Homenagem do Lá no Frai aos namoraNdos e aos já casados que entendem que estar junto é sustentar coisas das quais avulsamente não seriam possíveis. A eterna busca humana pela simetria acaba se refletindo na arquitetura e em todo resto do universo. Numa interpretação arquitetônica livre, Lá no Frai a torre da esquerda com a maçã representa a Tchozinha e a outra com o maior termómetro da américa latina representa o Tchozinho – Casal bonito né?
An architectural tribute to the couples around who understand that being together means hold things what would not be possible singularly. In Brazil valentine’s day is on the 12 of June curiously in the winter so does in the northern hemisphere what is the purpose of it? hehehe In Fraiburgo the left tower has an red apple that might represent the woman (Tchoa) and on right the man so called “Tcho” – nice couple 🙂
Torii Gate (Miya-Jima), Arco do Triunfo (Paris), Tower Bridge (Londres), Praça Maria Frey (Fraiburgo)
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As festas juninas no Frai são memoráveis, pois é o grande momento do ano onde todos os tchozinhos e tchozinhas vão celebrar a vida vestidos de tchozinhos e tchozinhas. Nesse sentido, a grande maioria das pessoas com quem converso lembram das tradicionalíssimas festas do colégio Gonçalves Dias com aquelas pescarias, prisões, espetinho, quentão, corrida de uns cavalinho num trubisco lá que não lembro o nome, fogos de artificio, friozão e etc. Agora, por incrível que pareça, não tenho fotos de tal festa. No entanto, aqui está um registro histórico marcante da festa junina do jardim “Pingo de Gente”, bem na época em que a minha galera ainda era galerinha! Saudades desse tempo. Reparem no equilíbrio das cores dos desenhos e com as roupas, na serragem no chão, nos olhares faceiros, na complexidade dos vestidos, na pose com mãozinhas na cintura da Carol (terceira da esquerda para direita). Não de deixar deixar de reparar como que a piazadinha se organizou na frente das prendinhas, que povinho organizado né tchô? O meu pai, lá na antiga “ArteCouro”, faturava alto na venda das botas da galera, só tenho dúvida se foi ele que fez aquela bota vermelha com ponta de metal altamente chique :).
Kelly Benetti Tonani Tosta, Patrícia Schneiker Lemos, Caroline Pirolli, Valesca Gomes, Burda Juliano, Cassia Dias, Nadielli Vinicio Stanguerlin Moraes, Rafael J. Deitos, Camila Biscaro Borges, Juliano Schneiker and Renata Costa. – Prof Nádia com o Estefan.
Mas o que é o Michuim? É um dos pratos mais típicos do Frai que veio que surgiu na decada de 60 graças aos imigrantes Franceses Argelinos. Segundo o NossoJornalSC “eles não imaginavam que a tradicional ovelha assada inteira na brasa cairia no gosto dos fraiburguenses e se tornaria o prato típico do município”. Os Fraiburguenses agradeçem a inovação 🙂
Michuim sendo preparado no Hotel Renar – fonte NossoJornalSC
As estradas Brasileiras estão acabando com sua maior fonte de riqueza (as pessoas e seus sonhos). Luto pelos 3 Fraibuguenses que deixam o Frai derrepente nestes últimos dias….
Em uma região onde os vegetarianos foram praticamente extintos, um dos pratos principais do domingo com aniversariantes pode ser um “costelão”. As fotos abaixo foram tiradas em “Anta Gorda” distrito paradisíaco de Videira na região da grande Fraiburgo. Os principais ingredientes deste evento culinário ausente de nutricionais são: costela com injeções de coca-cola, salsicha de porco e frango, farinha de mandioca abundante, maionese salada, pão, salada etc…Para que estão fora do Brasil eu sei que isso é torturante mas o Brasil é isso, uma terra de abundância que nos deu todos os valores alimentícios que ficam em nossa psique para o resto de nossa existência…
Como muitos de vocês já devem saber, o Fraiburguense padrão ao invés de parar de fazer algo ele(a) geralmente “larga mão” de fazer algo. Nesse sentido, a cidade está largando mão do ano de 2011 ao mesmo tempo em que celebra o seu aniversário de 50 anos. Fazem algumas semanas que a prefeitura vem organizando uma série de eventos, mas infelizmente não pude estar presente. Mesmo assim, gostaria de fazer uma singela contribuição a cidade, não quero dizer “homenagem” porque aqui ela tem duplo sentido.
Primeiramente no seu sentido original, a palavra homenagem se refere a um agradecimento público em ato de gratidão por algum favor que fora prestado a alguém. Porém, aqui em Fraiburgo é sempre preciso tomar muito cuidado com o uso da expressão “fazer uma homenagem” porque ela pode ser facilmente entendida como “Fazer fiasco, cometer gafe, mandar mal, viajar na maionese, estragar alguma coisa e assim por diante” a pessoa que faz homenagem é chamada de fiasquenta e a que recebe “homenageada”.
Para ser pragmático vamos aos exemplos do sentido Fraiburguense.
“Mas não me diga que os piá vão se taca lá pra fazê homenage”
O pai chega em casa e vê o leite derramado no chão da cozinha e logo dispara – “Quem fez essa homanage?”
Em uma conversa entre dois piá, um diz para o outro “viu, não acarque ai nesse botão pra não fazê homenage”.
Largando mão da parte linguística, segue as fotos de um dois símbolos da cidade a nossa querida patrola (moto-niveladora):
Patrola
Talvez essa seja a única patrola como monumento histórico no mundo, um símbolo de progresso através da abertura de ruas e estradas em um passado distante onde até a água encanada era uma objeto de desejo das famílias. Assim, seguem algumas perguntas deve respondidas pelas próximas gerações:
Qual será o novo símbolo de desenvolvimento de Fraiburgo para os próximos 50 anos?
Teremos uma praça para lembrar a maçã assim que esta cultura for aposentada como a patrola?
Qual valor que atribuímos aos nossos componentes históricos e porque eles são importantes?
Se quisermos crescimento porque não aterramos o lago da cidade para fazer mais e mais casas? (isso era uma coisa que eu cheguei a ter medo de acontecer). Para ajudar na reflexão, queria dizer que na pracinha da patrola existem duas homenagens, a patrola em si com a placa memorial e um bar nos fundos que, com muita dificuldade, consegui excluir da foto (“quem fez essa homanage?”)
Bom pessoal, era isso. Fraiburgo chega com prosperidade ao seu primeiro cinquentenário e vamos continuar o trabalho (mesmo que remotamente) para que os próximos 50 sejam tão bonitos quanto a diversidade, a história e o jeito de Fraiburgo. Feliz aniversário Fraiburgo, o lar dos Fraiburguenses.
Gostaria de desejar um feliz natal a todos e agradecer pelas contribuições, discussões, risadas e tudo mais que aconteceu nesse primeiro ano do blog “Lá no Frai”. Aprendi muito com vocês (desculpem não citar nomes) e espero que outras pessoas também sintam-se motivadas a estudar, entender e descrever coisas interessantes sobre esse pedacinho do mundo que causa saudades nas pessoas independentes de onde elas estejam…
Revirando o acervo da família, olha só o que surgiu…
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Deu uma saudades profunda dessa época que a gente ia com os pais (em Fraiburguês “copai e camãe”) ver os barcos iluminados de natal no lago das Araucárias.
Essa era a feliz vida de piá nas redondesas do interior de Santa Catarina entre as décadas de 80 e 90… Hoje muita coisa mudou na cidade mas acredito que o jeito do pessoal lá no Frai continua o mesmo no final de todos os anos….