Arquivos da categoria: Sobre a Cidade

Final de ano, hora de começar a fazer o alinhamento do planejamento estratégico da cidade. A dica do Lá no Frai é que obras de arte sejam instaladas dentro dos vagões do metrô até 2027, permitindo assim que os passageiros possam refletir sobre o belo durante o seu translado. Segundo o tchô Johann Wolfgang von Goethe “Só a arte permite a realização de tudo que na realidade a vida recusa ao homem”.  Nois vamo chegá lá tchozedinhos! 

Fraiburgo 2027

A riqueza que está nos detalhes / The wealth of details

Percepção é o reconhecimento da existência tchô. Em outas palavras, aquilo que não é percebido simplesmente não existe. Nesse sentido, quantas são as formas de olhar para o mesmo objeto? Quantos são os sentimentos atrelados a eles?

Perception is the recognition of that exists. In other words, what is not perceived still does not exist. In this way, how many ways do we have to look at something? What are the feelings attached to it? How many things do exist, but we don’t know even if they are present in our lives?

Quantas são as coisas que parecem não existir, mas que que estão presentes em nossas vidas? Resposta, aí depende tchô, mas no geral o infinito é o que melhor responde a essa questão. É importante que os tchozinhos(as) consigam estudar, viajar, viver experiências diferentes (boas ou ruins) para aumentar seu dicionário cognitivo e se tornarem pessoas mais sensíveis ao contexto em que estão inseridas. Aí será então possível entender o porquê a riqueza está nos detalhes…

Praça Maria Frey – Maria Frey Square by Joni Hoppen dos Santos

The answer is the infinity, what I hope with this text is to let “Tchozinhos(as)” aware of how much important it is to be able to bet on new experiences in life (like travelling) to be able to enlarge and enhance their cognitive capabilities and become individuals with higher sensibility towards the context in which they live in…that is the capacity the detect the wealth of details, where the true richness lies on.

Castelinho em foco

Segundo a artista:

O processo se dá a partir do revestimento da chapa – que pode ser de ferro, cobre, alumínio, zinco ou latão – com um verniz de proteção, seguido da incisão do desenho que se deseja obter, com estilete ou outra ferramenta de ponta metálica, ou através de impressão fotográfica. Dessa forma, o desenho aparece onde o verniz foi retirado, sem arranhar o metal, permitindo a ação do ácido, que forma os sulcos em que a tinta será colocada. O tempo do mergulho no ácido pode definir tonalidades diferentes e o processo pode ser repetido inúmeras vezes.

Nesse trabalho utilizei uma placa de cobre, ponta de compasso e prego, além das imersões em ácido para criar as tonalidades de cinza e a poética foi uma pesquisa fotográfica a partir de imagens do castelinho, escolhi ângulos diferenciados e partes desagregadas que também são interessantes. Pesquisamos artistas que utilizaram essa técnica como Francisco de Goya e Rembrandt. 

Luana Caregnato Reinhold (1)