Segundo a artista:
O processo se dá a partir do revestimento da chapa – que pode ser de ferro, cobre, alumínio, zinco ou latão – com um verniz de proteção, seguido da incisão do desenho que se deseja obter, com estilete ou outra ferramenta de ponta metálica, ou através de impressão fotográfica. Dessa forma, o desenho aparece onde o verniz foi retirado, sem arranhar o metal, permitindo a ação do ácido, que forma os sulcos em que a tinta será colocada. O tempo do mergulho no ácido pode definir tonalidades diferentes e o processo pode ser repetido inúmeras vezes.
Nesse trabalho utilizei uma placa de cobre, ponta de compasso e prego, além das imersões em ácido para criar as tonalidades de cinza e a poética foi uma pesquisa fotográfica a partir de imagens do castelinho, escolhi ângulos diferenciados e partes desagregadas que também são interessantes. Pesquisamos artistas que utilizaram essa técnica como Francisco de Goya e Rembrandt.