Ultimamente estamos falando tanto em árvores que vamos trocar o nome do blog de “Lá no Frai” para “Lá na Árvore” ou alguma coisa nesse sentido. Mentira, ainda não!
Bom, para o pessoal realmente interessando em participar das ações de melhorias da cidade e também para ficar de butuca em tudo que acontece, nós recomendamos que participem do grupo de discussão tchozino lá no facebookinho nesse endereço:
https://www.facebook.com/groups/fraiburgo/
A “fota” abaixo é mais um dos nossos queridos chorões em vias de extinção. Se gostar, compartilhe a foto com seus amigos e procure debater o tema da arborização na capital da maçã!
Que bom que vocês estão vivos, assim podem apreciar ainda as belezas do Frai enquanto estão preservadas (um pouco até). Estamos inseguros com relação a falta de cuidado das árvores do município então vamos liberando as fotos mais bonitas de nosso patrimônio natural, pelo menos até o que deu para capturar. Sim, catalogamos muitas árvores e cores nos últimos anos. Mas porque isso tchô? Porque sim! Sabemos que o senso comum não é comum e que há muitos que, sabem como é importante passar um asfalto e concreto por tudo, construindo casas popoulares em cima do lago e finalmente fazer algo útil dessa área imensa que ocupa o centro da cidade. Nós porém acreditamos que não, então é isso tchô!
Essa discussão dá tanta vergonha que não vamos nem traduzir para inglês esses textos porque se o pessoal de fora ver o nível do assunto – dzulivree! Tinhamos que estar discutindo formas de inovar a economia da cidade e aumentar a renda e qualidade de vida de todos!
Não muito tempo atrás, nosso ídolo, herói, Tchô Quenorris estava se bandiando de moto pela mítica e reformada estrada que liga Fraiburgo a Rio das Antas. E aí o que aconteceu? Bom, a câmera no capacete do tchô conta melhor essa estória, a qual representa bem o conhecido verbo reflexivo do Fraiburguês moderno “Se acadelar-se” . Dzulivre home numa dessa é de se acadelá tudo mesmo.
Capturamos duas imagens que mostram com alto grau de precisão a situação diferenciada de vida nas duas importantes cidades da tríade tchozina. A análise leva em consideração a sensação pessoal (vibe) e o relevo de Fraiburgo e Videira. Bom, quem não entender é porque provavelmente nunca foi a Videira.
Certo dia alguém de um país desenvolvido e urbanizado falou que para medir o desenvolvimento de uma região basta calcular a quantidade concreto por metro quadrado na área. Quem definiu isso (coincidentemente) ficou no topo da lista dos países mais urbanizados e desenvolvidos do mundo. Até aí legal e normal. No Brasil, país tropical e subtropical de vegetação exuberante, a solução foi concretar tudo que os olhos pudessem enxergar no menor tempo possível, isso incluía rios, matas, morros e etc. Fizemos isso com tanta garra e determinação que criamos cidades maravilhosas, desenvolvidas e humanizadas como São Paulo, um exemplo para a humanidade de como não se fazer. Essa visão retrógrada continua.
Gostaria de parabenizar profunda e ironicamente os heróis do concreto por retirar as árvores que fizeram parte da história e da paisagem mental de milhares de pessoas que viveram, vivem e conheceram Fraiburgo. Felizmente tive a oportunidade de fotografar essas lindas, mas desvalorizadas peças naturais.
Um grande abraço a todos e quando forem derrubar mais alguma árvore nos chamem, vamos apreciar tomar um chimarrão ao redor do toco que sobrar principalmente quando o sol estiver pelando. Isso é desenvolvimento, isso é padrão e qualidade de vida internacional, estamos quase lá, só que não até.