentes das pessoas que mais tarde servirão como base decisões reais. É importante, muito importante saber que o princípio da criação de símbolos é que estes sejam reconhecidos por todos, ou seja que haja um consenso. Se todos acham que o tênis Nike é bom, há um consenso de que é um produto de qualidade e assim por diante.
Então, o que esse casal fez foi identificar um local na cidade que nunca ninguém jamais imaginou, ou pelo menos, jamais tomou a iniciativa de fazê-lo. Após esta imagem, o mesmo lugar nunca terá o mesmo significado, por isso se torna mais especial, mais as pessoas vão pensar sobre isso, a região será mais respeitada e valorizada. Não é à toa que o lago das Araucárias das 1001 manhãs (você achou que eu iria dizer 1001 noites né?) continuará sendo a área de maior prestígio na cidade e, consequentemente, o mais bonito e caro, por quê? Porque outros lugares não trazem em consenso o mesmo significado que ele trás, sua história, sua marca, sua unicidade e etc. Mas, quem cria estes valores? A resposta é simples, as pessoas e seus talentos colocados em ação. Ter uma idéia e não se aligeirar pra colocar em prática não resolve nada, é a mesma coisa que multiplicar 1000 vezes 0, o resultado é zero sempre. A má notícia é que, em média, menos de 2% da população é capaz de fazê-lo. Se essas intervenções criativas de valor e se esse comportamento tão precioso não forem reconhecidos essa taxa se reduz ainda mais. As regiões mais pobres que eu conheci tendem a lutar contra inciativas artísticas, culturais porque essas geram desconforto e muita mudança.
Tchôzinhos(as), a dica é, se você tem uma idéia, um sonho, uma vontade, de um jeito de realizá-la. Se ninguém der valor, aprenda outro idioma, troque de trabalho, vá embora, busque as pessoas que entrem em consenso sua ideia e realize. Um super parabéns para esse jovem casal que criou está nova perspectiva do Frai! Nós do blog vamos sempre que possível manter o processo de mineração das pepitas de ouro da experiência humana nesta região especial do mundo. Enquanto uns destroem (como no caso do chorão), outros resignificam.
Hoje é um dia especial. É o dia de homenagear aqueles homens que por motivos de força maior e tamanho maior tamém passaram o chinelo e/ou a vara ne nóis para gente virá gente ou pelo menos tentar. Um abraço tchozino carinhoso a todos os pais do oeste do universo!
Paiê, esse negócio de Páscoa tá muito comercial né! É só gentarada falando de coelho e ovo na rua, no facebook, no twitter. Tá tudo errado isso, não acha?
Tchô Quenorris responde calmamente
Bom tchozinho, tem duas coisas erradas nesse movimento todo. Primeiro o certo é “Os ovo” e não “Os ovos”. Segundo, falam “Coelho” mas o certo é “Cueio” e o plural é “Os cueio”. Mas é assim mesmo, o sentido da páscoa vai mudando ao longo dos anos.
Here we celebrate the milenar indigenous culture of drinking mate…this is a good demonstration of what it means to belong to South America, whenever you come you will be invited to drink this friendship drink / Aqui nós celebramos a milenar cultura indigena do mate! Isso representa mais do que laços de amizade, isso é pertencer de corpo e alma à América do Sul com a bebida da amizade…
É com emoção que compartilho com vocês essa canção inspirada no blog em homenagem à Fraiburgo. Tchô do céu! Ficou muito massa! Agradecimentos cordiais ao professor Renato Goetten e o grupo Rosa dos Ventos de Fraiburgo. Para quem não puder ver o vídeo, aqui neste link é possível ouví-la https://soundcloud.com/rosa-dos-ventos
Dear Friends, the video below was a gift from Fraiburguese musicians that also love Fraiburgo. The lyrics go over how Fraiburgo and pictures of the city. Manu thanks to Renato Goetten and the group Rosa dos Ventos. It was a real good surprise.