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Análise do termo “Amacetar”

Analisando algumas anotações do levantamento dialetal da região tchozina no ano de 2012, verifica-se que neste ambiente a piazada nunca esmaga os dedos, eles geralmente amacetam. E.g. — Viu, O tchô me acuda aqui. — Não posso, onte amacetei os dedo tudo na porta do carro loco véio!

Descrição do Frio de Fraiburgo – FRIOBURGO

Fraiburgo é uma cidade que fica a aproximadamente 1.100 metros de “altitude”, fato este que obriga que seus habitantes tenham 1.100 metros de “atitude” para usar ao dormir no inverno jaguarinho:
– 4 cobertas de tipos variados de peso e tecido
– 2 pijamas compridos forrados
– 1 japona bem do tipo
– 2 meias de lã
– 1 gorro de lã de ovelha siberiana
– 1 cachecol de 4,5 metros
– 2 lençóis térmicos de casal (um para parte inferior e outro superior)
– 2 garrafas de refrigerante de dois litros com água quente esquentada com rabo quente.
– e 1 par de lentes de contato forrada com pele de ovelha sueca loira.

Friage em Fraiburgo

Pesquisas científicas verificaram se a pele das pessoas típicas da região tchozina (meio oeste de Santa Catarina) seria mais espessa (grossa) do que de indivíduos típicos de outras regiões do país. A especulação surge da possibilidade de haver mutações genéticas causadas pelo frio rigoroso que vive sobre essa região durante 10 meses ao ano e a capacidade da espécie de resistir às condições climáticas. Os resultados preliminares apontam apenas para diferenças no sotaque. Novas pesquisas serão elaboradas para avaliar se o sotaque influência positivamente na resistência à friage.

O Frio de Fraiburgo

É preciso dizer categoricamente e sem medo de contradições que: “O frio em Fraiburgo não é apenas uma questão de usar duas meias em cada pé ou vestir duas calças, é uma questão de multiplicar isso por 2 e ainda sair reinandinho do frio. Tamémmmm é corrê prá lagartiá no sol se espixando até a alegria de viver retornar ao esqueleto tchozino”.

Interpretação das expressões tchozinas

A arte de interpretar o sentimento humano atrelado a cada expressão tchozina é um trabalho de grande sensibilidade e dedicação. O resultado é a criação de valores compartilhados somente entre nós. Outros povos podem até achar parecido, mas parecido nunca é igual. Por esse motivo, todos os leitores aqui do “lánofrai” tem o direito vitalício de sempre carregar butiá nos borso para que estes sartem em momentos espantosos, também de poder se pinchárim na água quando tiver calor, de dizer “pióoorrr que não” ao invés de infelizmente ou “A de não!!!” ao invés de “isso é possível”. É uma função, mas antes de terminar ainda fica a dúvida, porque lá no Frai se usa o gerúndio no diminutivo para indicar ação em andamento de modo faceiro como por exemplo: Caminhadinho, estudandinho, trabalhandinho e etc? Enquanto refletimos chamem a piazada ligero que o pinhão tá servido!

Uso da palavra “suficiente”

Foi constatado que em Fraiburgo não se diz a palavra “suficiente” por exemplo: Já temos alimento suficiente. Lá no Frai se usa “que chegue”. Seguem alguns exemplos práticos: – “Não, não, já temo comidage que chegue” – “A piazada ganha brinquedo de tudo que é jeito, parece que nunca tem que chegue, é uma função que dzulivre”. – “3 garrafão de vinho já chega, né?” …. Mais exemplos? Escrevam abaixo! Um abraço tchozinhos(as)!

Questão 328 – Assinale a alternativa correta

Lá no Frai quando o tchô(a) está ficando doente, malexo ou pestiado, a expressão correta é:

(A) “O rapaz(moça) tem demonstrado pioras em seu quadro clínico”
(B) “As condições do paciente saúde estão se degradando”
(C) “O tchô(a) se arruinô dum jeito que home do céu”
(D) O estado de saúde do paciente indicam atenção.