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A grande frustração de Tchozinho Quenorris! A descoberta do que não existe

Certo dia em Fraiburgo escuita-se a conversa na família Quenorris.

– Viu, o Paiê!

Tchô Quenorris retruca rapidamente

– Digue piá.

– Mitologia e metodologia são a mesma coisa

– Eita tchozinho daonde que puxo essa agora piá do céu? Uma coisa é uma coisa a outra coisa eu nem carculo o que seje.

O que eu sei é que mitologia é o estudo de mitos e coisas que não existem. 

– Ich paiê não entendi nada, me digue denovo, por favor.

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A riqueza que está nos detalhes / The wealth of details

Percepção é o reconhecimento da existência tchô. Em outas palavras, aquilo que não é percebido simplesmente não existe. Nesse sentido, quantas são as formas de olhar para o mesmo objeto? Quantos são os sentimentos atrelados a eles?

Perception is the recognition of that exists. In other words, what is not perceived still does not exist. In this way, how many ways do we have to look at something? What are the feelings attached to it? How many things do exist, but we don’t know even if they are present in our lives?

Quantas são as coisas que parecem não existir, mas que que estão presentes em nossas vidas? Resposta, aí depende tchô, mas no geral o infinito é o que melhor responde a essa questão. É importante que os tchozinhos(as) consigam estudar, viajar, viver experiências diferentes (boas ou ruins) para aumentar seu dicionário cognitivo e se tornarem pessoas mais sensíveis ao contexto em que estão inseridas. Aí será então possível entender o porquê a riqueza está nos detalhes…

Praça Maria Frey – Maria Frey Square by Joni Hoppen dos Santos

The answer is the infinity, what I hope with this text is to let “Tchozinhos(as)” aware of how much important it is to be able to bet on new experiences in life (like travelling) to be able to enlarge and enhance their cognitive capabilities and become individuals with higher sensibility towards the context in which they live in…that is the capacity the detect the wealth of details, where the true richness lies on.

Tchô 5 anos sem TV

Tchozinhos(as) essa semana publiquei esse pequeno texto pessoal sobre a vida sem televisão misturando um pouco das experiências de vida tchozina na Inglaterra entre os anos de 2006 e 2007. E ai você pergunta, o que isso tem haver com Fraiburgo para estar aqui no blog? A resposta é simples, sem a exposição à cultura britânica e a ajuda de várias pessoas por lá, é possível que este trabalho nunca existisse, pois ele é um das formas de retribuição aos conhecimentos que me foram concedidos por eles. Até quando vai essa dívida moral eu não sei (promessas e gratidão não podem ser contabilizados), mas a vida dirá. Enquanto isso vamos tocando ficha tchô! Tem muita coisa guardada ainda pra contextualizar e compartilhar, só falta tempo mesmo.

Esta semana completo 5 anos sem TV brasileira na minha vida. O que era um desafio se tornou uma opção de vida. Nas primeiras tentativas, lembro bem que me sentia perdido e excluído por não estar por dentro das coisas, tanto que falhei nas primeiras vezes. Hoje me pergunto, o que é dentro e que é fora? Sou obrigado a saber isso antes de tudo para então saber onde estou, antes eu não tinha essa noção. Quando morava em Londres, conversei com um veterano de guerra sobre fama e ele me perguntou: Continue lendo