Como o Blog é produzido / How Lá no Frai is made.

Tchozinhos e tchozinhas do Brasil,

 

Tamo de vorta escrinhando mais sobre as coisaradinhas do Frai e com várias novidades (ptus… esse “Várias novidades” é muito clichê  – Favor desconsiderar, apesar de ser verdade).  Então, esse último mês foi um tempo bom pro Tchozinho largá mão do Lá no Frai, descansar um pouco e dar atenção para outros projetos, mais ou menos como num processo de desintoxicação mental.

Guys, back to Lá no Frai Project. I have rather been busy lately working on my professional life. Well, what I can tell about Fraiburgo this time? I have been out there sometime ago and noticed that I ended up working (mentally) way more then what I usually do here in Desterro. It is perhaps the reflex of changing contexts, however I found quite difficult to explain it to my friends or family who truly believe I am on vacation, holidays or whatever, which is note the case. All this Portuguese/Fraiburguese text below is an attempt too explain this and the dynamics of intellectual versus physical work and the chances that internet has affected this relations. Perhaps for being a countryside city it is natural that people get more attached to a physical activity to gain some sort of reputation but I am sure soon or later the differences will be come clear. Also, some people asked me how the blog is made. I reflected a bit and found a picture that can explain the overwhelming task of portraying my small and beloved home city, as a result, I hope more people in Fraiburgo start expressing they feelings and thoughts not only about the city about their own existence, we Brazilians are very bad at this.

Desde a última vez que estive em Fraiburgo, tive algumas impressões interessantes. Uma delas é que quando estou por lá, acabo trabalhando mentalmente muito mais do que em Desterro (vulgo Florianópolis), porém a galerinha de ambas as cidades, pensam que estou de férias ou só vadiando hehehe. Digo o seguinte, tenho dificuldades de expressar a diferença do trabalho intelectual, artístico e  filosófico em relação ao trabalho físico para construção reputacional. Ai vai uma visão tchozina sobre trabalhos criativos:

 “O trabalho (mental) estará contigo 24 horas por dia e a mudança de contexto multiplicará o processamento cognitivo e possibilidades de criação. Apesar de um bruto desgaste, a troca de contexto pode trazer resultados positivos. Quanto mais trabalho mais  criatividade e quanto mais criatividade mais trabalho, só cuidado pra não ficar loco tchô”.

 Só pra simplificar, se você paga mais caro por um remédio, um software ou o qualquer outra a novidade, é provável que a explicação seja a seguinte:  Pode existir uma patente registrada por algum tchô que estudou um monte e saiu por ai “devarde” para conhecer a diversidade de plantas e animais, fazer testes, experimentar, conhecer e desenvolver coisas novas. Resultado, o trabalho mental se materializa pelas patentes e isso sim é lucrativo. Por outro lado, nas sociedades menos desenvolvidas (não só no Brasil), o trabalho físico ainda continua sendo o principal construtor de reputação social – mudar essa percepção de mundo é difícil pelo fato de existir pessoas que passaram a vida toda trabalho duro (fisicamente) e sempre tiverem comida na mesa, tornando sua convicção no trabalho físico dura como uma pedra. O dilema da geração atual intender e provar as outras gerações que o modo de vida deles não resolve mais o problemas de hoje (eles nem tinham e-mails para responder em inglês na época deles). Sinto que esse contraste de pensamento é bem enraizado no Frai, porém estou confiante de que tem bastante gente se dedicando aos estudos como forma de melhorar de vida e também para fazer uma melhor leitura do seu mundo e dos problemas do seu tempo. 

Bom, algumas pessoas perguntaram como é feito o blog? Então dei uma refletida e busquei alguma coisa que pudesse explicar mais ou menos a complexidade de retratar Fraiburgo para o mundo.  Segue uma foto que apresenta uma perspectiva externa de do processo de visualização, interpretação e execução do Lá no Frai, o qual é feito com muito carinho. Espero que seja útil para que mais e mais Tchozinhos(as) possam tentar expressar o que pensam sobre a cidade e tudo  mais que está escondido entre nós. Nós Brasileiros não somos muito bons ainda em retratarmos nossa realidade, mas não vamos desistir né?  

Saudações Tchozinas

 

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