Arquivo da tag: tchozinho

Tradição Junina

As festas juninas no Frai são memoráveis, pois é o grande momento do ano onde todos os tchozinhos e tchozinhas vão celebrar a vida vestidos de tchozinhos e tchozinhas. Nesse sentido, a grande maioria das pessoas com quem converso lembram das tradicionalíssimas festas do colégio Gonçalves Dias com aquelas pescarias, prisões, espetinho, quentão, corrida de uns cavalinho num trubisco lá que não lembro o nome, fogos de artificio, friozão e etc. Agora, por incrível que pareça, não tenho fotos de tal festa. No entanto, aqui está um registro histórico marcante da festa junina do jardim “Pingo de Gente”, bem na época em que a minha galera ainda era galerinha! Saudades desse tempo. Reparem no equilíbrio das cores dos desenhos e com as roupas, na serragem no chão, nos olhares faceiros, na complexidade dos vestidos, na pose com mãozinhas na cintura da Carol (terceira da esquerda para direita). Não de deixar deixar de reparar como que a piazadinha se organizou na frente das prendinhas, que povinho organizado né tchô? O meu pai, lá na antiga “ArteCouro”, faturava alto na venda das botas da galera, só tenho dúvida se foi ele que fez aquela bota vermelha com ponta de metal altamente chique :). 

Kelly Benetti Tonani Tosta, Patrícia Schneiker Lemos, Caroline Pirolli, Valesca Gomes, Burda Juliano, Cassia Dias, Nadielli Vinicio Stanguerlin Moraes, Rafael J. Deitos, Camila Biscaro Borges, Juliano Schneiker and Renata Costa. – Prof Nádia com o Estefan.

Entendendo o logo Lá no Frai

1- Podem existir milhões de letras no mundo digital e analógico, mas este é o único “i” da história vestido de tchô, porque esse é Fraiburguense e tem seu próprio estilo. Os tchôs em geral são como todo mundo: comem, dormem, conversam, choram, sente falta, alegria, medo, orgulho e etc, porém eles também saracotieam, se espenieiam, ficam reinando, são infruídos, não se acadelam, se pinxam na água, atoram a fila, ficam atorados de fome, pregam a mão no ovido, se esgualepam, inticam os otros, acarcam os botões das coisas e assim por diante, a lista é longa…Uma observação importante, o elemento do tipo tchô ou tchoa não caracteriza uma raça específica. Exemplo, alguém desconhecido bate na porta da casa e a mulher atende, depois o filho pergunta…- mãe quem era aquele tchô que veio antes aqui em casa?

2 –  O Lá no Frai é um repositório de conhecimento (inter-disciplinar, multi-mídia, multi-cultural, multi-temporal e colaborativo) que trabalha fundamentalmente com a articulação e desenvolvimento do patrimônio imaterial Fraiburguense (cultura) que por sua vez, consideramos a maior fonte de riqueza de qualquer nação. Assim, porque a cultura está posicionada acima do instinto e da razão, um coração branco e puro foi implantando no tchozinho “i”, pois Fraiburgo foi criado por corações de tchôs, tchoas e tchozinhos ao longo dos tempos em meio a eterna luta inconsciente entre o sonho, realidade e o medo.

3 – O elemento do tipo tchô é mais valioso e representativo do que a maçã, pois ele já estava lá antes dela e lá continuará depois dela como em todas a história dos ciclos econômicos de exploração. Nesse sentido, o tchô só deixará de existir como esteriótipo se for convencido de que sua cultura não tem valor e então tomará coca-cola de canudinho, comerá pinhão enlatado e cantará músicas de outros idiomas sem saber o que elas dizem…

4 – O chapeuzinho significa a simplicidade e por esse motivo ele é feito com uma “{” virada. Ser simples nos permite enxergar as coisas com mais clareza e nos tornamos mais felizes com o que temos num mundo que caminha para a complexidade e a info-toxicação digital. Não há motivos de não sermos deste jeito em Fraiburgo…A posição meio torta do chapeu não só reflete um jeito desacorçoado (fraiburguense nunca desanima, desacorçoa) mas também um jeito curioso, engraçado e inocente de existir olhando para os lados…

5 – O globo se refere ao início de Fraiburgo e ao pensamento global dos habitantes pois esta é uma cidade filha da globalização. O simbolo também serve como homenagem aos vários Fraiburguenses que ultrapassaram barreiras financeiras, sociais, linguísticas e etc para serem reconhecidos por seu trabalho e produtos em várias partes do mundo…Parabéns piazada, e que venham cada vez mais…