Nos últimos dias estive pesquisando sobre alternativas viáveis de projetos de sustentabilidade energética e educação ambiental para Fraiburgo. O primeiro projeto já escrito aqui sobre a geração de energia elétrica a partir da água do lago das Araucárias – Detalhes neste link Moinho do Lago
Como continuação também existem outras possibilidades de geração de energia renovável Lá no Frai. Neste post apontamos para a opção da instalação cataventos em diversas partes como no alto da Chaminé, Caixa d´água da antiga vinícula (hoje Big Bom), centro de eventos, e outros pontos altos.
Exemplos:
Turbinas verticais
Cataventos hibridos
Nesta outras opção há a geração de energia tanto solar como eólica e também um design agradável para pontos turísticos.
Conclusões
Independe das soluções encontradas ao futuro e também do apoio da população para esses tipos de projetos e iniciativas, é certo que Fraiburgo sempre foi o resultado de processos intensivos de pioneirismo desde a entrada na mata fechada, criação dos faxinais com a bixarada solta até os longos 12 anos de pesquisa sobre a viabilidade da maçã que resultaram na auto suficiência da produção do fruto no país.
Se tiverem mais sugestões, não deixem de escrever!
Ontem, abri o celular e havia pelo menos uns 90 mensagens com vídeos do incêndio do Hotel BIZ (anexo ao hotel Renar). O celular estava quase travando! Obrigado pelas marcações e envios!
Bom, como falamos no Frai, quando algo é perigoso ou tenso, dizemos – Bah tchô foi bixo feio o negócio! No caso do hotel foi mesmo, mas como já comentei neste artigo – A difícil arte de promover Fraiburgo – não vou colocar nada daquelas imagens. Com isso resolvi fazer o inverso e regatei uma das capturas mais bonitas que já vi do Hotel.
Esta linda captura foi em novembro de 2014 e tirada pelo Fabiano Godoy Fabiciack. Um verdadeiro presente, aos olhos, ao espirito e ao orgulho de ser do Frai! Não tá morto quem peleia!
Um abracito a todos vocês jaguarinhus, o Frai vai recolher todos os butiá que se jogaram dos bolsos ontem!
Hotel Renar com arcoíris ao fundo. Por- Fabiano Godoy Fabiciack
Boa noite, depois de toda polêmica. Fiquei muito feliz em descobrir finalmente o autor das fotos da geada no Lago das Araucárias. Uma curiosidade pessoal minha de anos. Seu nome é Marcos Alves Scofield. Fiz todo o possível para ter certeza do material e evitar mais bolor. As provas foram bastante convincentes, tanto do aspecto técnico como das argumentações e até o conhecimento que tenho das câmeras Sony.
Se alguém tiver mais alguma dúvida ou qualquer ou coisa relacionada aos fatos, eu largo a toalha, não curti de ser juiz nessa situação toda, não tive intenção nenhuma de denegrir nenhuma imagem, mas sim atrelar o crédito corretamente à pessoa certa e que se manteve em silêncio todos esses anos. Foi com a ajuda da galerinha do seguidora do blog que isso se tornou possível. Importante salientar que é o fato de que são tantas pessoas que tiram fotos no lago que às vezes os resultados podem ser parecidos, enganos acontecem, uma boa gestão das fotos e pelo menos 2 backups são sempre uma boa recomendação.
Aprendi com este episódio semi jurídico que na área de direito “não existe vácuo”. Isso vai ao encontro do que já senti muito quando vim morar para Florianópolis, lugar onde as pessoas pensam mais nos seus direitos do que seus deveres. Sempre senti que no Frai as pessoas comuns tendem a se preocupar mais com suas obrigações do que seus direitos. Talvez esteja errado, mas é o sentimento que prevalece desde de sempre em minha vida.
Sinceramente, acho que as autoridades de Fraiburgo deveriam dar um prêmio por essas obras, sem elas este blog não teria existido, eu não teria feitos vários amigos no exterior e o Frai não teria tido o impacto que teve no mundo cibernético nos últimos anos. Temos que apostar mais em nossas obras que compõe o patrimonial intangível de nossa região.
Esse é um dos artigos mais tristes que escrevo neste projeto sobre Fraiburgo e sua cultura desde o seu início. Já explico o porquê e peço sua ajuda.
Estes dias fui informado de que a foto abaixo do Lago das Araucárias estava concorrendo a mais um prêmio de fotografia. Até aí muito legal, a foto é belíssima, tudo deu certo, o ângulo, a luz e tudo mais que uma foto de alto padrão necessita. E aí o que aconteceu Tchô? O que me deixou brabo é que pela 3ª vez estão tentando se apropriar da autoria desta foto que até hoje é desconhecida e faz tempo que venho buscando o autor.
Lago das Araucárias, inverno de 2004. Autor desconhecido, possíveis autores, enviar originais na resolução original sem as edições para o blog.
A história da jaguarinha
Primeira aparição
A primeira vez que ví esta foto, foi no inverno de 2004 quando ainda existiam as correntes de email, época ainda que as redes sociais estavam engatinhando. Quando negaciei a sequência de fotos, fiquei tão maravilhado que comecei a guardar tudo que via de bonito em Fraiburgo, principalmente para matar a saudades, muita gente saí do Frai e sabe que o Frai não saí deles. Esse foi o meu caso.
Na época essa e outras fotos foram a única forma de mostrar Fraiburgo para meus conhecidos, principalmente fora do Brasil, que não acreditavam que nosso país era caipora de frio. Até conhecerem esta foto o país era só sol, praia e calor, não que isso seja ruim, mas era incompleto.
A imagem abaixo é um print de um e-mail com as imagens originais de 2008 anexadas (texto ofuscado em azul).
Entrada nas redes sociais
As fotos saíram do e-mail e trafegavam livremente pelo Orkut, mas todas as vezes, sem a informação da autoria para que se pudesse dar os créditos. Na época que estava morando na Holanda, comecei a reunir fotos de Fraiburgo no perfil do Orkut. Concomitantemente comecei também a escrever a wikipedia do Frai em inglês, holandês e alemão. Nossa como o tempo passa.
De volta ao Brasil, comecei a transferir as fotos do Orkut para o Facebook, na minha conta pessoal, criando o álbum abaixo que hoje está privado.
Aprendi a fazer algumas melhorias nas fotos como, contraste, brilho e etc. Bem básico, carculem que nessa época não existam todos os filtros do instagram e etc. Deu uma trabalhera, mas valeu a pena porque queria deixar o Frai tão bonito quanto os outros países deixam (principalmente os ricos) nos fazendo até pensar que só o que é de fora é bonito. Depois dos ajustes publiquei a jaguarinha e essa foi a versão que todos conhecem hoje e que tem sido copiada infinitamente, mas infelizmente, ainda sem o verdadeiro autor da obra.
Com o crescimento de acessos no Facebook pessoal, resolvi criar de fato este blog que vocês estão lendo, este foi o primeiro post – http://lanofrai.com.br/blog/2011/08/
Se não acreditam, podem fazer um teste, indo Google imagens e na busca reversa, onde é possível subir esta imagem e localizar em toda a rede uma semelhante. Todas elas serão apontadas para a foto mais original e com maior resolução, no caso vem aqui para o blog.
Como resolver o bolor?
Bom pessoal, é relativamente fácil. Avisem seus amigos, sobre estas informações! Denunciem a autoria indevida em publicações aleatórias da internet, isso pode até causar problemas para elas por ser um crime na legislação do Brasilzito.
Se alguém souber da origem destas fotos e têm como provar com os documentos originais na resolução original em que foram tiradas, me avisem. Lembrando que as fotos terão que ser iguais ou com maior resolução do que as que tenho aqui guardado, do contrário peço que denunciem a utilização indevida da autoria desta imagem.
O que é achado, pode ser roubado sim, isso é uma coisa braba que temos que começar a ensinar nossas crianças de alguma forma.
O dia que descobrir quem foi de fato o tchô ou tchoa por trás da câmera, vou publicar aqui com certeza! É um mistério pra mim também, porque ela é simplesmente fantástica assim como o Frai topinho! Bola pra frente para que não caiam mais butiá dos borso!
Nossa, como o tempo passa, a última postagem no blog foi lá em Dezembro. De lá pra cá o trabalho tem sido muito puxado na minha vida profissional e ficou realmente difícil tocar as coisas do Frai com a atenção necessária.
Felizmente hoje deu para dar uma pernada na cidade constatar que independente do que aconteça no país, desde sua fundação, Fraiburgo sempre cresce, como pode né tchô?
Abaixo estão algumas fotos dessa nossa terra alta, americana latina cheia de contrastes e principalmente uma terra de grandes horizontes. Na foto abaixo, temos uma a serra geral vista de Fraiburgo e lugar onde nascem os rios Uruguai, Itajaiaçu e Iguaçu.
Fraiburgo – Terra de Horizontes
Lá no Frai é assim
Nosso lago continua top!
Vai um mate da cultura indígena americana latina aí?
Erva Mate Lá no Frai!
Um forte abraço tchozinhos(as)! Adoro vocês muito até e Fraiburgo tamém até!
É um orgulho saber que a região de Fraiburgo é linda e cheia de surpresas em vários aspectos. Segue mais uma pérola tchozina, a conhecida ou desconhecida cachoeira dos Rocha, mais uma das coisas que precisamos conhecer para poder preservar.
Aviso, tchozino, quando forem para Europa admirar aquelas construções com mais de mil anos, lembrem que nessa foto tem algo com mais de centenas de milhares de anos ou até milhares. Então vamos dar uma alinhada nos valores da coisas vamos?
Tentaram fazer algo parecido ao estilo europeu e tal, mas juro que lá na Europa você não encontra algo massa assim Emoticon smile. A constituiçã arquitetural, histórica, genética, linguística do Frai é algo que ainda precisa ser muito melhor estudado porque não se encaixa e nada então tem que se fazer uma caixa só para ela, na continuação das próximas gerações teremos mais gente pensando sobre isso e criando mais materiais.