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Ensinando Holandês em Fraiburgo (aula 1) / Teaching Dutch in Fraiburgo (lesson 1)

Estava falando pelo celular agora pouco com meu sobrinho de 5 anos, que mora no Frai, e no meio da conversa comecei a falar em Holandês. Ele ficou meio ressabiado e mandou uns “o que? que?”

I was just speaking on the phone with my 5 year-old nephew, who lives in Fraiburgo. Suddenly during the call I switched the language of Fraiburguese to Dutch. He stopped talking to me for a little while and started questioning “What?” “What?”

Não tendo resposta, se bandiô pra chamar a mãe na base do grito – Manhê não tô mais ouvindo nada!

Getting no answer at all, he promptly went to his mom crying out laud.

Mum I can’t hear anything!!!”

É tchozinhos(os), fica aí uma lição singela. Quando não entendemos o que estão falando, a sensação é de surdez absoluta. Não precisa ser outro idioma, pode também ser outro vocabulário (jurídico, contabilidade, técnico em informática e etc). A solução é sempre estár ligeiro e ir se atualizando nas coisas. Aproveitando o momento Neerlandês (Holandês) do dia, segue a primeira aula de dei para meu sobrinho 3 anos atrás. Não é uma língua fácil, mas também falei palavras bem críticas hehe. 

Well dear friends, the lesson of the day is that, when we don’t understand the language or even a subject at hand the feeling of deafness kick in. The solution is to keep ourselves always open to learn new things constantly to face this unpredictable and difficult to understand little world. Bellow I add a short video in which I tried to teach Samuel 3(years ago) how to speak some basic Dutch words. He got talent I am so proud of him! 🙂

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=v-HuE7oft4I]

1 – Goedemorgen = Bom dia = Good morning

2 – Goedemiddag  = Boa tarde = Good afternoon

3 – Goedenavond = Boa noite (quando se encontra) = Good evening

4 – Heel goed = Muito bom!  é quage como um “Mazá bicho véio no Fraiburguês padrão” = Very good

5 – Dat is een broodje = Aquilo é um pãozinho = That is a little bread

6 – Geweldig = Maravilhoso = Amazing

07 – Gezellig = Essa é uma palavra é uma das mais difíceis de se traduzir do Holandês para outros idiomas assim como saudades do português. Em Fraiburguês seria mais ou menos algo como “ambiente confortável para bardosear” Entenderam? It is sort of coyness, very difficult word to translate from Dutch to any language. It is like a very very comfortable place in which it seems that all variables of the world are under control, you got it?

Bom por hora é isso tchozinhos(as) , essa semana estou me se bandiando numa comitiva com 16 universidades Holandesa que irão se apresentar nas universidades mais tops do Brasil em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Se der tudo certo, nos próximos anos será mais fácil vocês tchozinhos(as) estudarem lá a obrigação de vocês é continuar levando os estudos a sério e aprender inglês. Sim, não precisa aprender Holandês para estudar lá quase 100% dos tchô de lá falam fluentemente Inglês. Para mais informações de como viabilizar seus estudos na Holanda segue esse site aqui  https://www.nesobrazil.org/  Beleza tchô? 

That’s all dear friends, sorry for not writing so much in English, live is getting busier and busier. The more famous we get the less time we get! Just kidding, I will always try to find myself some time to get something interesting to talk about here. By the way, this week I am going to represent the Dutch education in the top universities in Brazil, I am really excited about this trip that will be another brick to build up a bridge between Holland and Brazil. Both governments are helping out a lot. Tot ziens! 

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Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!

O projeto nasceu em 2006 para preservar a cultura “Tchô” ou “Tchozina” e memória de Fraiburgo, abordando também temas valiosos de toda a região, de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, o projeto que nasceu bilingue alcança milhares de leitores em varias partes do mundo. Tudo isso só é possível com a ajuda de voluntários, apoiadores e leitores como você. Quer compartilhar algo com a gente? Fale conosco!

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Fraiburgo, a Place to be discovered!

The project was born in 2006 to preserve the Tchô culture and memory of Fraiburgo, also covering valuable topics from the entire region, Santa Catarina, and Brazil. Today, this bilingual project reachesthousands of readers across the globe. All of this is only possible thanks to volunteers, supporters, and readers like you.

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Do Frai à Holanda (parte 2) From Fraiburgo to the Netherlands (part 2)

English not available yet . Sorry 🙁 coming soon 🙂 – well not really

Oi tchozedinhos, peço desculpas pela demora em escrever a segunda parte da missão Econômica Holandesa no Brasil. Os dias tem sido de muitas decisões e pressão aqui em  Desterro Capital. Bom, que foi essa missão? E o que isso tem haver com Fraiburgo? O que está acontecendo entre Brasil e Holanda?

A Holanda, apesar de seu tamanho super mini e ainda zipada (aproximadamente 3 vezes menor que Santa Catarina e com uma geração de riquezas 15 vezes maior), ela está sempre entre os 5 países que mais investem no Brasil. Alguém ai sabia que a Philips, Shell, Unilever são Holandesas?

Em resumo a missão consistiu de um baita esforço (maior da história) dos dois países, a nível de estratégia nacional, para a ampliação do comércio e outras relações bilaterais como educação, pesquisa e etc. Em Fraiburguês poderíamos dizer que esse é um evento pra aligeirar os tchô a fazer mais “briques”. Assim, seguiram uma regra universal dos negócios:

“Quando algo ou alguma coisa precisa ser feita ligeiro” – fale direto com o chefe –  Ai no meio disso tá o Tchozinho como empresário e embaixador do ensino Holandês no Brasil, representando a galerinha já foi eu irá estudar na Holanda num projeto que se chama HANBRASIL (explico isso melhor depois).

Tchozinho, porque Brasil e Holanda “percisam” fazer mais briques?

 Porque são duas economias e culturas extremamente assimétricas. Ou seja, é como se morássemos em uma ilha que só tem maçã e eles em uma que só banana. Para aumentar a variedade da “comidagem” e a qualidade de vida dos dois é preciso nadar até no outro lado para trocar as coisas. A tendência de todo mercado é encontrar um equilíbrio entre as partes. O que impede que esse equilíbrio seja total são os impostos, custos de transporte, diferenças culturais, leis, religião, língua e milhões de outros fatores. No caso do Brasil e Holanda o desiquilíbrio é grande porque de um lado o Brasil é um monstro gigantesco cheio de recursos naturais e jogadores de futebol “semi-anarfas”. Por outro lado a Holanda desprovida de recursos naturais, mas com uma base tecnológica de produtos e serviços de alto valor que pode ajudar o Brasil a crescer de modo mais sustentável e rápido. Abaixo fiz uma pequena tabela comparativa não criteriosa mostrando o contraste dos países.

BrasilHolanda
Muito PetróleoTecnologia de extração de petróleo e refino
Grande mercado consumidorSistemas de logística
CriatividadeOrganização
FutebolEducação
Relações hierarquizadasRelações horizontalizadas
Sol, praia, FlorestaGestão de recursos
Milhares de carrosMilhares de bicicletas
MonolinguísmoPolilinguísmo

Negociações em Santa Catarina:

Um parte do grupo mais interessada nas questões de tecnologia da informação vieram para Desterro e foram recepcionadas pelo governo do estado no auditório da FIESC.

Como foi?

Na inscrição do evento cada participante tinha acesso de antemão ao perfil das empresas e os responsáveis por cada uma delas, facilitando o networking (conversas de negócios) para descobrir o que as empresas fazem, como fazem e como novos negócios poderiam surgir. Isso não é uma tarefa fácil ainda mais que a complexidade dos produtos de tecnologia são cada vez maiores. O trabalho destes representantes é inversa a do advogado pois tentam trazer conceitos bastante abstratos para o vocabulário mais simples possível, quando há necessidade de usar outro idioma, isso se torna ainda mais desafiante. 

Havia tradução simultânea inglês português e vice versa – Não sei dizer se Holandês estava sendo traduzido. O fato é que 90% de todas as falas foram em português inclusive a dos Holandeses, o consul honorário e outros representantes conseguiram mandar bem na nossa língua vernácula. A única reclamação de alguns Holandeses é que as apresentações dos Brasileiros são muito enroladas, um senhor me perguntou se tinham chamado um padre para falar de negócios! Os holandeses são muito diretos e não ficam puxando o sacode 347 pessoas e o que as instituições significam pro mundo e etc. Sinceramente, eu fico muito triste a quantidade de blablablabla que se falam nas reuniões no Brasil. É como se já fossemos desenvolvidos e teríamos tempo para isso.  Basicamente não deu para ver as apresentações Holandesas que eu esperava. 

Em São Paulo

O encontro foi com o ministro da educação ciência e cultura da Holanda os reitores das 14 universidades de pesquisa holandesas, entre elas Delf University of Technology, Erasmus University Rotterdam e VU University Amsterdam e Universidade de Twente (onde estudou o Tchozinho). Também participaram representantes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).  O foco dessa reunião é encontrar formas de criar pontes institucionais e financeiras para que mais Brasileiros vão para a Holanda e mais Holandeses venham para o Brasil. Ai entra o projeto da rede de exalunos da HANBRAZIL.

Professores, reitores, secretários, diretores, exalunos, tchozinho e etc.

Para que serve uma rede de exalunos?

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As pessoas que já estudaram na Holanda são uma galera extremamente talentosa que inevitavelmente se dispersa pelo mundo. Conectar esses talentos via Holanda é muito valioso para quem até querendo ir para Holanda ou para os que já estudou. Como a educação Holandesa é voltada para formação de lideres, é muito grande a probabilidade de que depois de uns 10, 20, 30 anos esses alunos venham a se tornar pessoas importantes no desenvolvimento de seus países, trabalhando com projetos cada vez maiores e de maior impacto social e econômico. Com isso a Holanda é um dos poucos países que dão um suporte personalizado aos alunos estrangeiros antes, durante e depois de seus estudos. Nesse sentido, seria importante fazer um mapeamento e reunião dos diversos Fraiburguenses que foram para o mundo e gostariam de colaborar de alguma forma com o desenvolvimento da cidade e da região.

Projetos de Alumni tentam responder questões como essas:

– Como é estudar na Holanda?

– Já estou na Holanda e estou com problemas nessa questão, alguém já passou por isso?

– Terminei meus estudos e agora busco colocação profissionais? Alguém dessa área para ajudar?

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Por hora é isso, trabalhar com os Holandeses é muito legal e os resultados de anos e esforços estão começando a aparecer. Inclusive exitem vários Fraiburguenses na Holanda e uma máquina de lá foi instalada na Fischer recentemente, o mundo está ficando mais próximo. Para a piazada do Frai e do Brasil o recado é “tem dinheiro de sobra para estudarem na Holanda só que vocês terão se qualificar para tal sobre tudo aprender o inglês mesmo isso não faça parta da realidade de vocês hoje”. Aqui vai um link que fala um pouco mais do assunto na visão tchozina: 

Guia de bolsa de estudos na Holanda para Tchozinhos e Tchoazinhas

Abaixo vai uma homenagem do Frai (a cidade mais colorida do universo) para a Holanda. 

tchozino-holandesa 2

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Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!

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Fraiburgo, a Place to be discovered!

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Do Frai à Holanda (parte 1) From Fraiburgo to the Netherlands (part 1)

Tchozinhos e Tchozinhas, Dear all.

Semanas puxadas e com muitos acontecimentos na vida do Tchozinho. Dentre eles a missão econômica Holandesa ao Brasil. Os próximos posts vou me dedicar aos assuntos da Holanda, pois vira e mexe, me perguntam qual a minha relação com este país e o que isso tem haver com o Frai. O objetivo é dar uma perspectiva pessoal, principalmente aos tchozinhos e tchozinhas em formação, sobre quais são os desafios da nova economia, a qual se caracteriza por ser cada vez mais internacionaliza, multidisciplinar, multiétcnica, multireligiosa, multiblablabla e vários outros multis que inevitavelmente impactam na qualidade da educação e cognição de cada indivíduo.

 After busy days, in the coming weeks I will endeavour myself to write a bit more about the Netherlands and the Dutch economic mission that was held in Brazil in nov-2012. Firstly I will give a quick overview on what do I have to do as Fraiburguese with the kingdom of the Netherlands. Firstly I will give a quick overview of my history as a Fraiburguese with the kingdom of the Netherlands.

Encontro com o embaixador em Brasília
Encontro com o embaixador em Brasília – Meeting with the Dutch ambassador in Brasília
Tchozinho do Frai – Marcelo Chiminazzo (São Paulo) – Kees Rade, Embaixador da Holanda – Marina Cavalcanti (Pernambuco) Emly Costa (Ceará) – Paulo Mendes Glória (Espírito Santo)

Quando vivia no Frai sempre quis saber como era o mundo lá fora mas as informações eram sempre escassas e desconectadas além das barreiras linguísticas. A cultura do cada um por si e do soma zero (quando um ganha e outro perde) ainda é bastante presente na cultura tchozina, mas já isso já foi muito pior. Tenho a impressão, pouco a pouco, a galerinha está começando a ver como é importante desejar o sucesso de todos, pois quando um ganha, todos ganham com a geração de novas oportunidades. 

When I used to live in Fraiburgo, I always wondered how would be the world abroad, but information was scarce and disconnected, needless to mention the language barriers. The culture that always predominated in Brazil was the sum zero one (if one wins someone has to lose). However, in recent years I have the feeling that this is changing rapidly towards a more winning-winning one. So the objective of these writings is to give some useful information to young students who will face much more internationalized world. In this sense, my introduction of the Dutch internationalized mind-set is my contribution.  

Keep reading…..

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