Arquivo mensais:janeiro 2014

Mortes tchozinas…

Em uma breve estatística, mais de 3 tchozinhos(as), em perfeita saúde e vontade de viver morrem nas estradas ou nos projetos de estradas do Brasil. A mensagem que vem lá da Nova Zelândia diz mais ou menos o seguinte em tradução livre

“Tchô vai degavar que outros tchôs podem cometer erros”

Linda e impactante mensagem escrita como se os motoristas estivessem dentro de um sonho…Esse post é dedicados aos tchozinho(as) enlutadas nos últimos meses…

 

Cachoeira Tombo do Tchô – Videira – SC – Lá no Frai expedition

Depois de uma longa pernada, vários tombos, trilha perigosa, chuva e quase a perda da câmera chegamos a essa pérola no meio oeste de Santa Catarina, a qual é praticamente desconhecida, ainda mais se comparada a atores da globo e jogadores de futebol. O objetivo desse post é, assim como a grande maioria das publicações do blog, valorizar as riquezas escondidas na região aqui denominada tchozina por pura licença poética em homenagem aos tchôs e tchoas da região. Como estas quedas não tem um nome específico resolvemos chamá-la de tombo do tchô como forma de alertar a todos os visitantes sobre essa fascinante e perigosa obra da natureza. Ao final apresentamos a localização da cachoeira com o máximo de detalhes possíveis. Click nas imagens para aumentar o tamanho da visualização.

Antes de descrever qualquer coisa, aqui vão as notas de atenção.

– A cachoeira é tão fascinante como perigosa pois é onde todo o rio do peixe mergulha. É necessário muito cuidado, mesmo com experiência de alguns anos de trilhas em várias partes do mundo, esse é um dos lugares mais perigosos que já visitei principalmente a parte de baixo da cachoeira.
– Não subestime a força da água, a irregularidade das pedras pode ser fatal
– Use tênis com garras e sempre tenha as duas mão livres para caminhar sobre as pedras algumas são grandes
– Como existem muitos tipos, formatos e cores de pedras não existe um padrão de como se deslocar entre elas a não ser ir com calma, analisando cada passo e sempre com o apoio das mãos.
– Não há sinal de celular, vá em grupo.
– Não jogue lixo nesse paraíso natural e se puder retire o que encontrar, isso não é para a sua segurança é para a segurança da vida do ecossistema.
– Verifique as condições do clima, procure ir de 3 a 4 dias desde a última chuva. O rio do peixe assim como todos os demais da região ficam muito escuros com a chuva. Quanto mais água maior o risco.

Abaixo está a primeira foto foi encontrada na internet, a qual despertou a pesquisa pelo local, foram realizadas aproximadamente 3 viagens à Videira sem encontrar alguém que soubesse desse ponto, provando que a desinformação regional é grande. Ser tchô e não desfrutar da região tchozina é o prejuízo humano incalculável, uma espécie de pecado. Me parece que quanto mais civilizados nos tornamos, menos gratuita a natureza se torna. Esse comportamento econômico nunca mudará, nunca…

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Por – Gerard Moss

Cachoeira tombo do tcho

Esta é uma vista da trilha inferior, decidimos não cruzar até o outro lado da margem porque as dimensões e quantidade de água podem enganar o tchô.

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Vista da força das águas e a impossibilidade de enquadrar todas as cachoeiras na mesma imagem, é muita informação aos olhos, para quem presencia esse local é muita informação para todos os sentidos.

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Welcome to Fraiburgo / Bem vindo a Fraiburgo

Here we celebrate the milenar indigenous culture of drinking mate…this is a good demonstration of what it means to belong to South America, whenever you come you will be invited to drink this friendship drink  / Aqui nós celebramos a milenar cultura indigena do mate! Isso representa mais do que laços de amizade, isso é pertencer de corpo e alma à América do Sul com a bebida da amizade…