Expressão linguística para a redução da pressão em ambientes familiares:
Tá estressado Tchô(a)? Vaí catá uma grimpa lá fora com a piazada e pare de sarniá!
Expressão linguística para a redução da pressão em ambientes familiares:
Tá estressado Tchô(a)? Vaí catá uma grimpa lá fora com a piazada e pare de sarniá!
Em Fraiburgo não se diz “Infelizmente”, se diz “Pióoor que não”. Vejamos um exemplo prático e real:
O telefone toca e alguém atende.
– Gostaria de falar com o João, ele se encontra?
Resposta Tchozina:
– Pior que não! Ele foi ali no banco ligerinho daqui já tá por aqui, quem sabe você da uma ligadinha depois?
Expressões linguísticas prontas para usar Lá no Frai, é só escolher a mais adequada e falar alto, todas já foram testadas em laboratório!
Sai azar, crendios, home do céu, dzulivre, vávává, só bombiando,mas que bichera, meia boca, pregá a mão no ovido, trupicá, fora da casinha, bocaberta, fuja loco, mais é um bardoso véio, já gosta de se alugá, mata a pau, se lascou, viu o seu bocó óie aqui já, pechada, animar de teta, ma daí sim né tchô, proziaa, kako véio, facero o miseráve, devereda, catrefada, só rafoage, sarna, piá, piá pançudo, reinento(a), vai pro laço, imundicia, pego bem na verada, mas carcule se não?, mas pense!, judiá, inticá, espichá as perna, debulhá, fuja loco, tava um intrevero lá, jaguaredo, decerto que sim, pior que não, tchô beiçudo, tá tchuco?, no muque, perau, diacho, guaipéca, jaguarinha, mas credo tchô, mas largue mão, mas pare home, se pinxemo, tunda de laço, mata a pau, estrupício, me furo ozóio, tabornaço na oreia.
Questão 01
Responda corretamente de acordo com as melhores práticas do dialeto Fraiborguitonês clássico. Na sentença, algo chamado de “PIJUCA” quer dizer:
a) Algo bão que nossa.
b) Algo bão que nossa, só que gera grandes “percas de tempo”
c) Algo meia boca, nem tão bão nem tão jaguara;
d) Algo de baixa qualidade.
e) Nenhuma das alternativas
Tchozeditonitos(as),
Não muito tempo atrás, nosso ídolo, herói, Tchô Quenorris estava se bandiando de moto pela mítica e reformada estrada que liga Fraiburgo a Rio das Antas. E aí o que aconteceu? Bom, a câmera no capacete do tchô conta melhor essa estória, a qual representa bem o conhecido verbo reflexivo do Fraiburguês moderno “Se acadelar-se” . Dzulivre home numa dessa é de se acadelá tudo mesmo.
Em uma análise mais profunda das expressões linguísticas brasileiras, vemos uma interessante e inevitável mutação de sentido devido à necessidade de evolução dos termos quando estes se aproximam geograficamente de Fraiburgo. Por exemplo, se você disser para a alguém Lá no Frai a seguinte frase:
– Eles estão flertando.
A resposta pode ser:
– Viu, o que você disse? Fler o que?
Agora, se você utilizar o termo “Trovando” adicionando o diminutivo (espécie de turbina linguística para expressar continuidade), aí você atinge diretamente o cortex tchozino do receptor. Resultado, a comunicação se dá perfeitamente e as sensações são compartilhadas entre os falantes imediatamente. Vejam a figura abaixo: