Arquivo da tag: qualidade de vida

Do Frai à Holanda (parte 2) From Fraiburgo to the Netherlands (part 2)

English not available yet . Sorry 🙁 coming soon 🙂 – well not really

Oi tchozedinhos, peço desculpas pela demora em escrever a segunda parte da missão Econômica Holandesa no Brasil. Os dias tem sido de muitas decisões e pressão aqui em  Desterro Capital. Bom, que foi essa missão? E o que isso tem haver com Fraiburgo? O que está acontecendo entre Brasil e Holanda?

A Holanda, apesar de seu tamanho super mini e ainda zipada (aproximadamente 3 vezes menor que Santa Catarina e com uma geração de riquezas 15 vezes maior), ela está sempre entre os 5 países que mais investem no Brasil. Alguém ai sabia que a Philips, Shell, Unilever são Holandesas?

Em resumo a missão consistiu de um baita esforço (maior da história) dos dois países, a nível de estratégia nacional, para a ampliação do comércio e outras relações bilaterais como educação, pesquisa e etc. Em Fraiburguês poderíamos dizer que esse é um evento pra aligeirar os tchô a fazer mais “briques”. Assim, seguiram uma regra universal dos negócios:

“Quando algo ou alguma coisa precisa ser feita ligeiro” – fale direto com o chefe –  Ai no meio disso tá o Tchozinho como empresário e embaixador do ensino Holandês no Brasil, representando a galerinha já foi eu irá estudar na Holanda num projeto que se chama HANBRASIL (explico isso melhor depois).

Tchozinho, porque Brasil e Holanda “percisam” fazer mais briques?

 Porque são duas economias e culturas extremamente assimétricas. Ou seja, é como se morássemos em uma ilha que só tem maçã e eles em uma que só banana. Para aumentar a variedade da “comidagem” e a qualidade de vida dos dois é preciso nadar até no outro lado para trocar as coisas. A tendência de todo mercado é encontrar um equilíbrio entre as partes. O que impede que esse equilíbrio seja total são os impostos, custos de transporte, diferenças culturais, leis, religião, língua e milhões de outros fatores. No caso do Brasil e Holanda o desiquilíbrio é grande porque de um lado o Brasil é um monstro gigantesco cheio de recursos naturais e jogadores de futebol “semi-anarfas”. Por outro lado a Holanda desprovida de recursos naturais, mas com uma base tecnológica de produtos e serviços de alto valor que pode ajudar o Brasil a crescer de modo mais sustentável e rápido. Abaixo fiz uma pequena tabela comparativa não criteriosa mostrando o contraste dos países.

Continue lendo

Uma reflexão sobre as ciclofaixa do Frai

Piazada,

Fiquei muito feliz (aliás em Fraiburgo se usa “facero”) de ver algumas ciclofaixas instaladas no Frai o que é, sem dúvida, algo muito distante e a frente da grande maioria das cidades do Brasil e do mundo. O Frai sempre teve vocação para lidar com inovação, absorvendo e ajustando para si o que existe de melhor ao redor do mundo impulsionar seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida dos habitantes. É claro que ainda falta muita coisa, mas o primeiro passo é sempre o mais importante em qualquer projeto.

Também notei que a cidade está ficando entuiada (se entupindo) de carros e o seu eterno aspecto de cidade pacífica está mudando consideravelmente, será que para sempre? As vezes penso que, inconscientemente, os Brasileiros em geral associam o desenvolvimento ao barulho e ao entrevero, porém na nova sociedade do conhecimento (pós-moderna) as coisas mais preciosas serão o “tempo” e o “silêncio” pois sem eles não é possível refletir mais profundamente sobre problemas de maior escala e valor. Ex.Vários empresários Suíços e gestores, depois de viajar o mundo todo, estão desenvolvendo produtos para o mercado mundial numa vila no meio da montanha e cheio de vacas, é sério! Pense nisso quando abrir a lata de leite Ninho, Nescau, Neston ou o Nescafé ou então quando ouvir as expressões canivete, relógio, queijo, banco, chocolate Suíço.

Um dos grandes obstáculos para o nosso real desenvolvimento, num país de pouca tecnologia própria e muito futebol na cabeça é inverter algumas atribuições de valores gerados principalmente pela TV, lembrando que a TV gratuita não é gratuita. Então para construirmos uma infra-estrutura descente em nossas cidades, precisamos nutrir uma nova consciência sobre mobilidade urbana para que isso direcione as futuras obras públicas que interferem diretamente em nossas vidas e em nossa faceirice de viver e desenvolvimento econômico (dinheiro). Abaixo está o triangulo da mobilidade que sugere a melhor forma de priorizar o trânsito em qualquer lugar. Depois que tivermos ciclovias por todos os lados, poderíamos ter uns bondinhos elétricos cruzando o Frai levando as pessoas aos trabalho e os turistas aos pontos turísticos…

Além disso, contando um pouco da experiência de Fraiburguense vivida na Holanda, capital mundial das bicicletas, fiz a dublagem desse vídeo abaixo para que os Brasileiros e também Fraiburguenses possam refletir e aprender com os erros dos outros países pois como descrito pelo autor:

A motorização em massa mata as pessoas, as cidades e o meio ambiente.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=l1a_USVlXSE]

Mas o que poderíamos fazer de imediato? Criar estacionamentos seguros paras as bicicletas enfrente a todos os estabelecimentos comerciais, pensar sobre algum projeto de alocação de bicicletas e assim por diante. O importante é começar a discutir…Um dia a gente chega lá e de Bici!