Arquivo do Autor: tcho

Um Fraiburguense sonhador em São Paulo

Primeiro dia
– A cidade é grande e tem rios pretos plasmático que ninguém caminha nas suas margens. O dialeto é estranhU meuuuu 🙂 O pessoal aqui não entende a expressão “Dae Beleza?” eles usam “e ae beleza?” nunca pensei que isso pudesse fazer diferença…

Depois de tomar alguns ônibus, trens, metrôs e caminhar muito cheguei a algumas constatações:

  1. Aparentemente SP é maior do que Fraiburgo como mostra a figura abaixo.
  2. A USP é gigantesca, quase to tamanho de Fraiburgo a diferença é que em Fraiburgo não existe greve de estudante se não eles iriam todos pro laço.
  3. A arborização do campus é riquíssima e mesmo assim um estudante tentou matar uma árvore de uns 200 anos com seu carro de luxo mas perdeu, não tirou nem a casca da vítima e o carro de luxo virou uma lata velha. E se essa árvore fosse uma pessoa? Deve ser por isso que querem a PM fora, não ligaram pra ninguém a não ser para o seguro trazer o guincho.
  4. A arquitetura do prédio do departamento de arquitetura é surpreendentemente fantástico.
  5. Alguns projetos de ciclovias estão nascendo (muito bom) mas ainda há muitos motoristas como o carinha da USP.

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Segundo dia
– “Ser um zé ninguém em São Paulo é moleza, agora tenta ser um em Fraiburgo pra ver se deixam…”

– “Porque as árvores e muros competem tão bravamente?” –  “São Paulo a terra da disputa”.

 

Museo da língua portuguesa com arquitetura Britânica – Claro,  foram sempre aliados
– Será que aqui eles conhecem o Fraiburguês official?
Resposta
– No mapa de falares Brasileiros, o mais próximo do Fraiburguês,  foi um alemão de Pomerode falando “Tchau” em Francês!!! o que? É verdade…muito estranho.

“A língua é um mistério sobre o qual vale a pena debruçar-se e refletir” (sem autor)

A história, das estruturas e formas de uma língua é inseparável da história do seus falantes, e da história daqueles que herdaram, modificaram, e reciclaram ela ao longo do tempo…


Terceiro dia
– O Fraiburguense saiu para caminhar com um papel e uma caneta para capturar insights – Sim, é possível ver a lua e o céu em SP…Perigoso? não pois ninguém rouba caneta, papel ou livros. Se tivessem interesse nisso não precisariam roubar pois estariam perdendo seu tempo criando coisas novas.

“Conhecimento não se troca – se constrói”

Como tem gente estranha e diferente nessa AV. Paulista…aqui nem gêmeos são iguais…inacreditável – Muito massa, é inspirador! (Muito massa = mó legal) Muvuca em em Fraiburgo se chama entrevero de gente! 


Quarto dia
– Enquanto não desenvolvermos um sistema informações que realoca as pessoas de maneira colaborativa para que vivam mais perto de seu trabalho, todas elas terão que se transportar de algum modo e se cruzar todos os dias nas ruas dos seus destinos. Enquanto esse dia não chega, o que nos resta é deixar as que sementes (ideias) voem com vento (internet) e encontrem terreno fértil no coração de pessoas que querem reinventar suas vidas, suas cidades e o mundo” Essa é a visão de Fraiburguense sonhador em São Paulo 2011 um lugar que ninguém mora perto como em Fraiburgo. Abaixo um video que traduzi e dublei porque achei muito inspirador. Ele conta a historia das ciclovias Holandesas e espero que possa servir para o desenvolvimento de Fraiburgo e de todo resto do país. Se gostar compartilhe!

Fourth day
– Until we do not develop a system that relocates people in a collaborative way to live closer to their work, they all have to commute and cross each other on the streets of their destiny. What remains is to let seeds (ideas) fly with the wind (Internet) and find fertile ground in the heart of people who want to reinvent their lives, their cities and the world ” A a dreamy vision of Fraiburguense Sao Paulo in 2011. Below is a video that tells the inspiring story of Dutch cycling and I hope they serve to develop Fraiburgo and all the rest of the country. If you like to share it! The English video is here  http://hembrow.blogspot.com/2011/10/how-dutch-got-their-cycling.html

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=l1a_USVlXSE]


Quinto dia
-E se todos esses prédios fossem flores?
Fifth day
– What if all these buildings were flowers?

– Jogar lixo no chão não é falta de educação – é a educação que tiveram…não é só aqui que recebem essa edução que se cristaliza num hábito.
– To throw the rubbish away is not lack of education, it is the education they have got and it is not unusual.

– Bairro da liberdade – Dizem que é o bairro dos japoneses mas tinha muito chinês e Koreano lá. Depois não querem que nós fiquemos confusos dizendo que são tudo a mesma coisa. A propósito, avistei uma moça cantando música japonesa em tons e rítimos áureos. Difícil não se apaixonar em poucos minutos de exposição ainda mais um fraiburguense indefeso.


Sexto dia
– Precisei desabilitar o módulo cerebral de reconhecimento de faces devido ao desgaste cognitivo e improbabilidade de encontrar conhecidos…Agora sinto que as pessoas parecem apenas bonecos de diferentes tamanhos, cores e sotaques. Me vejo como um deles, mas com um sotaque irreconhecível que parece ser do sul…
Sixth Day
– I need to disable the brain module responsible for face recognition to save cognitive energy. It is very unlikely you will find somebody known here…Now I have the feeling that people are just like dolls of different sizes, colors and accents. I see myself as one of them, but with an unrecognizable accent that seems to be from the south…


Sétimo dia
– Parece que tem carros 1.0 com businas 2.0 turbo! Em SP tudo é possílvio!
Seventh day
– It seems that the engine of the cars here are 1.0 while the horn is 2.0 turbo engine! In SP everything is possible!

Hoje descobri que os Paulistas não conhecem a palavra “Patrola”. Que estranho né, como as pessoas podem viver a vida toda sem saber disso? um símbolo eleitoral nacional 🙂 lá em Fraiburgo temos até a praça da patrola! hehehe que mundo…Tá ai na foto uma patrola bonitinha para os que não a conhecem!
Today I discovered that the people from São Paulo did not know the word “bulldozer”. How strange! How can people live their entire lives without knowing it? a national election symbol:) In Fraiburgo, for instance, we have the bulldozer square!  hehehe … a bulldozer picture for those who do not know it!


Oitavo e último dia
Aqui o idioma oficial é Corinthianês, amplamente utilizado nas ruas e avenidas por São Paulinos, Palmerenses e etc. As frases devem sempre começar e terminar como “meu” como “câmbio” nas conversas de rádio. A expressão “mano” é também muito utilizada mano, tá ligado mano? é curithiá mano! Também se fala “treta para um problema” ex. Que treta meu! A advérbio “muito” aqui é “mó”. Ex Mó legal meu! em português seria “muito legal” em lá em Fraiburgo seria “De legal, tchô”. Continuando, aqui se fala também “Rachar o bico” para dar risada de algo. Para um Fraiburguense isso soa com se você estivesse martelando o bico de uma galinha, pato ou sei lá…em Fraiburguês o equivalente é “se mijar de rir ou se partir” ex. Eles escuitaram (do verbo escutar) a anedota e tavam se partindo (se mijando de rir). Se usa bico em Fraiburguês para pedir silêncio “feche o bico, piá”.

Mudando de assunto, tenho notando que falar do transito é mais frequente do que dizer “bom dia, boa tarde e boa noite” e olha que o pessoal aqui é cortês, pelo menos os que conheci até agora (vou sentir saudades). Bom, hoje tá fazendo um solzinho com um pouco de frio e vou averiguar se eles sabem o que é “dar dar uma lagartiada” hehe

No English translation for this text which is related to Portuguese accents and very specific feelings and expressions.

De volta a tímida, despovoada e ingenua Santa Catarina, lugar onde as coisas parecem artesanais e os espaços em branco ainda existem no som, tempo e no espaço. De São Paulo sentirei falta do jeito cativante das pessoas e da Brasilidade sinestésica…
Back in the shy, naive and uninhabited Santa Catarina, where things seem to be crafted and there is still blank spaces between them, the same for the noise, time and space. From São Paulo will miss the captivating people and kinesthetic center of the Brazilian culture…


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Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!

O projeto nasceu em 2006 para preservar a cultura “Tchô” ou “Tchozina” e memória de Fraiburgo, abordando também temas valiosos de toda a região, de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, o projeto que nasceu bilingue alcança milhares de leitores em varias partes do mundo. Tudo isso só é possível com a ajuda de voluntários, apoiadores e leitores como você. Quer compartilhar algo com a gente? Fale conosco!

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The project was born in 2006 to preserve the Tchô culture and memory of Fraiburgo, also covering valuable topics from the entire region, Santa Catarina, and Brazil. Today, this bilingual project reachesthousands of readers across the globe. All of this is only possible thanks to volunteers, supporters, and readers like you.

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Desfile de natal no Frai

Oi pessoal, algumas fotos acabaram de chegar do Frai pela turma do Hotel Renar.  Tomei a liberdade de republicá-las. Aqui vão as que me chamaram mais a atenção. O desfile deve ter sido sensacional com fogos de artifícios e tudo queria poder estar lá. É Fraiburgo chegando nos seus primeiro 50 anos. Será que isso vai virar tradição? Fonte  Facebook do Hotel Renar

Desfile de Natal By Renar Hotel


Desfile de Natal By Renar Hotel
Desfile de Natal By Renar Hotel
Desfile de Natal By Renar Hotel

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Documentos sobre Fraiburgo

Tchozinhos(as),

gostaria de compartilhar com vocês o nome dos livros que já li sobre Fraiburgo e recomendo. Talvez existam mais, então vou editando a lista nesse post sempre que aparecer mais alguma coisa.

Wikipedia – Fraiburgo

Fraiburgo, Berço da Maçã Brasileira – Willy Frey – 1987  (3 edições) – Livro que retrata o pioneirismo, a multinacionalidade cultural e técnica de Fraiburgo como elementos fundamentais para fazer do Brasil um país auto suficiente na produção de maçãs. No final existem várias receitas a base de maçã.  Desta leitura me arrisco a dizer que todo Brasileiro já absorveu nutrientes lá do Frai através de nossas maçãzitas.

 A criação do Munícipio de Fraiburgo  – João Marques Vieira 2011; apresentação e notas explicativas por João Marques Vieira Filho. Uma leitura obrigatória para quem quer conhecer os processos e as pessoas que botaram a mão na massa para transformar o “Butiá Verde” em Fraiburgo, um município legitimamente Brasileiro. De lá pra cá já se foram mais de 50 anos.

Glorias de pioneiros – Gentila Porto Lopes – Vale do Rio do Peixe Vale do Peixe de 1930 – 1984. Uma remontagem histórica e relatos da vida e obra da Família Frey e outros pioneiros que criam uma realidade prospera dentro de um país que muitos dizem que não deu certo mas mesmo assim estamos ai firme, forte e jaguariandinho.

Além disso, estejam convidados a participar do desenvolvimento da wikpedia de Fraiburgo, a qual já está sendo traduzida para vários idiomas por voluntários de várias partes do mundo. Uma dica, aprender a trabalhar com a ferramenta wiki é uma viagem nas estruturas de conhecimento. Por hoje é isso gente, obrigado por todos os feedbacks até agora

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O Dialeto Fraiburguês 04

Nesta última visita a Fraiburgo acabei absorvendo tanta informação que está sendo um luta para destrinchar tudo, ainda vai um tempo para digerir tanta coisa, mas mesmo assim vamos lá. Quando conversava com meu sobrinho 4 anos que já se comunica muito bem em Fraiburguês, mudei o sotaque da conversa para o Manezês de Floripa e ele prontamente, após uma cara de estranheza, respondeu: “Pare tio, eu não intendo inglês”. Foi pra acabá 🙂 Realmente as diferenças são grandes tanto em sonoridade como em velocidade, mentalidade e uso de termos.

Nas outras interações que tive, com pessoas mais especializadas no uso do Fraiburguês, pude mapear mais uma boa porção de novas e velhas expressões. Claro que as vezes a sequência era tanta que quase não tinha tempo para anotar no caderninho. Também aconteceu de algumas pessoas ficarem ressabiadas de falar, mas depois das cervejas não teve quem não entrasse na brincadeira de auto descobrimento cultural. Bom, segue a quarta página do dicionário aleatório do Fraiburguês oficial.

English
Brazilian Portuguese
Fraiburguese – Fraiburguês
Tell meDigaDigue
To varyVariarVareiá
Ex. Isso vareia de lugar pra lugar.
Making a messFazendo bagunçaBagunciando
MoneyDinheiroTutu, tufo, barão e pila
Ex. Tá co tufo tchô
To annoyIrritarSarniá. O piá ou a menina que sanieia é amplamente conhecido como “sarna”.
Ex. Mas é um sarna veio, não tem o que fazer dai fica aqui sarniando a gente. Vai achar um lote pra carpí…
To calm downFicar tranquiloSossegá o facho
Ex. Piáááá, pare de sarniá e sossegue o facho.
On the runEm fugaÓ por aqui – Pra capturar esse termo não foi fácil, ele quase que “ó por aqui”. Foi difícil até para entender o significado mesmo entendo a frase.
To reprehendRepreenderDar um pito
Ex. A gente tava tudo facero quando um tchô
chego e deu um pito ne nóis…Dai nóis ó por aqui
 Salary Salário Faz me rir (esse me fez rir mesmo hehehe)
Source/Fonte: LANOFRAI.COM.BR
Contribution for this edition / Colaboradores dessa edição:
Ivadir dos Santos (my father/ meu pai), Marcos Xavier e Laís Frey.

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Espetáculo das 19:40 em Fraiburgo…

O post de hoje é curto mas surpreendente, com um inexplicável por do sol capturado pela máquina e os sensíveis olhos da cidadã Iole Dahmer. Foto lá no bairro das nações em Fraiburgo. Se você também gostou, compartilhe…Obrigado Iole, essas coisas apertam o coração dos Fraiburguenses remotos…

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Dos sonhos à realidade

Para mostrar as belezas da arquitetura Lá não Frai, começamos com “HOTEL RENAR”, que é um dos edifícios mais conhecidos e um dos símbolos da cidade. A propósito, quantas cidades no mundo têm um hotel como seu símbolo? Fraiburgo faz parte da pequena lista. Então, porque é que isso acontece Lá no Frai?

Para entender isso melhor, a palavra “RENAR” é a combinação de nomes de “René” e “Arnoldo”, os irmãos fundadores da cidade de origem alemã que chegaram aqui em 1919 quando a França recebeu vários territórios alemães em reparação ao conflito armado da primeira guerra mundial. Se tornando então cidadãos franceses, porém, sem falar Francês. Uma das opções da família Frey foi emigrar para uma nova vida no Brasil, a qual começaria do “0” ou nos números negativos. Os irmãos Frey foram não só os fundadores da cidade, mas também criaram a maioria das bases econômicas da Fraiburgo contemporânea. Nos livros de história, esses caras são considerados uns dos maiores empreendedores do Sul do Brasil e talvez do país, trabalhando duro e investindo em uma grande variedade de negócios desde serrarias, fabricas de caixa, agricultura (especialmente maçãs), processamento de alimentos (Perdigão) e assim por diante. As vezes me pergunto qual seria é a real extensão de suas contribuições para o desenvolvimento de toda a região e do país, uma vez que foram bem sucedidos em praticamente todos os projetos em que trabalharam. É sem dúvida uma história surpreendente e inspiradora. Para se ter uma ideia, antes da chegada deles, a área hoje conhecida como Fraiburgo era chamada de “Campo da Dúvida”, porque ninguém realmente sabia o que fazer nesta terra.

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Este hotel é o sonho de Rene Frey, que há 32 anos, apesar de muitas oposições e desconfianças, começou a construir este edifício alpino alemão acreditando firmemente que Fraiburgo se tornaria uma terra próspera e que receberia visitantes de todo o país buscando conforto e tranquilidade. Parece que ele tinha razão mais um vez.

O hotel RENAR está localizado logo acima do Lago das Araucárias, bem perto do centro da cidade. De suas janelas há uma vista quase completa da cidade. Essa vista é maravilhosa nas manhãs de inverno quando a cidade desperta toda branca pelo gelo em temperaturas de até -5 graus. Além disso, na minha opinião, esta construção é mais do que um Hotel no sentido comum da palavra, pois, ela também se parece com um museu de história onde em suas paredes, jardins e passeios contam muito dos principais elementos que compõem a nossa multifacetada herança cultural. A propósito, é quase certo que lá no hotel você vai poder ter a chance ouvir em primeira mão dialeto Fraiburguês. Mais informações sobre o hotel, fotos e etc visite www.hotelrenar.com.br

By Nivaldo Gomes

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Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!

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Princípios arquitetônicos do Frai

Antes de mostrar as fotos dos prédios e falar sobre sua economia e infra-estrutura nos próximos posts é necessário entender pouco da arquitetura da cidade como um todo. Os princípios chaves que norteiam a arquitetura Fraiburguense foram extraídos com base na metodologia de engenharia reversa. Isto é, olhando para os resultados e o que existe, buscando as respostas para entender o que, como e porque as coisas são do jeito que são Lá no Frai. A conclusão deste levantamento de dados que já dura mais de 5 anos é a criação de um estilo arquitetônico novo que dá a liberdade de fazer o que se quiser onde quiser e com a preservação total da individualidade.

Abaixo está uma visão geral do conceito da arquitetura do Frai comparação com estilos já conhecidos, mostrando os elementos encontram seu lugar no espaço fraiburguense apontando para qualquer direção. Todos os elementos contidos são caracteres do teclado e não representam necessariamente o mapa da cidade ou quaisquer edifícios específicos, embora alguns possam parecer.



Como prova de conceito, a foto abaixo (tirada da frente da barraquinha da maçã) é o melhor ponto de vista da arquitetura “Lá no Frai”, nela podemos ver a emergência estilo. Olhando com cuidado, podemos também visualizar mais de 10 obras diferentes, incluindo igrejas, casas, edifícios e assim por diante. Isso retrata a diversidade de um povo não-homogêneo e um incrível senso individualizado de perfeição que une a todos.


Então, o que explica isso? Fraiburgo é uma cidade muito nova e que está alcançando seus primeiros 50 anos de emancipação em 2011. Diferentemente de uma a cidade culturalmente homogênea como “Treze Tilhas”, que fica a 60 quilômetros de distância e  predominantemente austríaca, Fraiburgo tem a cultural alemã profundamente enraizada no seu DNA e no seu próprio nome mas há uma mistura de elementos que a torna praticamente impossível definí-la como uma cidade de arquitetura alemã, embora ela seja visível nos principais pontos da cidade e em sua estrutura econômica. Fraiburgo, como o resto do país, especialmente no sul, é um caldeirão de culturas que foram transfiguradas pela língua Portuguesa da nova nação, criando assim uma nova raça, uma nova maneira de enxergar o mundo, novas expectativas de vida, novas formas de artes em um mundo novinho em folha. Em resumo, Fraiburgo é o resultado de atividades de “diversidade espontânea” algo gerador de valor humano muito raro em regiões de escravidão e monocultura. 

As principais características ou princípios da arquitectura Lá no Frai “tchozina” são os seguintes:

  •  A cidade é nova, é como uma caixa de areia onde as coisas podem ser mudadas rapidamente assim como está acontecendo recentemente.
  • A individualidade é mais importante do que a economia de escala na visão dos habitantes. Qualquer tentativa para serializar edifícios sofrerá repressão social. Casas juntas, por exemplo, são chamadas chamadas de “pombal” e o pessoal faz graça com isso. Algumas casas podem ter a mesma planta (estilo), porém elas serão colocados em diferentes regiões da cidade. Caso elas ficarem próximas, como em habitações populares, serão pintadas com cores totalmente diferentes incluindo cores exóticas. Por causa disso é muito fácil de encontrar e memorizar lugares sem GPS. Como um Fraiburguese na Holanda foi um pesadelo encontrar os lugares onde tudo é padronizado 🙂 lá no frai não é assim e nem nunca será.
  • Fins de semana são o melhor momento para os fraiburguenses visitarem a cidade para se certificarem de que ninguém mais tenha copiado o jeito da sua casa. Isso é competitividade e incentivo a criatividade.
  • Os pontos cardeias não são muito relevantes, as construções podem ser colocadas apontando para todos os sentidos sem problemas. É mais importante uma boa aparência de acordo com o pedaço de terra que você tem pois a cidade tem muitos morros. As pessoas não falam sobre os pontos cardeais, talvez por não ser uma ilha e nem grande o suficiente para tal.
  • Muito poucas construções possuem sistemas de isolamento térmico para manter o frio do lado de fora. As pessoas não sabem por que isso acontece. Eu também não entendo porque, em um lugar tão frio as novas construções ainda são feitas como casas de praia. Alguns dizem que é por causa do preço, mas no longo prazo o morador gastará muito mais com eletricidade e medicamentos quando se fica pestiado (doente). Esse é um ponto que precisa ser discutido não só em Fraiburgo, mas em toda a região subtropical do Brasil.

Bom por hora é isso, está foi apenas uma visão espacial de Fraiburgo estudada ao londo do tempo e não se considera uma teoria definitiva mas que explica até certo ponto a realidade. 

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Contagem regressiva, Natal

Queridos amigos, até o final de outubro, a sensação e sentimento de Natal começam a aflorar, a temperatura fica vez mais quente, as cidades começam a se aprumar para as celebrações natalinas. Cada cidade tem sua própria decoração e Fraiburgo, claro, tem uma das mais agradáveis ​​e bonitas da região. Esta foto foi tirada ao lado da Rodoviária em 2007 (se estou certo). Este é o boneco de neve mais legal do verão, 100% reciclável feito com garrafas pet e muita criatividade. Eu gostei! Parabéns aos autores.


A propóstico, o pessoal do hemisfério norte considera a neve um dos itens mais importantes do Natal, mas acredito que isso é  apenas uma europeização da história. Na verdade, se Maria e José realmente tivessem Jesus com neve na estrebaria será que ele teria sobrevivido? O que eu sei é que o nosso natal é no verão com muitas peças lembrando a neve por mais estranho que isso possa parecer.

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A Rota da Amizade

 

Parabéns pra turma da Rota da amizade. Estão fazendo um trabalho muito bonito e de divulgação turística da região do meio oeste de Santa Catarina. Sempre tem coisa interessante no blog http://rotadaamizade.wordpress.com/  ou no modo interativo, Facebook – http://www.facebook.com/rotadaamizade é uma boa para quem quer visitar a região, divulgá-la ou para os que estão espalhados pelo mundo e querem saber das novidades da nave mãe. Encontrei este trabalho de pelo eco das conversas das pessoas. Quando vi mais de perto gostei muito, pois  alguém precisa plantar a semente das ideias para que se tornem frutos em forma de novidade, essas novidades que nos ajudam a desenhar e dar contorno aos sonhos que virarão realidade 🙂 Toda essa região é resultado do sonho de muitos que por ai passaram e deram o melhor de si. Parabéns de novo!

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Talentos Fraiburguense

Talvez eu esteja equivocado, mas tenho percebido que vários Fraiburguenses vêm despontando como profissionais altamente qualificados e de talento reconhecido não só em países como USA, Suíça, Alemanha, Canadá, Japão, França, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, mas também em várias partes do nosso hierarquicocrático Brasil, o que é uma grande façanha. 

Então, o que ou quem explica o sucesso desse pessoal que extrapolou as fronteiras da pequena cidade? Dentre as algumas razões, destaco a fusão de diversas culturas, a dieta a base de maçã nas escolas públicas (verdade) e principalmente a dedicação incondicional de muitos pais e professores que, na medida do possível e de maneira quase anônima, desempenharam suas funções acreditando cegamente na importância da educação dos pequenos. Consciente ou inconscientemente sabiam que investir em educação é sobre tudo:

  • Investir nas pessoas e acreditar nelas, pois as coisas são apenas as coisas;
  • Pensar no longo prazo (pelo menos 20 anos a frente);
  • Lutar contra o status quo, a incredulidade e as inseguranças;

Como resultado, podemos dizer que Fraiburgo é uma cidade exportadora de maçãs (cultura em decadência) e talentos (cultura em ascendência). Fico sempre muito feliz em receber notícias cada vez mais surpreendentes dessa galera que vem pegando firme no desenvolvimento da cidade e do país. Uma vez  já que a cultura da maçã está se descolorindo, outras fontes de riqueza precisam ser urgentemente reconhecidas e exploradas.

Abaixo está uma singela demonstração do talento Fraiburguense nas mãos de Laís Frey, uma pessoa extremamente dedicada e que, com muito mérito, está conquistando seu espaço e admiração mundo a fora. Se um dia puderem escutá-la ao vivo, não percam a oportunidade. Aqui vão os meus parabéns a ela por suas últimas conquistas (ver link – Rota da Amizade), valeu Laís. 

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=kPpufDWK9-c&feature=related]

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Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!

O projeto nasceu em 2006 para preservar a cultura “Tchô” ou “Tchozina” e memória de Fraiburgo, abordando também temas valiosos de toda a região, de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, o projeto que nasceu bilingue alcança milhares de leitores em varias partes do mundo. Tudo isso só é possível com a ajuda de voluntários, apoiadores e leitores como você. Quer compartilhar algo com a gente? Fale conosco!

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The project was born in 2006 to preserve the Tchô culture and memory of Fraiburgo, also covering valuable topics from the entire region, Santa Catarina, and Brazil. Today, this bilingual project reachesthousands of readers across the globe. All of this is only possible thanks to volunteers, supporters, and readers like you.

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