A arte de interpretar o sentimento humano atrelado a cada expressão tchozina é um trabalho de grande sensibilidade e dedicação. O resultado é a criação de valores compartilhados somente entre nós. Outros povos podem até achar parecido, mas parecido nunca é igual. Por esse motivo, todos os leitores aqui do “lánofrai” tem o direito vitalício de sempre carregar butiá nos borso para que estes sartem em momentos espantosos, também de poder se pinchárim na água quando tiver calor, de dizer “pióoorrr que não” ao invés de infelizmente ou “A de não!!!” ao invés de “isso é possível”. É uma função, mas antes de terminar ainda fica a dúvida, porque lá no Frai se usa o gerúndio no diminutivo para indicar ação em andamento de modo faceiro como por exemplo: Caminhadinho, estudandinho, trabalhandinho e etc? Enquanto refletimos chamem a piazada ligero que o pinhão tá servido!
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Linguística na família Quenorris
– Viu, o paiê! Qualé a maior palavra em compridura da língua tchozina? É anticonstitucionalissimamente ou tem otra? Os piá tavam de fulia com isso hoje na aula!
Tchô Quenorris, olha para o alto, move a cabeça lentamente, negacia o tchozinho com cara de curioso e responde plena e categoricamente…
– Não tchozinho, me escuite! Essa é uma palavra média, a maior é “otchôrrinolaringologistazãozinhodomiguelão” que dá 42 letras de cumpridura…
Tchozinho, por sua vez, faz uma cara de espanto como se tivesse visto um relâmpago dando numa araucária…
– Nossa paí!!! Que masssa!!!!!! Mas isso é um tipo de papibiobaquigrafo?
– Não tchozinho, não é porque é difícil de falar que as palavras tem o mesmo significado… No causo, “otchôrrinolaringologistazãozinhodomiguelão” significa pra nós um tipo de médico veterinário de Fraiburgo especializado no tratamento de ouvidos esquerdos de rinocerontes albinos gêmios bivitelinos semiovoviparos nascidos no bairro São Miguel entre os anos de 1989 e 1992.
– Ahh agora sim! Tendi tudo, o Fraiburguês é uma língua tão boa né?
– É tchozinho, a gente é lazarento de privilegiado!!! A língua tchozina nos permite se expressá de tudo que é jeito, da até pra falar de cabeça pra baixo que os outro ainda entendem certinho sem precisá desvirá nada! Enfim, tchozinho, anota aí “Comunicação é o processo de tornar as coisas comuns entre os falantes”. É sempre importante lutar pela clareza e objetividade…
Pergunta do leitor:
Viu, o Tchô Quenorris! Sem bobera, o que você faz Lá no Frai?
Resposta:
Sucesso tchô 🙂
Logística Tchozina rumo ao Frai
Tchozinhos e tchozinas do Brasil,
Este post é dedicado à piazada que foca no Frai, justamente esses que percisam, vira e mexe, se bandiar rumo a Fraiburgo ou voltar dele rumo ao exílio onde escrevem suas história de vida. O problema é que infelizmente o Brasil é um país continental que praticamente coíbe o deslocamento de seus habitantes dentro de si (país) mesmo. Viajar no Brasil é do Djanho de caro…
Por isso, foram criados estes grupos para compartilhar caronas:
Rumo ao Frai – Desterro (Vulgo Florianópolis)
http://www.facebook.com/groups/rumoaofrai/Rumo ao Frai – Joinville
https://www.facebook.com/groups/177944305617939/Rumo ao Frai – Curitiba
http://www.facebook.com/groups/349479181798784/Rumo ao Frai – B. Camboriú
http://www.facebook.com/groups/369358833135614/
Ali se junta um punhado de tchozinhos e tchozinhas que compartilham informações sobre oferta/procura de caronas. Existem tamém de outras cidades – Quem souber dos links deles entre em contato – Postarei aqui sem falta. A tendência natural é que vários grupos se formem e novas tecnologias sejam incorporadas. A primeira idealização deste projeto foi feita pelo tchô Anderson Perazolli em 2004 quando se utilizavam email rumoaofrai@grupos.com.br 🙂 .
Em resumo essa iniciativa é valiosa para:
– Reduzir custos rachando a gastrol (passagem de ombinus Fraiburgo – Desterro = R$ 95,00 ou mais);
– Preservar o meio ambiente;
– Pagar menos impostos;
– Estreitar laços de amizade e comunidade da cultura tchozina;
– Desenvolver idéias e networking (o capital intelectual do viajantes é altíssimo);
– Entrega de tchô(a) de porta a porta e não de rodoviária a rodoviária.
– Há possibilidade de descobrir paisagens, cachoeiras e etc no caminho, lembrando que SC é maravilhosa não só pelo Frai as pelo resto tamém.
Concluindo, essa é a logística tchozina fazendo certo só que de um jeito mais emocionante. Façam uma forcinha para que mais amigos fiquem sabendo dessa opção e façam parte dela. O meio ambiente agradece e as famílias tchozinas também.
Saudações tchozinas
Anta Gorda – Região metropolitana de Fraiburgo – SC
Análise arquitetônica comparativa
Então piazada, vocês já devem conhecer ou pelo menos ter ouvido falar destes indiscutíveis símbolos nacionais abaixo porém qual deles tem a antena mais alta?
Acertou quem disse a Chaminé do Frai da espécie “chamus extintus” com suas antenas a mais de 1100 metros acima do nível do mar, um feito inédito na história mundial e um orgulho de todos os tchozinhos(as) Fraiburguenses! Sua construção, baseada em engenharia tchozina (solução de problemas reais do jeito certo só que de maneira emocionante e efetiva), foi concluída em 1939 pela empresa René Frey e Irmão e tem sua base arquitetônica enquadrada no princípios da unicidade que é uma característica importante da arquitetura Fraiburguense apresentada em os Princípios arquitetônicos do Frai . Lá o Frai é assim :). Se você está rindo a piazada entende, é porque o big ben e bem estranho mesmo :). Obs. Se estiver gostando do projeto, clique no botão “curtir” logo aqui na direita, certo tchô?
A engenharia Tchozina
Existem três maneiras de se fazer coisas para melhorar o mundo, tem o jeito certo, o jeito errado e o jeito “Tchozino” que tradicionalmente é igual ao jeito certo só que mais emocionante. Segue uma prova de conceito da engenharia “tchozina” na foto abaixo.
Essa foto foi tirada no rio Correntes em Frai Rogério (Frei Rogério), município da grande Fraiburgo. Ponte “Nelson Pisani”. Quando eu era pequeno essa ponte parecia ser 5 vezes maior hehe hoje ela tem 128 metros e é um lugar que vale a pena conhecer, da pra sentir a vibração da água e quase todas as partes. Parece uma ponte viva. Gostaria de ver como ela fica em época de cheia, será que fica mais emocionante? No próximo post vou publicar a foto da cachoeira que está a aproximadamente 500 metros a frente deste rio que, até onde sei, deve ser a maior cachoeira da região em largura e volume d’agua. Mais uma preciosidade da terrinha. Aqui você pode ver o Post com a cachoeira que vem na sequência do rio.
Mais informações
Princípios arquitetônicos do Frai
Antes de mostrar as fotos dos prédios e falar sobre sua economia e infra-estrutura nos próximos posts é necessário entender pouco da arquitetura da cidade como um todo. Os princípios chaves que norteiam a arquitetura Fraiburguense foram extraídos com base na metodologia de engenharia reversa. Isto é, olhando para os resultados e o que existe, buscando as respostas para entender o que, como e porque as coisas são do jeito que são Lá no Frai. A conclusão deste levantamento de dados que já dura mais de 5 anos é a criação de um estilo arquitetônico novo que dá a liberdade de fazer o que se quiser onde quiser e com a preservação total da individualidade.
Abaixo está uma visão geral do conceito da arquitetura do Frai comparação com estilos já conhecidos, mostrando os elementos encontram seu lugar no espaço fraiburguense apontando para qualquer direção. Todos os elementos contidos são caracteres do teclado e não representam necessariamente o mapa da cidade ou quaisquer edifícios específicos, embora alguns possam parecer.
Como prova de conceito, a foto abaixo (tirada da frente da barraquinha da maçã) é o melhor ponto de vista da arquitetura “Lá no Frai”, nela podemos ver a emergência estilo. Olhando com cuidado, podemos também visualizar mais de 10 obras diferentes, incluindo igrejas, casas, edifícios e assim por diante. Isso retrata a diversidade de um povo não-homogêneo e um incrível senso individualizado de perfeição que une a todos.
Então, o que explica isso? Fraiburgo é uma cidade muito nova e que está alcançando seus primeiros 50 anos de emancipação em 2011. Diferentemente de uma a cidade culturalmente homogênea como “Treze Tilhas”, que fica a 60 quilômetros de distância e predominantemente austríaca, Fraiburgo tem a cultural alemã profundamente enraizada no seu DNA e no seu próprio nome mas há uma mistura de elementos que a torna praticamente impossível definí-la como uma cidade de arquitetura alemã, embora ela seja visível nos principais pontos da cidade e em sua estrutura econômica. Fraiburgo, como o resto do país, especialmente no sul, é um caldeirão de culturas que foram transfiguradas pela língua Portuguesa da nova nação, criando assim uma nova raça, uma nova maneira de enxergar o mundo, novas expectativas de vida, novas formas de artes em um mundo novinho em folha. Em resumo, Fraiburgo é o resultado de atividades de “diversidade espontânea” algo gerador de valor humano muito raro em regiões de escravidão e monocultura.
As principais características ou princípios da arquitectura Lá no Frai “tchozina” são os seguintes:
- A cidade é nova, é como uma caixa de areia onde as coisas podem ser mudadas rapidamente assim como está acontecendo recentemente.
- A individualidade é mais importante do que a economia de escala na visão dos habitantes. Qualquer tentativa para serializar edifícios sofrerá repressão social. Casas juntas, por exemplo, são chamadas chamadas de “pombal” e o pessoal faz graça com isso. Algumas casas podem ter a mesma planta (estilo), porém elas serão colocados em diferentes regiões da cidade. Caso elas ficarem próximas, como em habitações populares, serão pintadas com cores totalmente diferentes incluindo cores exóticas. Por causa disso é muito fácil de encontrar e memorizar lugares sem GPS. Como um Fraiburguese na Holanda foi um pesadelo encontrar os lugares onde tudo é padronizado 🙂 lá no frai não é assim e nem nunca será.
- Fins de semana são o melhor momento para os fraiburguenses visitarem a cidade para se certificarem de que ninguém mais tenha copiado o jeito da sua casa. Isso é competitividade e incentivo a criatividade.
- Os pontos cardeias não são muito relevantes, as construções podem ser colocadas apontando para todos os sentidos sem problemas. É mais importante uma boa aparência de acordo com o pedaço de terra que você tem pois a cidade tem muitos morros. As pessoas não falam sobre os pontos cardeais, talvez por não ser uma ilha e nem grande o suficiente para tal.
- Muito poucas construções possuem sistemas de isolamento térmico para manter o frio do lado de fora. As pessoas não sabem por que isso acontece. Eu também não entendo porque, em um lugar tão frio as novas construções ainda são feitas como casas de praia. Alguns dizem que é por causa do preço, mas no longo prazo o morador gastará muito mais com eletricidade e medicamentos quando se fica pestiado (doente). Esse é um ponto que precisa ser discutido não só em Fraiburgo, mas em toda a região subtropical do Brasil.
Bom por hora é isso, está foi apenas uma visão espacial de Fraiburgo estudada ao londo do tempo e não se considera uma teoria definitiva mas que explica até certo ponto a realidade.