Arquivo mensais:maio 2019

Hotel Líbero

Uma foto histórica do Hotel Líbero na Rua. Arnoldo Frey, provavelmente final da década de 70.

Os carros dominantes eram os Fuscas, Corcéis, Bandeirantes e Rurais. Por coincidência somente carros resistentes a lamas profundas ;).

Outro fato marcante da nossa história era que as construções em madeira pereceram rapidamente ao tempo em comparação ao castelinho feito de pedra.

Imagem do grupo Fraiburgo Fotos e Fatos.

Feliz dia das mães tchozinas!

Querida mãe tchozina obrigado por:

Ter me feito sobreviver ao frio mais frio que existe no país! Dizendo:
– Leva mais uma blusa piá!
– Ponhe mais duas meia que tem geada!
– Feche o zíper de baixo, depois o de cima, mais esse botão aqui e amarre tudo bem firme com essa corda ligero!

Por ter me passado a vara de vime ou de marmelo quando “percisava”. Quando tchozinho, a gente não sabe que “entrá” com as bota embarrada em casa é ruim e que “Gatiá” os brinquedo dos amigos sem fazer o “Brique” é chato. Agora a gente sabe! Se vocês tivessem passado a vara no resto no pessoal que tá em Brasília, eles não tariam estorvando.

Obrigado por ter ensinado o dialeto cantado tchozino com frases tipo assim:
– Viu, o tchô!
– Nossa, de bunito que ficuó.
– Viu, largue mão.
– Apure piá, ligero!
– Venham e sentim na mesa!
– Esfregue esse pescoço craquento, ih tá craquento ainda!
– Se aligere se não vai pra vara!

Fazer pinhão pra gente! Imagina que nenhuma mãe da África, da Europa, da Ásia e das Américas consegue fazer isso? É muito amor!

Também, obrigado por ter mantido os butieiros em casa, sem butieiros não há butiá e se não há butiá, não o que sartá dos borso.

Bom é isso, um feliz dia das mães especial para as mães tchozinas que fazem da gente um povo muito, mas muito diferenciado mesmo.