Lá no Frai é assim, na rua dos Italianos, próximo à praça do globo!
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Interpretação das expressões tchozinas
A arte de interpretar o sentimento humano atrelado a cada expressão tchozina é um trabalho de grande sensibilidade e dedicação. O resultado é a criação de valores compartilhados somente entre nós. Outros povos podem até achar parecido, mas parecido nunca é igual. Por esse motivo, todos os leitores aqui do “lánofrai” tem o direito vitalício de sempre carregar butiá nos borso para que estes sartem em momentos espantosos, também de poder se pinchárim na água quando tiver calor, de dizer “pióoorrr que não” ao invés de infelizmente ou “A de não!!!” ao invés de “isso é possível”. É uma função, mas antes de terminar ainda fica a dúvida, porque lá no Frai se usa o gerúndio no diminutivo para indicar ação em andamento de modo faceiro como por exemplo: Caminhadinho, estudandinho, trabalhandinho e etc? Enquanto refletimos chamem a piazada ligero que o pinhão tá servido!
Aniver Lá no Frai 2 anos! 2 years anniversary!
Tchozinhos e tchozinhas
Hoje (27/08) faz 2 anos que estamos mostrando o Frai de uma maneira deferente! Agradecemos a todos os(a) tchô(a)os que nos ajudam, curtem, interagem, e compartilham este trabalho. A ideia de que temos muitas coisas bonitas e diferentes para mostrar ao mundo continua sendo verdadeira! Aos visitantes que estão sempre de butuca nas nossas coisaradinhas, fica o convite para visitar Fraiburgo e se possível colher uma maçã no pé!
Saudações Lá no Frai
Dear Friends,
The time flies and we ago along with it, it’s been 2 years since this blog has come to the fore. Yes this is a type of work we can’t get tired of, at least that is the general feeling. We apologise for not giving more English materials, perhaps in the future we contract somebody to be able to translate it. Thanks for following us and please come to visit us soon, the highspeed train that connects Curitiba to Fraiburgo is almost ready, we just need to start it 🙂
Greetings / Groetjes / Saludos
Lá no Frai
Nevou naquela noite (autor anônimo)
Texto enviado ao blog esta semana. O autor pediu para não ser identificado. Agradecemos pela linda contribuição com comunidade.
José vivia naquela casa há quinze anos. Parara ali por acaso. Nada de surpreendente, apenas comodismo. A vida era tranquila. Não tinha do que se queixar. Trabalhava há cinco anos na mesma fábrica. Há três anos operava a mesma máquina. Morava próximo ao seu trabalho, de modo que não havia possibilidade de mudar seu trajeto. Se pudesse, será que o faria?
Era casado, pai de Ana e de João. Vida mais corriqueira não havia. Certamente amava sua família. Afinal, fazia um esforço danado para colocar um pouco de conforto em sua casa. Também, procurava rezar todas as noites com seus filhos em frente à imagem da Virgem. Era um momento só deles.
Vinha de uma família de agricultores paranaenses. Lá a vida era sofrida. Por isso, a sua maior ambição era criar seus filhos da melhor forma possível. Queria que eles tivessem estudo para trabalhar no escritório da empresa. Lá não sentiriam o frio das privações.
Seus filhos estudavam e sonhavam. A menina tinha sonhos de riquezas. Enquanto o menino tinha sonhos de doçuras. Ela queria roupas de grife, companhias elegantes, frequentar lugares requintados. Ele queria um mundo. Qual? Ainda não sabia. Ele procurava, mas não encontrava. Por certo não era ali.
A vida transcorria de forma exata. O salário era o mesmo. Os dias eram iguais. As quatro estações eram definidas. Era época de inverno.
Certa noite fazia muito frio. Completo silêncio. Tudo parou quando a neve começou a cair. Não era um evento corriqueiro. Era surreal. João sentiu a presença de Deus. Estava em êxtase. Nunca vira tanta beleza. Naqueles minutos João lembrou de tudo o que vivera até ali. Pai e filho se olharam. Nenhuma palavra foi dita. Mas José entendeu que algo extraordinário passava com seu filho. Alguns anos atrás algo parecido aconteceu entre José e seu pai.
João voltou a olhar a neve. De repente disse:
– Pai, quero ser jornalista. Olha isso… É muito lindo! Alguém tem que escrever sobre esse dia para que ele seja registrado na História.
– Filho, vá! É seu sonho? Vá! Estude! Onde quer que você esteja eu sempre estarei com você, viu?! Sempre!
Sucedeu um aconchegante abraço.
Conversa de Tchô para Tchozinho no pós-neve em Fraiburgo!
Tchô Quenorris falando:
– Então tchozinho, bão? curtiu a neve?
Tchozinho prontamente retruca!
– De certeza né! Onte fiz um boneco de neve graúdo de chapel e tudo e gritei pros piá “Gelem pra mim” foi muito massa!
Tchô Quenorris com rosto sério escuita óia sério, passa a mão na barba, ajeita o chapel e diz seriamente:
– Que bom tchozinho! Mas tenho que conversa um causo sério com você, bem de perto.
Tchozinho zóio arregalado diz:
– Ihhh tchô, como assim? Que que eu fiz agora? Não dá de fazer mais boneco de chapel?
– Eu vi as foto de voceis no facebook e tudo, mas queria sabê de onde que vem esse rancor de “São Joaquim” já que você nunca foi pra lá, nem conhece ninguém de lá! Comé que pode isso? Você só tem 8 ano piá, se enxergue!
– Ah sei-la pai, os piá tavam dizendo eu fui lá e escrevinhei…nem carculegei isso…Sério!!!
– Tchozinho, se ligue! rancor só faz mal, ainda mas quando você nem tem nada haver com isso, da próxima vez escreve assim…”Frai eu te amo” ou “Frai eu te amo mesmo com frio”! Ai eu vô ficá bem mais orgulhoso de você e não vô te passa a cinta como agora!
– aaahhhhhh paieeê, te amo, desculpa eu. Tá muito frio pra apanhá agora! Já vô apaga do face a foto lá sobre São Joaquim”
Fim
Pergunta do leitor:
Viu, o Tchô Quenorris! Sem bobera, o que você faz Lá no Frai?
Resposta:
Sucesso tchô 🙂
Dia triste / Sad Day
Dia triste! Fraiburgo perde um de seus ícones da cultura tchozina! Segue o vídeo deste homem que, no seu jeitão simprão e sempre de bici, alegrou muita gente enquanto sua luz brilhou no Frai…Descanse em paz Mauro Loco!
Fraiburgo has lost one of this its cultural icons. Mauro Loco, which means “Mauro the Crazy” a talent widely known for his simplicity, talent and his innovative bicicle.
Patrimônio arquitetônico Tchozino / Tchozino’s architetonic heritage
Para quem lembra do post “Análise arquitetônica comparativa”, seguem duas versões adaptadas de Caçador, uma feita pelo Anônimo Caçador tchô e outra por Nelvio Junior (materializador). Realmente não sabia que tinha chaminé por aquelas bandas, será que é irmã da do Frai? Fazendo uma pesquisa internet vi que as informações das duas torres são muito desencontradas, por exemplo alguns dizem que a do Frai foi feita em 1940 outros 39 e ainda no site da prefeitura 1950. Ainda, qual é altura dela? Número de tijolos (dá pra mensurar sim), capacidade de queima, tempo de construção, quanto custou a reforma e etc.
Essas coisas são só o começo de uma reflexão sobre o desenvolvimento turístico das cidades e como poderíamos gerar valor monetário a partir de nossos símbolos? Na última vez que estive no Frai, fui na lojinha de artesanatos ao lado do lago (muito bonitinha por sinal) e encontrei centenas maçãs e recordações de Fraiburgo, mas não encontrei nenhuma chaminé, nem ao menos um chaveirinho de souvenir. Resultado, entrei no modo Tchozinho desacorçoado :(. Fraiburgo não é só maçã, é arquitetura, o lago, história, dinos e o que mais as próximas gerações quiserem que ela seja. Pow piazada, tem tanto tchô que daria um dedo pra ir pra Paris tirar uma foto na torre Eifel e depois postar no Facebook, então como nós podemos fazer para que os outros venham até nossas cidades, valorizem nossas coisas e divulguem a nossa história, o nosso jeito e etc?