Dae piazada, bão que nossa? Nesse último mês as coisas estão bastante corridas, mas sem desacorçoar (no frai não se desanima, se desacorçoa) vou continuar escrevendo do Frai e para o Frai, o qual já estou com saudades.
Este post se trata da revolução que está acontecendo no Brasil já a algum tempo e que ainda provocará grandes transformações na maneira como vemos o mundo e atuamos nele. É um novo Brasil que está se descobrindo e nós todos do Frai estamos nesse barco chamado “o sonho Brasileiro”. Alguém já ouviu falar dele? ou então o sonho Americano? Pois é, fazem mais de 60 anos que geração após geração os Brasileiros se sentem recalcados por não conseguirem ser ou fazer igual ao que assistem nos filmes gringos…e não poderia ser diferente, assistir a realidade de uma cultura diferente e tentar aplicá-la na prática é mais ou menos como morder maçã de cera…o único jeito de sair desse dilema é ir lá fora plantar maçãs de verdade esperar, trabalhar e colher ou pagar por maçãs reais. Realidade e virtualidade hoje em dia são coisas que que estão cada vez mais confusas e sonhar o sonho dos outros é muito mais…Por esse motivo tem uma galerinha que andou pesquisando qual é o sonho e os anseios dos jovens Brasileiros e os resultados são surpreendentemente visíveis. Em síntese:
Sem nenhuma grande figura heróica, essa geração é formada por vários micro-heróis, pessoas que influenciam positivamente a realidade ao seu redor. (vádebike.org).
A nova geração de Tchozinhos globais que rejeita toda e qualquer tentativa de hierarquização social dentre outras coisas. Como exemplo deste choque de visões de mundo cito duas situações dentre muitas:
O pai mostra com orgulho ao filho as fotos de animais que ele caçou e/ou árvores que derrubou – Os novos tchozinhos novos já se perguntam porque você fez isso, porque tem orgulho disso?
O bacharel que se acha doutor forçando outras iguais a se sentirem subjugados – Essa metodologia de legitimação ou carteraço funcionou muito bem no Brasil desde sua concepção porque o povo sempre foi muito pouco instruído e a sociedade industrial necessitava de hierarquias. A nova geração, no entanto sabe, mesmo contrariando a lei, que doutor é somente aquele(a) que passou pelo menos 5 anos fazendo um doutorado procurando, desenvolvendo e escrevendo ideias inovadoras em relação ao conhecimento humano universal. Quem aceitar chamar um bacharel de doutor aceita a subjugação.
Antigamente os erros era esquecidos – Hoje os Tchozinhos em rede transmitem os erros com cliques repudiando os responsáveis. Como por exemplo temos o caso dos vereadores de Fraiburgo que VETARAM REAJUSTE SALARIAL DOS PROFESSORES mesmo com o executivo tendo dinheiro em caixa para pagar (Fonte: A Tribuna 3/4/12) . Os vereadores que votaram contra são: João Alvadi, Juliano C. Costa e João Albino de Barros. Segundo Vanderlei Luiz Primon tchozinhos devem anotar estes nomes fazendo toda e qualquer campanha contra qualquer a coisa a que se candidatem para o exercício na vida pública por ser um favor a vocês mesmos e ao município. O caso da votação do aumento de vereadores já foi publicado aqui no blog e vale a pena ser revisto neste link.
Perguntas:
Esse processo é reversível?
resposta = não.
Preciso de um partido político para provocar mudanças onde vivo?
resposta = também não!
Abaixo um documentário sobre essa nova visão de mundo – “Viva ao sonho Brasileiro, sonho que se sonha acordado!”
[vimeo http://vimeo.com/30918170]
_______________________________________________ Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!
O projeto nasceu em 2006 para preservar a cultura “Tchô” ou “Tchozina” e memória de Fraiburgo, abordando também temas valiosos de toda a região, de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, o projeto que nasceu bilingue alcança milhares de leitores em varias partes do mundo. Tudo isso só é possível com a ajuda de voluntários, apoiadores e leitores como você. Quer compartilhar algo com a gente? Fale conosco!
The project was born in 2006 to preserve the Tchô culture and memory of Fraiburgo, also covering valuable topics from the entire region, Santa Catarina, and Brazil. Today, this bilingual project reachesthousands of readers across the globe. All of this is only possible thanks to volunteers, supporters, and readers like you.
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Um dia frio na Bela Fraiburgo. A comunidade Fraiburguense agradece ao Maurilio P. Ultramari por compartilhar esta linda foto caiporinha provocadora de saudades…
Para entender melhor o que esta foto representa no inconsciente coletivo Fraiburguense, segue a versão da música “Emoções” do Frank Sinatra Brasileiro “Roberto Carlos” na versão para Fraiburgo.
Quando eu estou aqui Eu vivo esse momento lindo Olhando pra você E as várias emoções sentindoSão tantas já vividas São momentos que eu não me esqueci Detalhes de uma vida Histórias que vivi e contei aquiAmigos eu ganhei, saudades eu senti partindo E às vezes eu deixei Você me ver chorar sorrindoSei tudo que o Frai É capaz de me dar Eu sei já sofri Mas não deixo de lembrar Se chorei ou se sorri O importante é que no Frai eu vivi!Em paz com a vida E o que ela me traz Até que me faz Onde quem está demais Se chorei ou se sorri O importante é que no Frai eu vivi! Se chorei ou se sorri O importante é que no Frai eu vivi!
When I’m here
I live this beautiful moment
Looking at you
And various emotions arisingSo many I have experienced
These are moments that I have not forgotten
Details of a lifetime
Stories that lived hereFriends I made,
felt homesick leaving
And sometimes I let
you see me crying while smiling
I know all that Fraiburgo Can give me
I know have suffered
But I still remember
If I cried or smiled
The important thing is that I lived in Fraiburgo!At peace with life
And it brings me
So that makes me
Where who is too If I cried or smiled The important thing is that I lived in Frai! If I cried or smiled The important thing is that I lived in Frai!
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Mantenha a calma e pegue sua bolsa de estudo – Eu adicionaria “esteja preparado”.
Depois de dar várias palestras em escolas e universidades na região da grande Fraiburgo (contestado) sobre a importância de estudos no exterior como forma de enriquecimento e desenvolvimento da nossa região, notei que ainda temos que trabalhar bastante a questão da língua inglesa para enfrentar o inevitável processo de globalização (oportunidades existem mas é preciso estar preparado pra elas). Portanto, esse post é dedicado aos tchozinhos e tchozinhas que buscam uma oportunidade de estudo internacional e estão dispostos a trazer conhecimento para o Brasil. A boa notícia é que não precisamos mais ralar tanto pelas bolsas internacionais porque quem está pagando a conta agora é Brasil num ato desesperado e suprimir o atraso educacional e tecnológico que temos em relação as nações já desenvolvidas.
Abaixo estão os links e algumas dicas sobre o processo de bolsas de estudo que elaborei ao longo dos anos em que passei competindo com indianos, chineses, russos, indonésios e etc pelas bolsas estrangeiras quando não havia oportunidades aqui no Brasil. Atenção o processo pode ser diferente no programa ciências sem fronteiras. Espero que possam fazer bom uso dessas informações e que repassem aos que podem se beneficiar com isso.
Reportagem da globo sobre a abertura de bolsas de estudo para graduação na Holanda pelo programa ciências sem fronteiras http://g1.globo.com/videos/distrito-federal/bom-dia-df/t/edicoes/v/veja-as-oportunidades-no-mercado-de-trabalho/1877592/
Informações oficiais – E passo a passo para inscrição nas universidades Holandesas http://www.nesobrazil.org/
Ciencias sem fronteira – O jeito mais fácil até o momento para bolsas de graduação e doutorado
1 – Tenha paciência de ler as informações. Procure entender o processo como um todo, principalmente a ordem das coisas (primeiro a inscrição da bolsa ou do curso?). Na Holanda primeiro você se inscreve no curso e então recebe a carta de aceitação a isso vai servir de base para o seu dossiê da bolsa. Esse método garante que você vai fazer o que tens aptidão e não qualquer coisa pela influência da bolsa, diminuindo assim o risco do investimento, mas isso muda de país para país.
2 – Fique pescando editais até que algum deles se encache no seu perfil. Se nenhum encaixar então vais precisar trabalhar na sua qualificação (estudar inglês ou o que for). Se na pior das hipóteses (não conseguir a bolsa), o que você investiu em você não se perderá…
3 – Foco no país – Cada país é uma história e uma burocracia específica, se não tiver um foco bem definido o projeto vira um pesadelo longo, dolorido e incomunicável.
4 – Procure refletir sobre a ideia de um governo investir em alguém, dar uma carta de confiança. Estudar fora é principalmente se desenvolver como pessoa, como cidadão e posteriormente como profissional e então virão os frutos financeiros. Não é possível desenvolver um país fora dessa ordem. Tentar invertê-la é o que a grande maioria das pessoas tenta fazer mas vive desgastada e sem brilho pensando sobre as coisas que não têm.
5 – Carta de propósito – Deve conter as respostas para as perguntas – quem é você? quais são seus objetivos de vida e profissionais? o que você já fez para atingi-los? como e porque a bolsa em questão irá contribuir para obtenção do objetivo?. Pessoas com objetivos ambiciosos, altruístas e com senso de gratidão tem muito mais chance de conseguir algo. Nenhum governo gosta de pessoas do tipo “Astronauta Brasileiro” que foi um cara que recebeu um monte de dinheiro público e depois quis todo sucesso e lucro para si. Eu pessoalmente não ajudo pessoas assim porque elas fecham as portas de muitos outros que poderiam fazer bem melhor para toda a comunidade…
6 – Geralmente juntar a papelada é chato e cansativo, mas mesmo assim vale a pena. Para se ter uma ideia, o meu processo para bolsa na holanda pelo governo holandês na época durou cerca de 2 anos principalmente por causa da certificação do inglês IETLS Cambridge. No final acabou dando tudo certo, fui selecionado tanto pela Huygens Scholaship como pela Shell Centenary Scholarship Fund. Como somos de uma cultura bastante oralizada e com muito jeitinho para as coisas, acabamos levando uma grande desvantagem competitiva com países até menores do que o nosso com relação as bolsas, pois internacionalmente tudo funciona na base do papel e comprovações. Vi muita gente de outros países (até menos qualificados que muitos Brasileiros) aproveitando as oportunidades de estudo porque se focaram nos requisitos dos editais como a certificação do inglês por exemplo.
Bom, acho que é isso pessoal. Se tiverem dúvidas ou alguma coisa para contribuir fiquem a vontade. Se for relevante compartilhe, isso pode ser valioso para alguém…
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As estradas Brasileiras estão acabando com sua maior fonte de riqueza (as pessoas e seus sonhos). Luto pelos 3 Fraibuguenses que deixam o Frai derrepente nestes últimos dias….
Lá no Frai é assim, as coisas não deixam de acontecer por falta de recurso, tempo ou espaço. A expressão usada para isso acontecer é o “Se vire tchô e pare de ficar ai reinando”. Uma excelente contribuição do consultor Juliano Burda no dia 20 de janeiro de 2012.
By Juliano Burda
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A lei da “palmada” pode não afetar Fraiburgo. Lá no Frai ninguém nunca usou a palavra “palmada”, talvez até alguém tenha um dicionário Aurélio com ela, mas o fato é até o momento continua sendo uma coisa amplamente desconhecida. Em vista disso, seguem as expressões mais próximas que usamos na laçoterapia dos piá bardoso:
“Vai já pro laço e/ou varinha”
“O pau pega e não alivia”
“vai pra cinta”
“olha o chinelo”
“Te passo o chinelo já”
“Tapa na bunda”
E assim vai. No geral todas funcionam bem, tanto que aprendi a ler e a escrever :). Abaixo são mais algumas contribuições dos entusiasmados colaboradores fraiburguenses:
Agora fica a pergunta para reflexão, o Brasil não teria coisas mais importantes para discutir e decidir do que essa lei?
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Primeiro dia
– A cidade é grande e tem rios pretos plasmático que ninguém caminha nas suas margens. O dialeto é estranhU meuuuu 🙂 O pessoal aqui não entende a expressão “Dae Beleza?” eles usam “e ae beleza?” nunca pensei que isso pudesse fazer diferença…
Depois de tomar alguns ônibus, trens, metrôs e caminhar muito cheguei a algumas constatações:
Aparentemente SP é maior do que Fraiburgo como mostra a figura abaixo.
A USP é gigantesca, quase to tamanho de Fraiburgo a diferença é que em Fraiburgo não existe greve de estudante se não eles iriam todos pro laço.
A arborização do campus é riquíssima e mesmo assim um estudante tentou matar uma árvore de uns 200 anos com seu carro de luxo mas perdeu, não tirou nem a casca da vítima e o carro de luxo virou uma lata velha. E se essa árvore fosse uma pessoa? Deve ser por isso que querem a PM fora, não ligaram pra ninguém a não ser para o seguro trazer o guincho.
A arquitetura do prédio do departamento de arquitetura é surpreendentemente fantástico.
Alguns projetos de ciclovias estão nascendo (muito bom) mas ainda há muitos motoristas como o carinha da USP.
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Segundo dia
– “Ser um zé ninguém em São Paulo é moleza, agora tenta ser um em Fraiburgo pra ver se deixam…”
– “Porque as árvores e muros competem tão bravamente?” – “São Paulo a terra da disputa”.
Museo da língua portuguesa com arquitetura Britânica – Claro, foram sempre aliados… – Será que aqui eles conhecem o Fraiburguês official? Resposta – No mapa de falares Brasileiros, o mais próximo do Fraiburguês, foi um alemão de Pomerode falando “Tchau” em Francês!!! o que? É verdade…muito estranho.
“A língua é um mistério sobre o qual vale a pena debruçar-se e refletir” (sem autor)
A história, das estruturas e formas de uma língua é inseparável da história do seus falantes, e da história daqueles que herdaram, modificaram, e reciclaram ela ao longo do tempo…
Terceiro dia
– O Fraiburguense saiu para caminhar com um papel e uma caneta para capturar insights – Sim, é possível ver a lua e o céu em SP…Perigoso? não pois ninguém rouba caneta, papel ou livros. Se tivessem interesse nisso não precisariam roubar pois estariam perdendo seu tempo criando coisas novas.
“Conhecimento não se troca – se constrói”
Como tem gente estranha e diferente nessa AV. Paulista…aqui nem gêmeos são iguais…inacreditável – Muito massa, é inspirador! (Muito massa = mó legal) Muvuca em em Fraiburgo se chama entrevero de gente!
Quarto dia
– Enquanto não desenvolvermos um sistema informações que realoca as pessoas de maneira colaborativa para que vivam mais perto de seu trabalho, todas elas terão que se transportar de algum modo e se cruzar todos os dias nas ruas dos seus destinos. Enquanto esse dia não chega, o que nos resta é deixar as que sementes (ideias) voem com vento (internet) e encontrem terreno fértil no coração de pessoas que querem reinventar suas vidas, suas cidades e o mundo” Essa é a visão de Fraiburguense sonhador em São Paulo 2011 um lugar que ninguém mora perto como em Fraiburgo. Abaixo um video que traduzi e dublei porque achei muito inspirador. Ele conta a historia das ciclovias Holandesas e espero que possa servir para o desenvolvimento de Fraiburgo e de todo resto do país. Se gostar compartilhe!
Fourth day
– Until we do not develop a system that relocates people in a collaborative way to live closer to their work, they all have to commute and cross each other on the streets of their destiny. What remains is to let seeds (ideas) fly with the wind (Internet) and find fertile ground in the heart of people who want to reinvent their lives, their cities and the world ” A a dreamy vision of Fraiburguense Sao Paulo in 2011. Below is a video that tells the inspiring story of Dutch cycling and I hope they serve to develop Fraiburgo and all the rest of the country. If you like to share it! The English video is here http://hembrow.blogspot.com/2011/10/how-dutch-got-their-cycling.html
Quinto dia -E se todos esses prédios fossem flores?
Fifth day
– What if all these buildings were flowers?
– Jogar lixo no chão não é falta de educação – é a educação que tiveram…não é só aqui que recebem essa edução que se cristaliza num hábito.
– To throw the rubbish away is not lack of education, it is the education they have got and it is not unusual.
– Bairro da liberdade – Dizem que é o bairro dos japoneses mas tinha muito chinês e Koreano lá. Depois não querem que nós fiquemos confusos dizendo que são tudo a mesma coisa. A propósito, avistei uma moça cantando música japonesa em tons e rítimos áureos. Difícil não se apaixonar em poucos minutos de exposição ainda mais um fraiburguense indefeso.
Sexto dia – Precisei desabilitar o módulo cerebral de reconhecimento de faces devido ao desgaste cognitivo e improbabilidade de encontrar conhecidos…Agora sinto que as pessoas parecem apenas bonecos de diferentes tamanhos, cores e sotaques. Me vejo como um deles, mas com um sotaque irreconhecível que parece ser do sul… Sixth Day – I need to disable the brain module responsible for face recognition to save cognitive energy. It is very unlikely you will find somebody known here…Now I have the feeling that people are just like dolls of different sizes, colors and accents. I see myself as one of them, but with an unrecognizable accent that seems to be from the south…
Sétimo dia – Parece que tem carros 1.0 com businas 2.0 turbo! Em SP tudo é possílvio!
Seventh day
– It seems that the engine of the cars here are 1.0 while the horn is 2.0 turbo engine! In SP everything is possible!
Hoje descobri que os Paulistas não conhecem a palavra “Patrola”. Que estranho né, como as pessoas podem viver a vida toda sem saber disso? um símbolo eleitoral nacional 🙂 lá em Fraiburgo temos até a praça da patrola! hehehe que mundo…Tá ai na foto uma patrola bonitinha para os que não a conhecem! Today I discovered that the people from São Paulo did not know the word “bulldozer”. How strange! How can people live their entire lives without knowing it? a national election symbol:) In Fraiburgo, for instance, we have the bulldozer square! hehehe … a bulldozer picture for those who do not know it!
Oitavo e último dia
Aqui o idioma oficial é Corinthianês, amplamente utilizado nas ruas e avenidas por São Paulinos, Palmerenses e etc. As frases devem sempre começar e terminar como “meu” como “câmbio” nas conversas de rádio. A expressão “mano” é também muito utilizada mano, tá ligado mano? é curithiá mano! Também se fala “treta para um problema” ex. Que treta meu! A advérbio “muito” aqui é “mó”. Ex Mó legal meu! em português seria “muito legal” em lá em Fraiburgo seria “De legal, tchô”. Continuando, aqui se fala também “Rachar o bico” para dar risada de algo. Para um Fraiburguense isso soa com se você estivesse martelando o bico de uma galinha, pato ou sei lá…em Fraiburguês o equivalente é “se mijar de rir ou se partir” ex. Eles escuitaram (do verbo escutar) a anedota e tavam se partindo (se mijando de rir). Se usa bico em Fraiburguês para pedir silêncio “feche o bico, piá”.
Mudando de assunto, tenho notando que falar do transito é mais frequente do que dizer “bom dia, boa tarde e boa noite” e olha que o pessoal aqui é cortês, pelo menos os que conheci até agora (vou sentir saudades). Bom, hoje tá fazendo um solzinho com um pouco de frio e vou averiguar se eles sabem o que é “dar dar uma lagartiada” hehe
No English translation for this text which is related to Portuguese accents and very specific feelings and expressions.
De volta a tímida, despovoada e ingenua Santa Catarina, lugar onde as coisas parecem artesanais e os espaços em branco ainda existem no som, tempo e no espaço. De São Paulo sentirei falta do jeito cativante das pessoas e da Brasilidade sinestésica… Back in the shy, naive and uninhabited Santa Catarina, where things seem to be crafted and there is still blank spaces between them, the same for the noise, time and space. From São Paulo will miss the captivating people and kinesthetic center of the Brazilian culture…
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