Paiê, esse negócio de Páscoa tá muito comercial né! É só gentarada falando de coelho e ovo na rua, no facebook, no twitter. Tá tudo errado isso, não acha?
Tchô Quenorris responde calmamente
Bom tchozinho, tem duas coisas erradas nesse movimento todo. Primeiro o certo é “Os ovo” e não “Os ovos”. Segundo, falam “Coelho” mas o certo é “Cueio” e o plural é “Os cueio”. Mas é assim mesmo, o sentido da páscoa vai mudando ao longo dos anos.
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Conversa na família Quenorris – Batom da Vó (história verídica)
Tchozinho pergunda pro pai
– Viu, o paiê! Que que é aquele negócio que a vó passa na boca as vezes meio vermeio?
Tchô Quenorris vira o pescoço com tolerância na negaciada e responde:
– Tchozinho, isso é um batom piá…
Tchozinho retruca prontamente
– Mais porque que ela usa isso?
– É pra ela fica mais bonita tchozinho…
O piá faz uma cara de inocente (bem sinsenhor) e pergunta novamente
– Mas porque que não fica?
Conversa de Tchô para Tchozinho no pós-neve em Fraiburgo!
Tchô Quenorris falando:
– Então tchozinho, bão? curtiu a neve?
Tchozinho prontamente retruca!
– De certeza né! Onte fiz um boneco de neve graúdo de chapel e tudo e gritei pros piá “Gelem pra mim” foi muito massa!
Tchô Quenorris com rosto sério escuita óia sério, passa a mão na barba, ajeita o chapel e diz seriamente:
– Que bom tchozinho! Mas tenho que conversa um causo sério com você, bem de perto.
Tchozinho zóio arregalado diz:
– Ihhh tchô, como assim? Que que eu fiz agora? Não dá de fazer mais boneco de chapel?
– Eu vi as foto de voceis no facebook e tudo, mas queria sabê de onde que vem esse rancor de “São Joaquim” já que você nunca foi pra lá, nem conhece ninguém de lá! Comé que pode isso? Você só tem 8 ano piá, se enxergue!
– Ah sei-la pai, os piá tavam dizendo eu fui lá e escrevinhei…nem carculegei isso…Sério!!!
– Tchozinho, se ligue! rancor só faz mal, ainda mas quando você nem tem nada haver com isso, da próxima vez escreve assim…”Frai eu te amo” ou “Frai eu te amo mesmo com frio”! Ai eu vô ficá bem mais orgulhoso de você e não vô te passa a cinta como agora!
– aaahhhhhh paieeê, te amo, desculpa eu. Tá muito frio pra apanhá agora! Já vô apaga do face a foto lá sobre São Joaquim”
Fim
– Paiê – o hospitar do Frai é do Frai agora? Já dade ficá pestiado de novo?
– De certo que sim. De bão que foi antes do inverno tchozinho!
Dialogo da família Quenorris 15 de março de 2013.
Lei nova e os tchô de São Joaquim
Atenção – Esse post é só pro os tchô que pagam imposto…
Antes de começar a pensar na rivalidade entre Fraiburgo e São Joaquim, já digo que não tem nada haver com isso. Vou falar de uma coisa muito mais importante, que é a força dos tchô na fiscalização da administração pública levando em consideração o exemplo dos tchô de São Joaquim.
Dia 10 de maio fui no IV seminário Catarinense sobre transparência pública que aconteceu lá no Hotel Renar. Neste evento vieram tchôs de Brasília, Florianópolis, São José, Brusque e cidades da região para compartilhar suas experiências em relação ao novo patamar de acesso a informação advindo da recente lei de acesso a informação número 12.527 de 18 de novembro de 2011 que entrou em vigor ontem dia 16 de maio de 2012. De forma bem resumida, essa lei vai contribuir com a sociedade Brasileira brutalmente, pois ela vai permitir que todos tchôs do Brasil possam ficar de butuca na destinação do dinheiro público. Deu boa né? Atualmente a gente só sabe que o dinheiro sai, mas pra onde vai é um mistério medonho.
No caso de São Joaquim, apresentado no evento, eles realizaram uma campanha na cidade para reverter a aprovação do aumento do número de vereadores na cidade, algo que não aconteceu no Frai e nem na grande maioria das cidades Brasileiras. Lá eles não concordaram com a aprovação da lei principalmente por ter sido votada na surdina quando a piazada não poderia prestar muita atenção. Dai vem as perguntas: o que os tchô de lá tem que o Frai não tem? O que eles fizeram? Buscaram informação, ficaram junto se movimentaram para protestar contra os argumentos dos vereadores.
Abaixo está uma conversa imaginária entre os vereadores e os tchozinhos São Joaquinenses…
– Veja bem… Resposta: Seje bobo…
– Viu, o tchô, mas veje bem… Resposta: Não perciso te tira dai no soco, vote tirá no voto!
– A verdade é a seguinte, óie bem… Resposta: A verdade é a seguinte, óie bem você, se enchergue loco!!!
Resultado, a população votou pela redução do número de vereadores mesmo indo contra o ensejo de todos os vereadores e até da OAB. Parabéns para os Tchôs de São Joaquim por entenderem que o dinheiro público pode e deve ser melhor aplicado caso contrário, o pau pega.
Tá mas e dai tchô, o que isso tem haver com o Frai? Na visão do lá no frai, a piazada vai pouco a pouco começar a se beneficiar dessa nova lei acesso a informação pública para ficar negaciando (olhar com foco absoluto) o destino do seu dinheiro o qual foi conseguido com muita peleia dos invernos do Frai e doados ao governo. Como resultado as coisas públicas começarão a ser entendidas em Fraiburguês como “coisas de tudo nóis” e não mais como “coisas de ninguém”.
Viu, mas esse negócio que eles tão coisiando vai ser fácil da gente aprendê?
No início não muito, mas logo logo os processos fiscalização vão ficam mais acessíveis ao público e com o uso de sistemas de informação, cruzamento de dados e redes sociais, em breve os tchozinhos e tchozinhas vão ficar tão mitidos que vai te piazada trepada até no topo do chaminé do Frai (virtual) só de butuca no que acontece na cidade inteira. Fraiburgo e o Brasil vão ganhar com isso de forma proporcionalmente tão grande e indireta como o que já perdemos nos últimas décadas. Já pesou usar toda a habilidade de coerção social (forcejamento) e vigilância do qual as pessoas, principalmente em cidades pequenas, usam umas contra as outras só que para controlar o setor público? Pois é tchô, são leis assim que farão o futuro do Brasil finalmente espelhar sua grandeza 🙂
Mais informações sobre a lei http://www.cgu.gov.br/acessoainformacaogov/