Capturamos duas imagens que mostram com alto grau de precisão a situação diferenciada de vida nas duas importantes cidades da tríade tchozina. A análise leva em consideração a sensação pessoal (vibe) e o relevo de Fraiburgo e Videira. Bom, quem não entender é porque provavelmente nunca foi a Videira.
Certo dia alguém de um país desenvolvido e urbanizado falou que para medir o desenvolvimento de uma região basta calcular a quantidade concreto por metro quadrado na área. Quem definiu isso (coincidentemente) ficou no topo da lista dos países mais urbanizados e desenvolvidos do mundo. Até aí legal e normal. No Brasil, país tropical e subtropical de vegetação exuberante, a solução foi concretar tudo que os olhos pudessem enxergar no menor tempo possível, isso incluía rios, matas, morros e etc. Fizemos isso com tanta garra e determinação que criamos cidades maravilhosas, desenvolvidas e humanizadas como São Paulo, um exemplo para a humanidade de como não se fazer. Essa visão retrógrada continua.
Gostaria de parabenizar profunda e ironicamente os heróis do concreto por retirar as árvores que fizeram parte da história e da paisagem mental de milhares de pessoas que viveram, vivem e conheceram Fraiburgo. Felizmente tive a oportunidade de fotografar essas lindas, mas desvalorizadas peças naturais.
Um grande abraço a todos e quando forem derrubar mais alguma árvore nos chamem, vamos apreciar tomar um chimarrão ao redor do toco que sobrar principalmente quando o sol estiver pelando. Isso é desenvolvimento, isso é padrão e qualidade de vida internacional, estamos quase lá, só que não até.
Em uma análise mais profunda das expressões linguísticas brasileiras, vemos uma interessante e inevitável mutação de sentido devido à necessidade de evolução dos termos quando estes se aproximam geograficamente de Fraiburgo. Por exemplo, se você disser para a alguém Lá no Frai a seguinte frase:
– Eles estão flertando.
A resposta pode ser:
– Viu, o que você disse? Fler o que?
Agora, se você utilizar o termo “Trovando” adicionando o diminutivo (espécie de turbina linguística para expressar continuidade), aí você atinge diretamente o cortex tchozino do receptor. Resultado, a comunicação se dá perfeitamente e as sensações são compartilhadas entre os falantes imediatamente. Vejam a figura abaixo:
Informação importante, uma crítica bem humorada sobre as exigências do governo contra o colono de Santa Cataria e Lá no Frai também. O governo tende sempre a apoiar pouco e cobrar muito.
O mundo compartilha da lua, mas só la no Frai você tem a oportunide de vê-la ao lado dos pianheiros e das casas mais coloridas do Brasil. Foto tirada há alguns anos pela Iole. A fotos está estava aqui na fila de publicação reinando já heheeh. Chegou a hora de compartilhar. A captura foi feita no bairro das nações.
Agradecimentos a Iole e a todos os que seguem nosso trabalho de enriquecimento cultural da cidade de Fraiburgo, meio oeste de Santa Catarina e do Brasil até. Cada um fazendo sua parte chegaremos lá. E se perguntarem, “lá” aonde. Pode responder sem medo que chegaremos lá num lugar diferente do que seria se não fizessemos nada. Um grande abraço e saudações tchozinas!
Capturas assim geram novas visões sobre o mundo que é do tamanho que nós quisermos imaginar. A dança das nuvens, os ventos, o frio e o calor as vezes nos surpreendem.