Amanhecer em Fraiburgo com temperaturas abaixo de zero é alucinógeno. Ainda não consegui encontrar o autor desta foto. Mas parabéns pelo empenho. Uma excelente foto para mostrar que existe um Brasil subtropical é frio de verdade. Antagonicamente, está a foto tirada alguns anos depois no verão de 2012, onde apesar da seca as árvores estão mais coloridas e o lago precisando de água :). Pode se jogar o jogo dos 7 erros, mas acredito que tenham bem mais 🙂 (se gostar compartilhe ou deixe seu comentário)…
Revirando o acervo da família, olha só o que surgiu…
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Deu uma saudades profunda dessa época que a gente ia com os pais (em Fraiburguês “copai e camãe”) ver os barcos iluminados de natal no lago das Araucárias.
Essa era a feliz vida de piá nas redondesas do interior de Santa Catarina entre as décadas de 80 e 90… Hoje muita coisa mudou na cidade mas acredito que o jeito do pessoal lá no Frai continua o mesmo no final de todos os anos….
Depois de mais ou menos uma semana de existência do blog, fiquei feliz em ouvir os comentários do pessoal. Para os Fraiburguenses que estão fora da cidade como é o meu caso, as fotos estão servindo para duas coisas: matar algumas saudades e gerar outras. Para os Europeus é engraçado ouvir o nome da nossa cidade, principalmente para os alemães que conhecem a cidade de Freiburg no sul da Alemanha próximo a França, a qual fica apenas 50km da comunidade de Witternheim de onde vieram os pioneiros fundadores da cidade Brasileira.
No momento estou digerindo os comentários, ideias e materiais que recebi durante a semana. Espero poder fazer alguma coisa legal de toda essas informações. Aqui vai uma foto que estava faltando no post anterior.
After about a week since the blog was launched, I was happy to hear people’s comments. For Fraiburguenses who are living away from the city, like myself, the photos are doing two things: easing a bit of homesickness — and creating even more of it. For Europeans, it’s funny to hear the name of our city, especially for Germans who know the city of Freiburg in southern Germany near France, which is only about 50 km from the community of Witternheim — the place from where the pioneering founders of the Brazilian city came.
At the moment, I’m digesting the comments, ideas, and materials I received during the week. I hope to make something meaningful out of all this. Here’s a photo that was missing from the previous post.
A explosão do verde depois do temporal…
_______________________________________________ Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!
O projeto nasceu em 2006 para preservar a cultura “Tchô” ou “Tchozina” e memória de Fraiburgo, abordando também temas valiosos de toda a região, de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, o projeto que nasceu bilingue alcança milhares de leitores em varias partes do mundo. Tudo isso só é possível com a ajuda de voluntários, apoiadores e leitores como você. Quer compartilhar algo com a gente? Fale conosco!
The project was born in 2006 to preserve the Tchô culture and memory of Fraiburgo, also covering valuable topics from the entire region, Santa Catarina, and Brazil. Today, this bilingual project reachesthousands of readers across the globe. All of this is only possible thanks to volunteers, supporters, and readers like you.
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Hoje eu gostaria de levar vocês um dos lugares favoritos dos Fraiburguenses, o famoso lago da cidade. Para dar um senso de direção aqui vai um mapa lúdico da cidade (clique na imagem) onde vocês já podem reconhecer o portal e o lago.
Aqui vai uma foto tirada apontando para o centro da cidade.
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Várias vezes enquanto apresentava as fotos do nosso querido lago para meus amigos, eles me perguntavam: – Esse é mesmo um lago ou um açude? porque vocês chamam ele de lago? Então respondo prontamente: – Claro que é um lago! Tá bom, deixa eu explicar. A resposta é bem simples, um dia alguém começou a chamá-lo assim e todos acabaram concordando. Foi assim que o açude virou lago, sem brincadeira. Pensando bem, esse processo de definir o “que é e o que não é” é o mesmo utilizado na ciência, nas línguas, nas religiões, em economia e em praticamente tudo, pois a realidade é sempre e unicamente uma questão consenso. Portanto, para nós os Fraiburguenses ele é um lago e ponto final. Ainda, para dar mais legitimidade, fortalecendo a ideia, temos a avenida beira lago o shopping beira-lago e outras cositas mas. Isso é engraçado pra quem vê de fora. Além disso, a ideia de lago já esta tão enraizada na nossa cultura que se alguém me perguntar onde fica o açude da cidade, acho que meu primeiro pensamento será nos açudes dos sítios no interior da cidade e não no nosso querido Lago.
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Então, porque este lago é tão especial para nós? Boa pergunta…Talvez seja o mesmo que perguntar porque seus irmãos são tão especiais pra você? É realmente difícil explicar. Como Fraiburguenses, crescemos ao lado dele, ele é parte da nossa família, estando presente nos principais acontecimentos da história da cidade e de nossas famílias. Geração após geração ele vem assistindo nosso passos e tomadas de decisões. Ele é um símbolo da cidade e uma das coisas que fazem Fraiburgo ser uma cidade única no país e talvez no mundo.
Estas araucárias são um presente de uma pessoa muito especial chamada Lydia Frey. Quando ela plantou os pinhões (sementes do pinheiro) já pensava no que poderia deixar paras novas gerações. Eu sonho em ver gestos como estes como coisas normais e não exceções a regra. Graças a ela, hoje temos lá no Frai um lindo exemplo de que atitudes altruístas funcionam no longo prazo de modo a beneficiar e gerar valor a todos, não apenas aos cidadãos mas também a humanidade, por isso aqui vai meu agradecimento e homenagem póstuma a dona Lydia por esse lindo presente e exemplo de vida.
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Queridos amigos, isso é tudo por hoje, agora é hora de coletar novas ideias para outros artigos. Um grande abraço.
_______________________________________________ Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!
O projeto nasceu em 2006 para preservar a cultura “Tchô” ou “Tchozina” e memória de Fraiburgo, abordando também temas valiosos de toda a região, de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, o projeto que nasceu bilingue alcança milhares de leitores em varias partes do mundo. Tudo isso só é possível com a ajuda de voluntários, apoiadores e leitores como você. Quer compartilhar algo com a gente? Fale conosco!
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