Arquivo mensais:julho 2012

Fraiburgo 1960-2007

Se compararmos Fraiburgo com as milenares vilas da Europa que ninguém consegue mudar a não ser as guerras periódicas, o Frai parece uma caixa de areia num lugar de paz, sempre mudando e evoluindo de acordo com as necessidades e imaginação dos tchozinhos(as), com um detalhe importante,  sem muita briga, invasão, bombas nucleares e etc. Nota-se também que o Frai em 2007 já tinha uma forte tendência a se auto-colorir. Esperamos continue sendo sempre assim por muitos, muitos e muitos anos :). Talvez hoje Fraiburgo já seja uma das cidades mais coloridas do Brasil.

Comparing the to the ancient towns and villages in Europe, where nothing changes for centuries (except when wars strike). Fraiburgo is like a sandbox ready to modelled at will in a rather quick fashion in a peaceful region. Something that I noticed when going abroad, specially in Europe is that the feeling of the world “old” for us means at maximum of a 100 years but then looking at other civilizations this is like a cute baby city in this world and we liked that.

Ainda, como tchozinho no exterior, uma das coisas que notei é que temos uma persepção diferente do significado da palavra “velho” ou “véio”. Para nós, alguma construção véia tem lá seus 100 anos no máximo. Na Europa, por exemplo, há construções de 400, 500, 600, 1000 anos e muito se gasta para manter do jeito que sempre foi. Dizem que a Europa, depois dessa crise toda, vai assumir um papel mais histórico do que econômico no mundo e ai está um ponto no qual acredito muito no Brasil e na nossa capacidade quase genética de lidar com as mudanças, imprevisibilidade e a necessidade constante de criação. Todos estes são fatores fundamentais dos novos modelos de negócios de empresas de tecnologia e inovação com alto retorno financeiro. O que nos falta é entendermos mais sobre nós mesmos, criando nossa própria identidade, porém é um esforço coletivo gigantesco que cabe as novas gerações fazê-lo.

Acarque no botão do mouse encima da foto pra “bombiá” ela graúda / Click on the pic to enlarge

O mais vendido (portuguese only)

Primeiro disco de Raul Seixas traduzido para Fraiburguês, recorde de vendas na região por 15 anos consecutivos. Segue o refrão mais comentado do show:

Controlando a minha maluquez

Misturada com o meu Fraiburguês

Vou ficá aaaahhhh

Ficá com certeza maluco em Videra

Eu vou ficar

Ficar com certeza bem loco em videira

Logística Tchozina rumo ao Frai

Tchozinhos e tchozinas do Brasil,

Este post é dedicado à piazada que foca no Frai, justamente esses que percisam, vira e mexe, se bandiar rumo a Fraiburgo ou voltar dele rumo ao exílio onde escrevem suas história de vida. O problema é que infelizmente o Brasil é um país continental que praticamente coíbe o deslocamento de seus habitantes dentro de si (país) mesmo. Viajar no Brasil é do Djanho de caro…

Por isso, foram criados estes grupos para compartilhar caronas: 

Rumo ao Frai – Desterro (Vulgo Florianópolis)
http://www.facebook.com/groups/rumoaofrai/

Rumo ao Frai – Joinville
https://www.facebook.com/groups/177944305617939/

Rumo ao Frai – Curitiba
http://www.facebook.com/groups/349479181798784/

Rumo ao Frai – B. Camboriú
http://www.facebook.com/groups/369358833135614/

Ali se junta um punhado de tchozinhos e tchozinhas que compartilham informações sobre oferta/procura de caronas. Existem tamém de outras cidades – Quem souber dos links deles entre em contato – Postarei aqui sem falta. A tendência natural é que vários grupos se formem e novas tecnologias sejam incorporadas. A primeira idealização deste projeto foi feita pelo tchô Anderson Perazolli em 2004 quando se utilizavam email rumoaofrai@grupos.com.br 🙂 .

Em resumo essa iniciativa é valiosa para: 

– Reduzir custos rachando a gastrol (passagem de ombinus Fraiburgo – Desterro  = R$ 95,00 ou mais);
– Preservar o meio ambiente;
– Pagar menos impostos;
– Estreitar laços de amizade e comunidade da cultura tchozina; 
– Desenvolver idéias e networking (o capital intelectual do viajantes é altíssimo);
– Entrega de tchô(a) de porta a porta e não de rodoviária a rodoviária.

– Há possibilidade de descobrir paisagens, cachoeiras e etc no caminho, lembrando que SC é maravilhosa não só pelo Frai  as pelo resto tamém.

Concluindo, essa é a logística tchozina fazendo certo só que de um jeito mais emocionante. Façam uma forcinha para que mais amigos fiquem sabendo dessa opção e façam parte dela. O meio ambiente agradece e as famílias tchozinas também.

Saudações tchozinas

 

Vigilância Tchozina / Fraiburguese security style

Mesmo com tantas coisas para fazer no Frai (sem ironias), certo dia saí para continuar um levantamento fotográfico das árvores da cidade, as quais admiro profundamente. Dai, no meio do caminho, de cima do caminhão, me aparece o cachorro do “Tom e Jerry” latindo bem loco, dizendo (provavelmente):

– “Saí tchô! “
– “Se arracanque daqui loco!”
– “Que djanho! Saí… Saí… Saí… piá”

Enfim, não me acadelei e consegui registar algumas árvores e também o modelo de vigilância tchozino, provando que vigilância eletrônica é pros bem fracos 🙂

Even have rather busy in the short stays in Fraiburgo, I took some time to get some images our beloved trees, nonetheless I couldn’t expect “Tom and Jerrys’s dog” on top of the truck shouting out loud “get out of here” :). Well,  anyway, I got some nice pics and this one shows that electronic surveillance is definitely not our security style 🙂

Roger Biau, o pai da maçã Brasileira / The Father of Brazilian apples

C’est la vie! Missão cumprinda e hora de voltar para casa. Este post é uma singela homenagem do Lá no Frai ao ilustríssimo senhor Roger Biau, uma das maiores personalidades da história de Fraiburgo e talvez do Brasil, contribuindo fundamentalmente para o desenvolvimento da maçã neste país e no carácter sócio-econômico-arquitetônico do meio oeste catarinense. Sua moradia, o famoso “Castelinho”, um dia foi um sonho e hoje é um dos pilares do grande e mais promissor complexo cultural e turístico de Santa Catarina. Fica por nossa conta, Fraiburguenses do Frai e do restante do mundo, apreciar sua história de vida e aprender o que pudermos para continuar construindo uma cidade modelo, cada vez mais desenvolvida, bonita, organizada e justa para todos. Poderíamos pensar em uma estátua deste homem em algumas daquelas pequenas ilhas ou em algum outro ponto do nosso querido lago das araucárias?  Merci beaucoup Roger.

Guys, this French man “Roger Biau” is retiring of his life mission in Brazil when in 1963 he came to the middle of nowhere in the coutryside of Brazil to check the tecnical fiseability of large scale apple production in Brazil.  After years intense research and pioneering they were able to introduce Brazil apples to virtually the whole country. Now with 82 years old he is moving back to his beloved home coutry where the rest of his family is living and awaiting for his precious presence. We are extremely thankful of his achievements and life examples and hope we can learn more about it to continue working on the laborious development of this city. Thanks Mr. Roger of everything and best wishes for your new life in France, c’est la vie. 

Por Ana Cristina França

Pros lados do Taquaruçu / Countryside’s countryside

Segue mais uma fotinho que pode ajudar os tchozinhos(as) dispersos pelo mundo a relatar um pouco mais que é e como é Fraiburgo em suas raízes. Esta foto é lá para os lados da terra Santa do Taquaruçu. O que antes foi um lugar de mortes e guerra, hoje é uma dos lugares mais tranquilos de se viver na região devido ao seu abandono histórico a nível nacional. No entanto se considerarmos o valor da área verde, acesso a água limpa e sobre tudo o “silêncio” como indicadores essenciais para o desenvolvimento humano, ai está um paraíso. Se gostar compartilhe. Saudações Fraiburguenses.

This pic shows a bit more of one of the places where the contested war took place hundred years ago, nowadays one of the most calm and pretty places you can find in the region.