Arquivo do Autor: tcho

Análise arquitetônica comparativa – Um estudo de caso

Devido a imponência e repercussão do caso do vespeiro de Fraiburgo, a equipe de consultores do “Lá no Frai” realizou uma análise comparativa desta obra magnífica em relação as construções tradicionais feitas por vespas não fraiburguenses. O objetivo deste post é trazer os resultados de forma tabelada.

A análise constitui-se de um estudo aprofundado da organização espacial, localização, adequação volumétrica, ensejos arquitetônicos nas pespectivas social e econômica. Como subsídio, temos relatos dos moradores, registros fotográficos, croquis da planta baixa, anúncios de jornal e a reconstrução virtual 3d das obras. Abaixo os resultados da versão 1.2:

 Vespeiro

Wasp Nest

Tradicional

Lá no Frai

Estilo / Style

Comunista feudal.
Lema = “O dinheiro da origem a vida” Communist feudalist – Moto = “Money originates life”
Barroco-Fraiburgo-renacentista neo-clássico fortemente baseado no post já públicado aqui no blog em os “princípios arquitetônicos de Fraiburgo“. Caracterizado pela transição do feudalismo para o capitalismo vespônico baseado na cultura da maçã.Lema = “A vida da origem ao dinheiro” Baroque-Fraiburguese-Renascentist based on the already published post “lá no frai” architectonic principles . It is characterized by the transition of feudal communist to Fraiburguese honet capitalism based apple culture. Moto = “Life originates money”

Tamanho
Size

Pequeno / SmallGraúdo / Large

Espécie dos arquitetos

Architects specimen

Vespas / Hornets
Tchô Quenorris Vespenious Vociferous des Fraiburgous operandis

Localização /

Localization

Qualquer lugar / AnywhereFraiburgo (Área nobre do oeste do universo). De frente POMAR e com fácil acesso ao lago das araucárias. In Fraiburgo a Noble area in the west of the universe near by the “Araucárias’ Lake”.

Características

Characteristics

  • Modelo básico sem itens opcionais como espelho retrovisor direito, tapetes, extintor e motor.
  • Somente na cor cinza desbotado.
  • Internet discada depois da meia noite
  • Sem áreas de lazer
  • Sem janelas, elevadores, sacadas e outras frescuras.
  • Áreas de uso comum (todas)
  • Estacionamento rotativo descoberto.
  • Basic model without optional items like right side mirror, carpets, fire extinguisher and engine.
  • Available only in faded gray.
  • Internet dial up from after midnight to 6 A.M.
  • No recreational areas
  • No windows, balconies or other useless facilities.
  • Common areas (everything shared)
  • Parking uncovered.
  • Modelo completo + turbo, Air-bags direção hidráulica.
  • Disponível nas cores amarelo, vermelho fosforescente, rosa choque e azul calcinha sempre que for necessário se diferenciar das obras vizinhas.
  • Guarita de acesso
  • Uma quadra poliesportiva, hidromassagem (jacuzzi), sauna molhada e seca para cada apartamento.
  • Piscina aquecida coberta
  • Espaço gourmet
  • Salão multiuso
  • Brinquedoteca
  • Adega
  • Fitness
  • Sala para artes marciais e danças
  • Internet 24 fibra ótica
  • Fonte com jatos recreativos
  • Solarium
  • Segurança 24 horas
  • Sala de cinema
  • Um sacada para cada cômodo. Ex. sacada cozinha, do banheiros, da dispensa. Obs. Em Fraiburgo 99% das sacadas não são utilizadas pelo clima frio. Ainda não se sabe o que se passava na cabeça dos arquitetos.
  • Elevadores elevadores multi-dimensionais.
  • Garagem coberta individual.
  • Heliponto individual.
  • Aeroporto individual.
  • Sistema de saneamento básico completo. Ver a foto.
  • Full range + turbo, Air-bags power steering.
  • Available in yellow, fluorescent red, pink and blue panties whenever necessary to differentiate from the works nearby Fraiburguese.
  • Check points for access.
  • A sports court, whirlpool (Jacuzzi), Wet and dry sauna for each apartment.
  • Multi-dimentional elevators.
  • Indoor heated pool
  • Gourmet
  • Multipurpose hall
  • Toybrary
  • Gym
  • Room for martial arts and dance.
  • Internet 24×7 Fiber Optic Internet
  • Solarium
  • Cinema
  • A balcony for each room. Ex kitchen balcony , bathrooms balcony and so forth. Note that in Fraiburgo In 99% of the balconies are not used by cold weather. Why is that? I don’t know yet but it is a fact.
  • Individual garage
  • Helipad
  • Airport
  • Complete sanitation system. See fotos.

Seguem mais algumas fotos. Mais informações clique aqui.


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Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!

O projeto nasceu em 2006 para preservar a cultura “Tchô” ou “Tchozina” e memória de Fraiburgo, abordando também temas valiosos de toda a região, de Santa Catarina e do Brasil. Hoje, o projeto que nasceu bilingue alcança milhares de leitores em varias partes do mundo. Tudo isso só é possível com a ajuda de voluntários, apoiadores e leitores como você. Quer compartilhar algo com a gente? Fale conosco!

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The project was born in 2006 to preserve the Tchô culture and memory of Fraiburgo, also covering valuable topics from the entire region, Santa Catarina, and Brazil. Today, this bilingual project reachesthousands of readers across the globe. All of this is only possible thanks to volunteers, supporters, and readers like you.

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O Dialeto Fraiburguês 02

Uma vez que o forasteiro tenha aprendido e incorporado o dialeto Fraiburguês, este passará a perceber o seu mundo de uma maneira diferente, mais apurada, abrangente e precisa. Por padrão, todo Fraiburguense quando sai do Frai acaba notando a falta de precisão dos outros povos e esta seja talvez uma das grandes vantagens competitivas dentro e fora do país. Além disso, como muitas expressões são extremamente regionalizadas ao longo do país eles acabam aprendendo novas expressões dos lugares que perambulam, incrementando ainda mais sua avassaladora envergadura cultural-vocabular :).

Abaixo está uma pequena amostra do que foi elucidado anteriormente seguido de mais comentários:

Gritedo  = Substantivo que pode ser aberto, uma vociferação ou um berreiro (em Fraiburguês = berredo), gritaria, algazarra, barulhada, alarme, escarcéu. Ex. “Mas HOME tentei 3 veiz  í  lá na casa dela. Na úrtima veiz, uma véia do djanho abriu um gritedo por causa da minha bota embarrada, dzulivre tcho”.

Um táio = Uma fenda, abertura, descontinuidade, rasgo, rombo, lacuna, fissura, brecha, recorte.  Ex. “Você tinha que tê visto o tamanho do taío na perna do miserável”, “Ele levou um pacote quando tava de bici e abriu um táio na testa”. “Hoje vamo come pão com táio” (Sugestão – Jaqueline Nezi).

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O Fraiburguense mais famoso de todos os tempos

Piazada, segue a foto do mais ilustre Fraiburguense de todos os tempos, praticamente uma síntese do ser Fraiburguense :). Seu filho é o Piá Quenorris! Agora vou ter que explicar a piada linguística pros gringos :). Será que o resto do Brasil entendeu a piada?

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Lá no Frai é assim… Fraiburgo, a Place to be discovered!

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Lá no Frai assim – segundo ano / La no Frai second year

Senhoras e senhores,

Bem vindos ao segundo ano do projeto “Lá no Frai é assim”, um projeto de recursos limitados que busca entender quem, quando, como e onde é Fraiburgo, uma cidade muitas vezes confundida com é Nova Friburgo (RJ), Friburg (Suíça), Freiburg (Alemanha). Fraiburgo tem sua matriz cultural bastante própria baseada na diversidade dos diferentes povos que por lá passaram, moldando assim o destino da cidade. Os seus esforços, de uma maneira ou outra, são a principal fonte de inspiração desse trabalho que tem tido a colaboração de inúmeras pessoas que, em retribuição, compartilham material ideias e curtem os posts no facebook. Tenho sempre tentado atribuir os créditos corretamente, espero não ter falhado. No Facebook foi criado um segundo e terceiro álbuns separando as questões dialetais do Fraiburguês e as demais fotos do primeiro e segundo ano. Aqui no blog as coisas continuam sendo misturadas como num grande caldeirão :). Os leitores podem acompanhar as novidades em primeira mão cadastrando seu e-mail no botão ao lado “seguir o blog”. Por hora é isso, segue a última foto de 2011 do querido “Castelinho” e seu filhote o “Castelinhoinho”.

Ladies em gentleman,

Welcome to the second year of the “La no Frai” project, Fraiburgo a place to be discovered. This is a blog that seeks to define in two language what, how, why, when, where is Fraiburgo and its people, culture and stereotypes. Fraiburgo, which is not Nova Friburgo (RJ), Friburg (Switzerland), Freiburg (Germany), not even gaucho, has its own cultural existence which is based on the different ideas and hard work of different peoples that have left their contribution to shape the destiny of the city. Their live endeavours are the main source of expiration to this project which has received loads of contributions from the readers. On facebook I have made some changes, but what matters is that all material is located here. There is a chance to receive all e-mail notification of new posts by adding your e-mail on buttom “follow the blog” next. That’s it for now. Bellow is the cute French style so called “Little castle” and its son “Little boy-castle” right next to the impotent Araucária pine trees.

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Largando mão de 2011 fazendo 50 anos

Olá amigos,

Como muitos de vocês já devem saber, o Fraiburguense padrão ao invés de parar de fazer algo ele(a) geralmente “larga mão” de fazer algo. Nesse sentido, a cidade está largando mão do ano de 2011 ao mesmo tempo em que celebra o seu aniversário de 50 anos. Fazem algumas semanas que a prefeitura vem organizando uma série de eventos, mas infelizmente não pude estar presente. Mesmo assim, gostaria de fazer uma singela contribuição a cidade, não quero dizer “homenagem” porque aqui ela tem duplo sentido.

 Primeiramente no seu sentido original, a palavra homenagem se refere a um agradecimento público em ato de gratidão por algum favor que fora prestado a alguém. Porém, aqui em Fraiburgo é sempre preciso tomar muito cuidado com o uso da expressão “fazer uma homenagem” porque ela pode ser facilmente entendida como “Fazer fiasco, cometer gafe, mandar mal, viajar na maionese, estragar alguma coisa e assim por diante” a pessoa que faz homenagem é chamada de fiasquenta e a que recebe “homenageada”. 

Para ser pragmático vamos aos exemplos do sentido Fraiburguense.

  • “Mas não me diga que os piá vão se taca lá pra fazê homenage”
  • O pai chega em casa e vê o leite derramado no chão da cozinha e logo dispara – “Quem fez essa homanage?”
  • Em uma conversa entre dois piá, um diz para o outro “viu, não acarque ai nesse botão pra não fazê homenage”.

Largando mão da parte linguística, segue as fotos de um dois símbolos da cidade a nossa querida patrola (moto-niveladora):

Patrola 

Talvez essa seja a única patrola como monumento histórico no mundo, um símbolo de progresso através da abertura de ruas e estradas em um passado distante onde até a água encanada era uma objeto de desejo das famílias. Assim, seguem algumas perguntas deve respondidas pelas próximas gerações:

  • Qual será o novo símbolo de desenvolvimento de Fraiburgo para os próximos 50 anos?
  • Teremos uma praça para lembrar a maçã assim que esta cultura for aposentada como a patrola?
  • Qual valor que atribuímos aos nossos componentes históricos e porque eles são importantes?
  • Se quisermos crescimento porque não aterramos o lago da cidade para fazer mais e mais casas? (isso era uma coisa que eu cheguei a ter medo de acontecer). Para ajudar na reflexão, queria dizer que na pracinha da patrola existem duas homenagens, a patrola em si com a placa memorial e um bar nos fundos que, com muita dificuldade, consegui excluir da foto (“quem fez essa homanage?”)

Bom pessoal, era isso. Fraiburgo chega com prosperidade ao seu primeiro cinquentenário e vamos continuar o trabalho (mesmo que remotamente) para que os próximos 50 sejam tão bonitos quanto a diversidade, a história e o jeito de Fraiburgo. Feliz aniversário Fraiburgo, o lar dos Fraiburguenses. 

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Abbey Road – UK vs Arnoldo Frey Road – BR

O dia que o Brasil bateu a economia do Reino Unido :). O que vale é o estilo… Parabéns meninas!

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Um Feliz natal do “LánoFrai”

Galerinha,

Gostaria de desejar um feliz natal a todos e agradecer pelas contribuições, discussões, risadas e tudo mais que aconteceu nesse primeiro ano do blog “Lá no Frai”. Aprendi muito com vocês (desculpem não citar nomes) e espero que outras pessoas também sintam-se motivadas a estudar, entender e descrever coisas interessantes sobre esse pedacinho do mundo que causa saudades nas pessoas independentes de onde elas estejam…

Um grande abraço

Joni

Artesanato Fraiburguense
Artesanato Fraiburguense

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Uma linda casa em tempo de natal

Fraiburgo tem muitas casas bonitas, mas uma delas se destaca pela sua simplicidade, tranquilidade, proporcionalidade, estética e vários outros adjetivos que ligam o sentimento e ser e estar em Fraiburgo. Pra mim esta talvez seja umas das melhores amostras de como são ou pelo menos eram muitas construções nesta região. Se esta casinha falasse, não tenho dúvidas que teria um sotaque Fraiburguês lindo de ouvir. Também, apesar de pequenos os detalhes de natal, eles não passaram desapercebidos. Parabéns aos donos pelo capricho e por deixar esse mundo um pouco mais bonito, simples e sem muralhas.

Clique para aumentar 

Segue os comentários de Evanderson Marques recebidas no facebook que monta mais um pouquinho da história do Frai. Obrigado pela contribuição Evanderson.

Galera, esta é a residência do Sr. Mário Antônio Marques o primeiro policial militar do Frai, na época que o Frai ainda não era Frai… O seu Mário Policia como é conhecido no Frai ainda ajudou na construção do Clube Fraiburguense, do Estádio Macieirão, da primeira casa de alvenaria do Frai e foi também o primeiro juiz de Futebol da cidade, já foi jardineiro da Prefeitura Municipal de Fraiburgo e do Hotel Renar. A pessoa responsável pela decoração é a Sra. Maria das Dores Marques. Esta é uma parte da História da Minha Família, Obrigado Vô Mário e Vó Maria por serem Tão Importantes para a Construção deste maravilhoso município.

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Traduzir “saudades” é fácil, tenta traduzir “Bardoso”

Apesar de ser um conceito facilmente utilizado e interpretado pelas pessoas “fraiburgófonas” (falantes do Fraiburguês),  “Bardoso” é uma das palavras mais difíceis, pelo menos até agora,  de traduzir do Fraiburguês para o Português, pois é um termo que remete a um estado de espírito profundo, um jeito de ser ou estar bastante comum e sem uma palavra equivalente no universo lingüístico conhecido, nem “manhoso(a)”, “dengoso(a)”, “mandrião(ona)” ou mesmo “teimoso”, juntos se equivalem a um “bardoso” bem pronunciado e contextualizado.

Pois bem, Bardoso é um adjetivo. Ex. “O piá é bardoso” ou “piá bardoso”. Raramente se vê este adjetivo flexionado no plural. Ex. “Vocês são uns bardoso”. Bardoso se refere ao sujeito do tipo tchô, tchoa (bardosa), piá ou menina que tem preferência à posição horizontal ou escorada em alguma coisa para evitar, sempre que possível, a fadiga. Estes indivíduos são otimizadores de recursos físicos por natureza, gerando quase um estilo de vida atônomo. Má vamo se combiná, quem de tanto não gostaria de levar uma vida bardosa?

Diferentemente de “dorminhoco(a)” que não se usa no diminutivo (dorminhoquinho(a)), existe o “bardosinho e a bardosinha” para indivíduos (pessoas ou animais) de pequeno porte ou muito dengosos. Ex. Um tchô pode identificar o mais preguiçoso de uma ninhada como o bardozinho – “Ó tá vendo que aquele bardozinho alí?”. Ainda, o antônimo (oposto) de bardoso é “atentado”. Ex. “Home do céu, aquele piá é atentado… dzulivre…”

Bardosos tem as seguintes características existenciais:

– Auto-estima elevada, que pode ser confundida com falta de vergonha;
– Surdez seletiva que permite ouvir apenas o que se quer e bloquear chamados;
– Preguiça ou desinteresse de fazer alguma coisa que foi ordenada;
– Jeito manhoso e dengoso (alguns casos), podendo até ser chamado de “jaguarinha” (essa é outra palavras difícil de explicar)

Bardoso não existe nos dicionários mais abrangentes da língua portuguesa, se acharam me avisem! Etimologicamente falando, o que parece, no entanto, é que antes ser definitavamente incorporado ao idioma de Fraiburgo, ele já era usado como adjetivo para os cavalos (baldoso), mas como em Fraiburgo tudo que tem “L” vira “R” temos também  (culpa = curpa, malvado = marvado, folgado = forgado) e assim por diante.

De sua origem, até onde sei, existem duas frentes.

Primeira,
Eu lembro que meus primos diziam para não deixar o cavalo (petiço) comer o mato enquanto ele estivesse nos esperando, se não ele iria ficar bardoso (mal acostumado). Bardoso é alguém com barda, “não de barda para não ficar bardoso”. 

Segunda,
O termo é usado para identificar qual cavalo trabalha menos e faz mais pose quando precisa puxar a carroça. Com o tempo o cavalo bardoso percebe que se ele parar de fazer força o outro cavalo fará o esforço compensatório para dar conta do trabalho, ao passo que ele só faz pose e caminha normalmente. O tchô que os coordena, por sua vez, precisa ficar de olho para o rendimento da carroça. Isso serve também para os gestores de empresas que precisam gerenciar suas empresas por indicadores ara detectar o bardosismo na empresa, o que em alguns casos pode ser contagioso.  Em resumo, “bardoso é um sujeito que não se sujeita”.

Seguem alguns exemplos contextualizados:

Tentando tirar alguém da cama sem sucesso:

– “Mazé um bardoso mesmo”. Em resposta, o bardoso(a) apenas vira pro lado e continua capotado.

Negociado um grupo de trabalho na universidade.

– Vocês vão pegar o tchô tal (notoriamente bardoso) para o grupo de vocês.
Resposta
– Mas pare home!!! esse tchô é muito bardoso – Largue mão!!!

Mais exemplos? só no Frai mesmo…

Finalizando, ainda existe também o verbo “bardozear”. Ex: “Estávamos só bardozeando”
e o advérbio “bardozamente”. Ex: Eles caminham bardosamente ao redor do lago”.

 

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Reminiscências dos Natais Fraiburguenses

Revirando o acervo da família, olha só o que surgiu…

Clique para aumentar

Deu uma saudades profunda dessa época que a gente ia com os pais (em Fraiburguês “copai e camãe”) ver os barcos iluminados de natal no lago das Araucárias.

Essa era a feliz vida de piá nas redondesas do interior de Santa Catarina entre as décadas de 80 e 90… Hoje muita coisa mudou na cidade mas acredito que o jeito do pessoal lá no Frai continua o mesmo no final de todos os anos…. 

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